quinta-feira, outubro 18, 2018

Desigualdade

Lamento muito mas isto não é igualdade. Um transexual (no caso alguém que nasceu homem e se tornou mulher) competir, desportivamente, ao lado de mulheres não é admissível. Porque, por mais que nos queiram fazer crer, homens e mulheres são biológica e fisiologicamente diferentes: os homens correm mais; têm mais força; têm mais velocidade; têm mais resistência.
E é, precisamente por isso, que homens e mulheres não competem lado a lado no atletismo, no futebol, na natação ou na ginástica, porque se assim fosse, as mulheres estariam sempre em desvantagem. Essa condição desigual (competirem em categorias diferentes) permite uma igualdade de facto: o ouro de Rosa Mota (com 2:25:39) vale tanto como o de Carlos Lopes (com 2:09.21), porque não competiram conjuntamente (basta ver os medalhados das provas de maratona feminina e masculina para perceber que, comparando tempos, se homens e mulheres competissem na mesma prova, não haveria nenhuma mulher medalha de ouro!)
Seguindo o bom senso que levou a que fossem criadas categorias femininas e masculinas no desporto, obviamente um transsexual que era homem e passou a ser mulher, desportivamente não pode competir com mulheres nascidas mulheres, porque isso é criar uma vantagem de partida, o que é inaceitável.
Dizer isto não é discriminação contra transsexuais. Não é transfobia nem outra qualquer fobia. Permitir que isto aconteça é que é, de facto, discriminação contra as mulheres! Uma violência contra mulheres. Mas sobre isto, às modernas feministas não ouço uma palavra!

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