quinta-feira, maio 20, 2010

Também disponível em Portunhol: "Ya no vai haber TGV. Caput. Finito."



No âmbito das medidas de austeridade que está a tomar, Espanha suspendeu - pelo menos por um ano - todos os projectos de alta velocidade do país, incluindo, claro está, os projectos Lisboa-Madrid e Porto-Vigo.

Parece-me que agora é apenas uma questão de tempo para o "hermanito Sócrates" voltar atrás, dar o dito por não dito, culpar a crise e os Espanhóis, e adiar o "lado" português do TGV.

Podia ter sido diferente? Podia. Podia o PM Português ter liderado a decisão ao invés de ir a reboque das pressões alheias? Podia. Mas se o fizesse, já não seria o "nosso" Engenheiro Sócrates.

terça-feira, maio 18, 2010

Y tambien foi a dançar un tango en Argentina



Estou fascinada.

"Sócrates foi a comprar caramielos a Badajioz"




"Mira, essa conviersa de quien obrigou a quem és apenas rídicula. Rídicula. Pra no dizer outra cosa." JS

Esta "coisa" que o nosso PM fala é EXTRAORDINÁRIA!!!!!!!!!!

DANCE ME TO THE END OF... LOVE?


Eu sei que já vem "requentada", mas há pérolas imperdíveis e esta é uma delas:

"Para dançar tango são precisos dois e eu não tive parceiro durante meses." Sócrates sobre Passos Coelho.

Parece-me que pela frequência das visitas a S. Bento, o "namoro" vai de vento em poupa. Não tarda há casamento. E com a benção presidencial, ora nem mais!

domingo, maio 16, 2010

Brasil

O Presidente Lula está no Irão a negociar o "dossier nuclear". Clinton e Medvedev falam de "última oportunidade para o Irão" antes da imposição de sanções. Mais uma vez o Brasil consolida a sua posição no mundo, como negociador, intermediário e voz activa na política externa, e reafirma a sua vontade de ter um lugar permamente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Devemos estar atentos a esta nova potencia.

sexta-feira, maio 14, 2010

Bento XVI

Nos últimos anos tenho tido uma relação algo conflituosa com a Igreja. Não é falta de fé, nem de esperança. Mas é perceber que a vida quotidiana nos coloca tantas questões práticas às quais a Igreja não apresenta respostas, ou apresenta respostas desadequadas, e revoltar-me contra isso. Contra uma Igreja que, por vezes, considera a tradição mais importante que a compaixão. Uma Igreja que, muitas vezes, põe os seus dogmas a cima das pessoas, sem perceber que todos somos pecadores, confrontados com tantas dúvidas, tantos medos, tantos desafios, que é difícil mantermo-nos fiéis a um caminho único, livre de pecado. Santo não é aquele que nunca pecou. Mas aquele que, pecando, tentou ser melhor.

Esta forma crítica de olhar a Igreja, afastou-me de muitos dos seus ritos, mas não da sua essência: a mensagem de Perdão, testemunhada por Jesus e a doutrina do Amor vivida por Maria. E foi esta mensagem que encontrei em Bento XVI. Não estava à espera. Estava céptica e desconfiada de um Papa mais racional e menos emotivo, de um Papa tão diferente daquele João Paulo II que nos conquistou e nos invadia de fé e de alegria. Mas o cepticismo não resistiu à fé dos milhares de pessoas que se juntaram, em Lisboa, em Fátima e no Porto, para receber o Papa. O cepticismo não resistiu ao imenso esforço de um Papa, que já não é jovem, para agradar, para ser próximo e para reconciliar uma Igreja ferida e atacada. E desta visita a Portugal, naquele lugar que foi por João Paulo II transformado no altar do Mundo, a Igreja sai renovada e reforçada, assumindo os seus pecados, mas permanecendo solidamente ancorada na fé do seu povo.