segunda-feira, maio 25, 2009

Predict 09



Um site que nos dá as previsões para as próximas eleições europeias, prevendo não apenas os resultados globais da composição final do Parlamento Europeu, mas fazendo também uma análise das previsões por cada Estado Membro, incluindo, naturalmente, Portugal

Curiosamente as previsões dos três politólogos que se juntaram para construir este site - Simon Hix (London School of Economics), Michael Marsh (Trinity College Dublin) e Nick Vivyan (London School of Economics)- dão ao CDS resultados bem superiores àqueles que nos são apontados pelas sondagens nacionais.

(clicar na imagem para aumentar)

quinta-feira, maio 21, 2009

domingo, maio 17, 2009

quarta-feira, maio 13, 2009

O caminho da felicidade

Há uns meses atrás a JP levou ao Congresso do CDS uma moção que, entre muitas outras coisas, falava de felicidade. É uma palavra que, tradicionalmente, se utiliza pouco no discurso político, mas a JP entendeu trazê-la para o primeiro plano das preocupações dos políticos e dar-lhe todo o destaque merecido, ao lado da liberdade, da justiça, da equidade ou da segurança. Foi uma novidade, e causou espanto, até dentro da própria Juventude Popular.
Passados alguns meses, constato que esta noção fez o seu caminho e já anda pelo seu próprio pé. Na JP falar de felicidade já é normal e este conceito "casa-se", perfeitamente, com temas mais tradicionais do debate político como sejam a economia, a justiça ou o papel do Estado.
Uma vez mais a JP esteve à frente do seu tempo e trouxe um novo foco de atenção para a política. Porque para nós o principal são as pessoas e o que todas as pessoas querem, para lá da baixa dos impostos e do salário ao fim do mês, é a felicidade!

Papa Myzena



Ninguém disse que a política tinha que ser enfadonha... Por isso, há que reconhecer o sentido de oportunidade e de humor dos promotores do blog de apoio à candidatura de Paulo Rangel!

domingo, maio 10, 2009

Eu hoje acordei aqui


The Raj Palace, Jaipur, India


Num luxo próprio de marajás, no qual qualquer semelhança com a realidade será mais que pura coincidência!

sexta-feira, maio 08, 2009

Socratic dialogue

" To improve its performance, Portugal needs more flexible labour laws, less bureaucracy, a better educated workforce, more competition and a smaller state. As the IMF states in a recent report, the country’s fundamental problems are domestic, not global, in nature. But political leaders find reforms hard to push through. "

Vale a pena ler este artigo do The Economist. Põe, a meu ver, o dedo na ferida.

terça-feira, maio 05, 2009

Quotas e Cotas

Ainda a propósito dos meus comentários para a Sábado, como é natural, terei dito umas quantas coisas com sentido, outras, possivelmente, nem tanto, mas há uma que merece ser reproduzida atenta a "genialidade" (passo a imodéstia) do comentário. Quando confrontada com a triste pergunta de como me sentia no papel de "quota" (não confundir com cota) eu respondi assim:

"Imagine que existiam quotas para séniores, alguém se atreveria a perguntar ao candidato Vital Moreira se estava na lista por causa da quota?"

segunda-feira, maio 04, 2009

A minha quota

A semana que passou a Revista Sábado contactou-me a propósito das quotas para mulheres e as listas às europeias e fez-me uma pergunta que me irritou: "não acha que podem olhar para si e pensar que apenas está na lista porque é mulher?"

De facto, podem pensar isso... como, pela peça que essa mesma revista publicou, podem ficar a pensar que aí estou atendendo à minha "proximidade com o líder do CDS". Como, em última análise, cada pessoa pode pensar o que quiser sobre o porquê de uma desconhecida "Beatriz" estar na lista de candidatos às eleições europeias! Para mim isso é perfeitamente pacífico e faz parte da liberdade que cada um tem para pensar e fazer conjecturas sobre o que quiser! Se algum louco quiser dizer que eu represento o lobby LOUBOUTIN, está perfeitamente à vontade para o fazer, embora seja manifestamente falso!

Mas indo ao que importa, a lei da paridade e a minha opinião sobre a mesma: por princípio sou contra as quotas. E não o sou pelo típico feminismo que nos leva a achar que as quotas "diminuem as mulheres". Pelo contrário, o que as quotas diminuem é a política. E isto, porque fazem depender o exercício de funções de poder do género e não da qualidade, do mérito ou da vocação. Agora, quer haja mulheres competentes, capazes e com vontade de exercer funções públicas, 33,3% de todas as listas têm que ser compostas por pessoas do sexo feminino. Isto é um total absurdo que leva às maiores perversões, vejamos algumas:

1. Nenhuma mulher candidata, por mais qualidades ou provas dadas que tenha, se esquiva agora à pergunta (que me fizeram) “não tem medo que achem que está nesta lista só para preencher a quota”? Isto amesquinha a política, os partidos e, em última análise, os candidatos. E, curiosamente, ninguém pergunta se, homens ou mulheres, estão ali a preencher a quota dos seus distritos, das suas estruturas autónomas, dos favores prestados ao líder ou do cacique que representam. Se quisermos ver pessoas a representar quotas, vemo-las em todo o lado, de todas as cores e feitios! A quota das estruturas, a quotas dos mais velhos, a quota dos mais novos, a quota da renovação, a quota da tradição, a quota dos louros, a quota dos que usam gravata ou a quota dos que bebem vinho verde, em última análise todos representamos uma quota (que pode até ser unipessoal) e todos estamos numa lista por causa da nossa “quota”. A diferença está que a lei veio tornar esta realidade uma obrigação para as mulheres, que agora não se safam do rótulo “ali está ela a preencher a quota”!

2. Como as declarações do Dr. Alberto João Jardim e do Dr. Guilherme Silva muito bem realçaram, muitas das mulheres hoje incluídas nas listas apenas aí estão para fazer cumprir a lei da paridade. Esta frase é, disso mesmo, paradigmática: "Há duas candidatas que não vão assumir funções no Parlamento [Europeu], pelo que o Dr. Sérgio Marques será 6.º e, como tal, a sua eleição não estaria em causa". Se o Dr. Sérgio Marques (actual eurodeputado e candidato em 6.º lugar nas últimas Europeias) tem mérito suficiente para continuar nas listas do PSD e manter o seu lugar de eurodeputado, porque tem que ser “desprovido” para o 8.º lugar só porque há uma lei da paridade? Não é isto, então, um jogo de cadeiras e uma anedota que os partidos facilmente contornam ao escolherem candidatas que apenas dão o seu “género” às listas, não tendo a mais pequena intenção de vir a ocupar os lugares para os quais forem eleitas? Se isto não é brincar com os eleitores não sei o que lhe chamar. Mais, parece-me que esta situação pode levar o nosso legislador genéro-fascista a querer proibir que as mulheres eleitas renunciem aos seus cargos, o que seria a mais absurda violação da liberdade dos eleitos, sobretudo quando muitas daquelas mulheres ali estão porque uma lei idiota as obriga a isso, sem terem a mínima vontade ou apetência pelos cargos aos quais se candidatam!

Posto isto, já se viu que sou contra as quotas e se na lista das Europeias estou lá a representar uma quota não sei bem qual será. Pode ser a quota “legal” por ser mulher, ou pode ser a quota dos jovens, por ser JP, ou a dos advogados, dos solteiros, das pessoas de olhos verdes, dos ex alunos da Católica, dos nascidos em 1981, dos lisboetas, das mulheres que gostam de sapatos, ou qualquer conjugação de factores que me tornem “diferente” do meu vizinho do lado.

domingo, maio 03, 2009

Eu hoje acordei aqui


Aquapura Douro Valley, Vale Abraão, Lamego, Portugal


Ir para fora é arriscado, por causa dos virus... por isso nada melhor que aproveitar o que de melhor temos por cá!