quinta-feira, dezembro 24, 2009

CHRISTMAS IS ALL ARROUND!!!



FELIZ NATAL! MERRY CHRISTMAS! JOYEUX NOËL! FROHE WEIHNACHTEN! FELIZ NAVIDAD! BON NADAL! BUON NATALE! GELUKKIG KERSTFEEST!

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Momento Loura




Desligo, por precaução, a água e o gás em Villa Beatrice II. Desligo também a luz, para completar o esquema preventivo. Esqueço-me, porém que o frigorífico precisa de electricidade!

Oh God, I'm so bloody Blonde sometimes!

quarta-feira, dezembro 16, 2009

O importante é o Magalhães!

A Comissão Europeia diz que houve violação das regras de concorrência? Foram desrespeitadas as normas da contratação pública? Foram usados dinheiros indevidos para financiar os Magalhães? Foi criada uma "Fundação-Fantasma" para servir de intermediária de pagamentos? Pois, isso até pode ser tudo verdade... mas a ver pelas declarações da CONFAP, os pais não querem saber. Querem é Magalhães para as criancinhas! Concurso-Público??? Naaaa! Isso é um "entrave". Um verdadeiro atraso de vida... e os menino precisam do Magalhães para o Natal!

"A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) teme que a abertura do concurso internacional para os portáteis dos alunos do 1.º ano possa ser um entrave à sua aquisição. Se houver impugnação do concurso as crianças poderão nunca receber o computador, avalia Albino Almeida. “Se se atrasar, é mais um ano perdido”, diz”. In Publico

E viva o país do Palhaço!!!!!

segunda-feira, dezembro 14, 2009

O Palhaço, por Mário Crespo

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.

O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.

Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.

O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.

E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.

Ou nós, ou o palhaço.

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Domingo, o dia do Senhor

Isto não aconteceu num país fundamentalista. Isto não aconteceu num país radical. Isto aconteceu na Alemanha, em pleno século XXI, por decisão do Tribunal Constitucional. Lá se vai a liberdade de quem quer um dia de descanso e de retiro espiritual e a liberdade de quem não faz questão de tal prerrogativa. Agora, todos são "obrigados" ao descanso e ao retiro espiritual ao Domingo, por ordem do Tribunal Constitucional e a pedido das igrejas Católica e Evangélica.

Viva a Liberdade. Viva a Democracia!

terça-feira, dezembro 01, 2009

A tirania do politicamente correcto

Esta mania do politicamente correcto põe-me com os nervos em franja, sobretudo quando se misturam conceitos, se faz uma caldeirada de direitos (ditos) fundamentais e se conclui que um comportamento discrimina certos grupos. Isto tudo a propósito de uma campanha promocional do Sporting que, alegadamente, discriminaria casais homossexuais. Ora bem, o que está em causa é o facto de o Sporting ter criado uma promoção para os sócios e respectivas mulheres na aquisição de dois lugares anuais (Gamebox Duo). Dizem os dirigentes do clube que essa campanha tinha como objectivo atrair mais mulheres ao estádio, mas isso, para o efeito, pouco interessa. Acontece que um cidadão sentiu-se lesado nos seus direitos, na medida em que esta campanha promocional não se poderia estender a casais com dois elementos do mesmo sexo, e fez queixa à ASAE (o pau para toda a obra dos tempos modernos). Vai daí à teoria da discriminação dos homossexuais e à suposta homofobia do Sporting foi um passo.

Porém, descendo à terra, o que está aqui em causa é uma questão de pura estratégia comercial de empresa. Nada mais do que isso. O Sporting não impede que os homossexuais assistam aos seus jogos e ser heterossexual não é condição para se ser sócio do Sporting! O Sporting limitou-se a criar uma campanha promocional que beneficia, exclusivamente, um target específico, no caso os sócios e as suas mulheres.
E para se ver bem o ridículo desta discussão, imaginemos que o Sporting tinha (não sei se é o caso) promoções para menores de 30 anos ou para seniores, bilhetes mais baratos para mulheres ou packs para pais e filhos. Alguém se lembraria de dizer que tais campanhas eram discriminatórias para as pessoas mais velhas ou mais novas, para os homens ou para os homens sem filhos? Claro que não! E isto porque promoções com estes contornos são comuns e enquadram-se em estratégias de empresa que nada mais pretendem do que "fidelizar" determinados grupos. Não discriminam ninguém, ou, pelo contrário, discriminam positivamente alguns grupos. Porém, como em matéria de "homossexuais" parecemos todos umas florzinhas de estufa, com hiper sensibilidade ao toque, eis que uma campanha normal passa a ser tida por homofóbica!

Mas ainda há mais. Mesmo que eu fizesse um esforço por tentar ver esta campanha como discriminatória, não seriam apenas os homossexuais as "vítimas" da perfídia. Seriam, desde logo, os homens solteiros que não poderiam aceder a ela e também os poligâmicos, na medida em que a Gamebox se fica pelo Duo!



__________________________
Nota: Eu considero que aquele "pack familiar" da Disney me discrimina... Posso fazer queixa????? Ou será melhor ter filhos?????

quarta-feira, novembro 25, 2009

30 anos depois



Margaret Thatcher volta ao 10 Downing Street para se tornar a primeira chefe de governo homenageada, em vida, com o seu retrato exposto nos State Rooms, ao lado de Lloyd George e Winston Churchill. Só isto mostra bem a importância da Iron Lady na política inglesa do final do século XX.

terça-feira, novembro 24, 2009

Foi há 18 anos...

Passam hoje, precisamente, 18 anos que morreu um dos maiores artistas (porque era isso mesmo que ele era, um artista completo, um performer extraordinário e um músico talentosíssimo) do século XX: Freddy Mercury.

Em jeito de homenagem aqui fica um video que mostra muito desse talento de palco que ele foi, com todos os exageros, controvérsias e genialidade. RIP

segunda-feira, novembro 23, 2009

Eu hoje acordei aqui


Disneyland Resort Paris

Once upon a time is suddenly right here and now ...
Right before our eyes
This happy ending's just beginning and much to my surprise (my surprise!)

It's just like we dreamed it
As far as I can see
It's just like we dreamed it
As good as good can be
And I know it's so much better
'Cause we dreamed it up together
Just like we dreamed it, to life! Magically...
(It's just like we, it's just like we, it's just like we dreamed it...)

quarta-feira, novembro 18, 2009

Vénias



Nos Estados Unidos, o tema quente do momento não é crise, a saída da crise, o preço do dólar ou a Cimeira de Copenhaga. O issue que entretém comentadores, políticos, analistas e opinion makers é a vénia do Presidente Obama ao Imperador do Japão. Debate-se se o devia ter feito ou se foi uma submissão inqualificável dos Estados Unidos perante uma potência estrangeira. Independentemente de tão importante debate para a política externa norte america, uma coisa é certa e óbvia: se era para fazer uma vénia, que o fizesse correctamente. Parecer que está à procura de uma lente de contacto enquanto aperta a mão ao Imperador é que não está com nada!

segunda-feira, outubro 26, 2009

Deputados prioritários?



A menos que se considere que ser deputado é uma "doença crónica", não vejo motivo para a inclusão destes no grupo A de prioridade na vacinação contra o vírus da Gripe A (H1N1).

Por um lado, e com todo o respeito que me merece o cargo, não me parece que os senhores deputados exerçam funções essenciais num contexto de pandemia (justificação para se vacinarem os profissionais de saúde e de segurança). Por outro, também não me parece que os senhores deputados sejam um grupo particularmente perigoso para o contágio das populações (justificação utilizada para a vacinação de crianças em idade escolar). Por fim, pelo que sei, o desempenho do cargo não os torna especialmente vulneráveis ao vírus H1N1 (justificação para a vacinação de doentes crónicos e grávidas, entre outros grupos de risco).

Assim, não havendo qualquer razão que justifique a inclusão dos deputados no primeiro grupo de inoculação (como a inclusão dos membros do Governo, com excepção da tutela do Ministério da Saúde), a medida é, por si mesmo, idiota e cria, efectivamente, uma situação de privilégio.

Bem estiveram aqueles que recusaram a vacinação por considerarem que há situações bem mais "prioritárias". E é um orgulho que entre os que primeiro se manifestaram contra este "privilégio indevido" estejam deputados do CDS, como o Nuno Magalhães e o Micha!

domingo, outubro 25, 2009

Melt with you



«Moving forward using all my breath
Making love to you was never second best
I saw the world thrashing all around your face
Never really knowing it was always mesh and lace

I’ll stop the world and melt with you
You’ve seen the difference and it’s getting better all the time
There’s nothing you and I won’t do
I’ll stop the world and melt with you

Dream of better lives the kind which never hate
Dropped in the state of imaginary grace
I made a pilgrimage to save this humans race
Yes I did
What I’m comprehending a race that long gone bye

I’ll stop the world and melt with you
You’ve seen the difference and it’s getting better all the time
There’s nothing you and I won’t do
I’ll stop the world and melt with you

The future’s open wide
I’ll stop the world and melt with you
You’ve seen the difference and it’s getting better all the time
There’s nothing you and I won’t do

I’ll stop the world and melt with you, yeah
I’ll stop the world and melt with you
I’ll stop the world and melt with you, yeah, yeah
»

Eu hoje acordei aqui


Pousada do Porto, Palácio do Freixo, Portugal

Depois de uma longa pausa, eis que o SLIH retoma os seus Domingos de passeio, com um "Eu hoje acordei aqui" especial: Pousada do Porto, no Palácio do Freixo. Mais uma pousada histórica, recém inaugurada, nas margens do Douro e com a qualidade pela qual são reconhecidas as Pousadas de Portugal. Irá, certamente, merecer uma visita em breve!

sábado, outubro 24, 2009

A perfeição



Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito.


Fernando Pessoa

quarta-feira, outubro 21, 2009

De Maomé a Saramago




Ontem, ao que parece, Portugal parou porque Saramago "dissertou" sobre a Bíblia.

Pois bem, primeiro, convém explicar que Saramago nada disse que me choque. O senhor tem o direito a ter a sua opinião e os seus métodos para promover a sua obra são mais do que conhecidos! Até aqui, nada de novo, portanto.

O que me choca, verdadeiramente, neste triste episódio é o facto da esquerda "moderninha" achar muito bem que Saramago fale contra a Bíblia e contra a ICAR (para usar a sigla muito em voga em certos meios de esquerda), porque é o seu inalienável direito à opinião, mas depois se ponha ao lado daqueles que consideram quase criminosos uns cartons que parodiavam com o Islão e o seu profeta Maomé. Ou bem que o respeito pelas religiões, todas elas, prevalece contra a liberdade de opinião ou bem que todos somos livres de dizer, escrever ou desenhar o que for, sem estarmos vinculados a qualquer respeito pelas religiões. Seja a fé católica, o islão, o judaísmo ou a cientologia o "alvo" da "opinião"!

O que não pode continuar a vencer neste nosso mundo de acobardados é um politicamente correcto que nos obriga a achar que um cartoon de Maomé com uma bomba é inadmissível e um outro que põe o Papa com um preservativo no nariz é um testemunho de liberdade de expressão! Haja coerência, primeiro, depois, liberdade de expressão, para todos!

quarta-feira, outubro 14, 2009

Conversas em São Bento

Os portugueses, quando votaram no dia 27 de Setembro, decidiram dar mais voz ao CDS no Parlamento, reforçando, assim, o seu importante papel na oposição ao PS. Não votaram (ainda) no CDS para este ser Governo, nem para ser muleta do Eng. Sócrates.

Por isso mesmo, diz Portas e muitíssimo bem, que não aceita coligações ou acordos com o Partido Socialista.

Daqui para a frente será, pois, governação à vista, proposta a proposta, medida a medida. Vêm bons tempos por aí!

Erasmus da Política é muito bom!!!!!!!



Esteve muiiito bem o nosso eurodeputado!!!!!!

sexta-feira, outubro 02, 2009

Perfeito o meu coração

Faz precisamente agora uma semana estávamos a encerrar uma FABULOSA campanha, que conduziu a um resultado HISTÓRICO do CDS, ao som dos Amália Hoje. Para quem lá não esteve e não viveu essa noite inesquecível, aqui fica a Gaivota!


Sendo agora "emigrante" esta música ganha, de facto, novo sabor e chega a arrepiar.... (e ainda só passou uma semana.... ao fim de um mês já estou a ouvir Tony Carreira!)

Na terra das Nano-Mini-Micro Couves



Já em Bruxelas, a adaptar-me às novas realidades e em busca da Villa Beatrice II. Por agora está a ser tudo muito giro... mas para não entupir o meu SLIH de "Bruxelês", podem passar a acompanhar, também, as aventuras de Beatriz em terra belgas aqui: SLIH in Brussels.

domingo, setembro 27, 2009

HÁ CADA VEZ MAIS PESSOAS A PENSAR COMO NÓS




O verdadeiro voto útil. O voto nas melhores ideias. O voto nas melhores políticas. O voto em quem mais trabalhou. O voto em quem mais pode fazer por Portugal. Sei bem que há cada vez mais pessoas a pensar como nós. Mas, por hoje, não se limitem a pensar. Votem também como nós. Vamos dar força ao CDS. Juntos seremos ainda mais!

quarta-feira, setembro 09, 2009

Sobre educação

No dia em que Portugal conheceu o Relatório OCDE sobre abandono escolar, pondo em evidência os nossos maus resultados, quando todos se unem na crítica unânime às políticas educativas da dupla Sócrates/Maria de Lurdes Rodrigues, quando a oposição fala, em quase uníssono, da necessidade de repôr a autoridade os professores e revogar o Estatuto do Aluno, todos deviam perder (ou ganhar) dez minutos a ler o discurso de Obama na abertura do ano escolar. Tudo o que é importante dizer-se sobre a educação, o esforço, o mérito e o trabalho está lá. É uma lição de democracia, de liberdade e de responsabilidade. Pais, professores, políticos, mas, sobretudo, alunos deviam ler com muita atenção este discurso e perceber o que se joga, todos os dias, nas escolas: o futuro de cada um de nós (vocês) e do nosso país.

«Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.

No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos.

E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.

Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.

Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.

No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso
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Excerto do School Year Opening Speech, por Barack Obama


terça-feira, setembro 08, 2009

Quem foi que disse????

A Madeira é "a expressão de um vasto e notável progresso no País."

"A Madeira é bem o exemplo, com democracia, com autonomia, com a integração europeia de um vasto e notável progresso no País."

A Madeira é "um trabalho notável, é uma conquista extraordinária, é uma obra ímpar e isso deve ser reconhecido."

"Na Madeira, tudo é uma conquista e, por isso, é que a vivência e concepção de autonomia na Madeira não é tanto a institucional, a conceptual ou jurídica, é sempre uma concepção de luta, de combate, de tenacidade, de vitória, de dinâmica, de afirmação em crescente."

"Mas toda esta obra historicamente tem um rosto e um nome, e esse nome é o do presidente do Governo Regional da Madeira, a quem quero também prestar uma homenagem, na diferença de posições, por esta obra e este resultado."

Alberto João Jardim é "um exemplo supremo na vida democrática do que é um político combativo."


Terá sido Manuela Ferreira Leite na sua recente e polémica visita à Madeira? Terá sido algum dirigente nacional do PSD? Não! Por incrível que pareça todas estas afirmações, que elogiam amplamente a obra (mas também o carácter, a combatividade e a forma de fazer política) de Alberto João Jardim são do Presidente da Assembleia da República e distintíssimo militante e dirigente socialista Jaime Gama, quando da sua visita ao Funchal, em 2008.

Nessa altura, Alberto Martins, João Tiago Silveira e demais amigos socialistas não se manifestaram ofendidos com os elogios ao Presidente do Governo Regional. Dualidade de critérios em tempo eleitoral não vende nem convence. Temos pena!

Sou insuspeito de simpatias por [preencher, a gosto]

sou insuspeito de simpatias pela Madeira
Por José Sócrates, Primeiro Ministro de Portugal (Madeira incluída)

Pois é! O PM não discorda, apenas, de AAJ, das suas políticas e estilo. O PM não se limita a criticar o Governo Regional da Madeira. O PM não gosta da Madeira. Da terra, do arquipélago. Das suas gentes e dos seus votos (suponho). E, com a mais distinta lata, admite-o, em discurso directo.

Depois disto podemos imaginar outras frases, igualmente verdadeiras, de José Sócrates, que vivem na sua cabeça prontas para um dia (próximo) se libertarem:

Sou insuspeito de simpatias pela Manuela Moura Guedes e o seu Jornal Nacional.
Sou insuspeito de simpatias pelos professores.
Sou insuspeito de simpatias pelos jornalistas.
Sou insuspeito de simpatias pelos médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde.
Sou insuspeito de simpatias pelos profissionais de segurança.
Sou insuspeito de simpatias pelos agricultores.
Sou insuspeito de simpatias pelas famílias.
Sou insuspeito de simpatias pela classe média.
Sou insuspeito de simpatias pelas PME's.
Sou insuspeito de simpatias pelos idosos.
Sou insuspeito de simpatias pelos doentes.
Sou insuspeito de simpatias pela liberdade de imprensa.
Sou insuspeito de simpatias por todos aqueles que falam da minha licenciatura.
Sou insuspeito de simpatias por todos aqueles que falam do caso "Fripór".
Sou insuspeito de simpatias por todos os portugueses que me criticam.

sexta-feira, setembro 04, 2009

“Um homem incapaz de tomar conta da sua família não pode tomar conta do País”.*

Qual o objectivo desta crónica de Fernanda Câncio, no DN de hoje? O que pretende insinuar? Qual a mensagem ou a "moral" que pretente passar?

Terá alguma relação (remotamente... muito remotamente) com o veto presidencial às alterações da lei da união de facto? É que, se era esse o propósito da cronista, lamento mas o texto saiu-lhe ao lado! Ninguém, à esquerda ou à direita, contesta a liberdade de duas pessoas viverem em união de facto. Felizmente os tempos mudaram e já não há discriminação quanto ao estado civil! Temos (e tivemos) Primeiros-Ministros casados, divorciados, viúvos e unidos de facto, sem que tenha vindo mal ao mundo (e ainda bem que assim é).

O que algumas pessoas contestam, é a imposição de certa esquerda de tentar tornar, por via legislativa, as uniões de facto em "quase-casamentos" quando, manifestamente, essa não é a vontade das partes! (Mas lá está, certa esquerda e este Governo em particular tem dificuldade em aceitar que as pessoas tenham vontade própria.) E isso apenas confirma a já tristemente célebre frase do nosso PM no debate de quarta-feira de que "a liberdade de escolha é pura demagogia". De facto, para certa esquerda, a última fronteira da modernidade é, na verdade, limitar a liberdade individual. E não me parece que fosse essa a lógica de Sá Carneiro, a ver quer pela sua acção, quer pelo seu testemunho de vida.

Por último, não me parece que a esquerda deva querer falar de Sá Carneiro e da sua relação com Snu Abecassis, sob pena de termos todos que relembrar o que, à época, o grande "democrata" Mário Soares (e hoje, possivelmente, convertido em apoiante das ditas causas fracturante) pensava e dizia sob o tema, assumindo o mais abjecto conservadorismo e intransigência ao defender os valores da "família tradicional" contra o seu oponente em "situação familiar irregular".

Felizmente os tempos mudaram... mas o passado continua a ser o que foi!



___________________________________
* A frase é de Mário Soares num tempo de antena das eleições intercalares, em Dezembro de 1979.

quinta-feira, setembro 03, 2009

O que se passou?




"E quando não me virem no ar é porque alguma coisa se passou." MMG, hoje, em entrevista ao Público.


Amanhã não a veremos no ar. O que se passou?

Asfixia Democrática???

Jornal de Moura Guedes suspenso e direcção de informação demite-se

Gabinete de José Sócrates acusado de ameaçar gestor do PSD


Vale a pena ler e tirar as devidas consequências (com efeitos a 27 de Setembro). Nem Cavaco, no auge do Cavaquismo, ousou ir tão longe!

Portas vs Sócrates - as frases



"Há um filme que se chama 'Sei o que fizeste no Verão passado'."
JS

"O senhor para resolver a segurança no Cacém vai até ao Iraque."
PP

"O que está em julgamento é a maioria absoluta que este governo teve. Para si, ou tudo é culpa do passado ou é culpa do mundo."
PP

"O optimismo do primeiro-ministro perante a crise social significa que não percebeu a realidade ."
PP

"Não sou optimista nem pessimista. Sou determinado."
JS

"O primeiro-ministro dorme descansado com a injustiça social."
PP

"A liberdade de escolha é pura demagogia."
JS

"Vá interrogar os seus camaradas."
PP

"Não lhe dou troco."
pp

quarta-feira, setembro 02, 2009

O pai babado

Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és...

terça-feira, agosto 25, 2009

E para quando voos para Lisboa?

Uniões de facto e o veto presidencial



A esquerda nacional ficou bastante agitada com o veto presidencial à nova lei das uniões de facto, apelidando-o de "profundamente conservador e até reaccionário".

Porém, como podemos facilmente comprovar, se lermos o texto enviado pelo PR à Assembleia da República, o veto nada tem de conservador ou de reaccionário, antes pelo contrário. Parte de uma postura de princípio que o Presidente expõe e que faz todo o sentido: uniões de facto e casamento civil não são (e não devem ser) a mesma realidade. Têm regimes jurídicos distintos e assim deverão continuar, e qualquer aproximação apenas servirá para retirar liberdade aos cidadãos, forçando-os a um contrato de casamento (ainda que de nome diferente) que estes não quiseram celebrar.

Onde está agora a esquerda defensora do amor livre, sem contratos e sem papéis? A burocratizar aquilo que existe de facto, e não de direito, e a torná-la uma realidade juridicamente tão densa e complexa como o contrato de casamento?

Francamente não faz sentido e esteve bem o Presidente em vetar (mais) este desastre legislativo

quarta-feira, agosto 19, 2009

Não confirmo, nem desminto

Esta é a atitude de Cavaco. É grave. Quase tão grave como a suspeita que paira de termos o Governo a vigiar a Presidência da República.

Num país normal seriam exigidas explicações e consequências. Por cá, tudo a banhos. No passa nada.

Belém aprisionada

Ainda a propósito da polémica instalada com a participação política dos assessores do Presidente da República, gostaria de fazer algumas perguntas e de deixar 2 reflexões:

- Um cidadão, por ser assessor do PR, perde os seus direitos políticos?
- Um cidadão, por ser assessor do PR, não pode ter filiação partidária?
- Um cidadão, por ser assessor do PR, não pode colaborar (no seu tempo privado) com um qualquer partido político?

As virgens ofendidas que consideram "preocupante" que os assessores do Presidente da República contribuam para o programa do PSD são as mesmas que não se incomodaram com o activismo político-partidário do Dr. Jorge Sampaio quando exerceu os seus poderes de Presidente de forma objectivamente partidária, ao não convocar eleições quando Durão Barroso se demitiu, porque a situação no PS não estava resolvida, e o fez, passado 4 meses, sem razão aparente, quando José Sócrates já era Secretário-Geral. Isto sim é preocupante. Vergonhoso. Inadmissível em qualquer Estado de Direito!

As virgens ofendidas que hoje invocam a sacro-santa independência do Chefe de Estado parecem esquecer que o regime que escolheram e consagraram constitucionalmente faz do Chefe de Estado um agente político, sujeito ao voto popular e apoiado pelos partidos. Ou será que todos acreditam, num louvável acto de fé, que Mário Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva (tendo todos sido dirigentes partidários) ao serem investidos com os poderes de PR passam a ser neutrais e independentes, esquecendo o seu passado rosa ou laranja? Podem até entregar os cartões (caso de Cavaco), mas continuam a ser agentes políticos e, muitas vezes, agentes partidários. Se não sabem viver com isso, ou se acham que isso é errado, dêem razão aos "Vaders" e mudem o regime!

Será só a mim que isto parece grave?

A acreditar na notícia do Público, a Presidência da República "teme" estar a ser vigiada ou ter lá dentro uma "toupeira". Num Estado de Direito, como supostamente seria o nosso, isto é gravíssimo. Digo eu...

terça-feira, agosto 18, 2009

Regular funcionamento das instituições?

A acreditar na notícia do Público, a Presidência da República "teme" estar a ser vigiada ou ter lá dentro uma "toupeira". Num Estado de Direito, como supostamente seria o nosso, isto é gravíssimo...

terça-feira, agosto 11, 2009

Em 2010 vou voltar a ter CARTÃO JOVEM



Não, a razão de tal "acontecimento" não se prende com o facto de eu ter descoberto a fórmula "Benjamim Button" de envelhecer ao contrário! Os senhores da "Europa" é que concluiram que até aos 30 anos é-se jovem e, como tal, o "prazo" do referido cartão será alargado a partir de Janeiro de 2010! Tivessem os "senhores" chegado a esta conclusão em Outubro passado e eu poderia ter continuado a beneficiar dos agradáveis descontos na CP e nos cinemas (para além de me terem poupado todos os danos psicológicos causados por não ter cartão jovem).



quarta-feira, julho 29, 2009

O mundo por 200€

O PS, já em plena pré-campanha, propõe uma medida "inovadora" e "fracturante" nas políticas de apoio (incentivo) à natalidade: 200 €, numa conta poupança, por cada criança nascida em Portugal. Tais 200 € poderão ser levantados pela dita criança ao atingir a maioridade.

Pois bem, se o ridículo matasse, João Tiago Silveira teria morrido ao apresentar esta pérola populista. Se pagasse imposto, teríamos solucionado o problema do défice! Vejamos, então, o ridículo da proposta:

Em 2009, 200€ dariam para comprar cerca de 13 pacotes de fraldas ou 16 latas de leite. Nada comparado com o que a criança irá precisar ao longo dos primeiros anos de vida. 200 € dariam, em alternativa, para cerca de 20 peças de roupa (a uma média de 10 € cada, nada de extraordinário) ou o equivalente em brinquedos e jogos. Dificilmente com os 200€ os pais conseguiriam comprar um carrinho de bebé e demais "equipamentos" necessários ao transporte da criança. E isto já para não chegar ao ridículo de dizer que 200€, em muitos casos, não chegariam sequer para pagar um mês de mensalidade do infantário ou ATL.

Assim se vê que, mesmo que o dinheiro fosse dado aos pais, "aqui e agora" como incentivo à natalidade, 200 € de pouco ou nada serviriam como incentivo ao que quer que fosse ou seriam determinantes para a decisão de "contribuir para a natalidade".

Mas a medida é ainda mais perversa do que isto! São 200 € depositados hoje para serem levantados daqui por 18 anos. Ou seja, em 2027 (!). E sobre isso diz o incansável Dr. João Tiago Silveira que a quantia dada em 2009 (acrescida dos juros) será uma ajuda ao início da vida do jovem adulto. Claro!!!!!!

Já hoje 200 € são uma quantia avultada para um "início" da vida ... então em 2027, será uma barbaridade de dinheiro tal que nem sei como vamos convencer esses jovens a querer um dia trabalhar, já que poderão viver apenas dos rendimentos da poupança que lhes deixou o tio Sócrates!

Só podem estar a gozar comigo!!!!!!! É que só podem, mesmo, estar a gozar connosco....

quarta-feira, julho 08, 2009

Agora deve achar que é o Clooney....



Sócrates classificou a legislatura que passou como "a tempestade perfeita". Imagino que nos seus delírios mais loucos Sócrates se veja como o corajoso e destemido Capitão Billy Tyne (George Clooney)... Porém, provavelmente, não viu o filme (ou leu o livro) até ao fim... porque tivera-o feito e sabia que o destino cruel do capitão é sucumbir, impotente, ao poder da tempestade...

Globetrotter



Com saudades de Londres. Com saudades de Edimburgo no Fringe. Com saudades do Mónaco. Com saudades de Cambridge. Com saudades da Eurodisney. Com saudades de Nova Iorque. Com saudades de Berlim. Com saudades de Roma. Com saudades de Bruxelas. Com saudades de Dublin. Com saudades......

Será nostalgia? Será da idade? Ou será apenas, sinal que preciso de férias/férias e não de férias/campanha?

terça-feira, julho 07, 2009

A Burqa e a tolerância, por João César das Neves

Mais irónico é este debate realizar-se à volta de uma questão de vestuário, precisamente o tema onde a liberdade de costumes se começou a expressar na contemporânea. Há cem anos não passava pela cabeça de ninguém que um homem sério saísse à rua sem chapéu e bengala ou que as damas mostrassem o tornozelo. Fardas e uniformes eram omnipresentes em todas as classes. Os filhos dessa geração afirmaram a sua autonomia precisamente pela sua aparência exterior. Cabelos compridos, roupa desalinhada, calças de ganga, minissaias pareceram como combates importantes no caminho da liberdade. Agora os franceses, ao proibirem a burka, pensam estar no mesmo combate. Mas as batalhas antigas eram contra as proibições, não pela imposição de novas proibições.

O problema é mais vasto do que parece. Como Sarkozy com a burka, o Parlamento Europeu e o Governo português estão empenhados há anos em limitar a vida a fumadores, automobilistas, pais e cidadãos com as melhores intenções. Esquecem que todas as ditaduras, mesmo ferozes, sempre se justificaram com o bem dos cidadãos. Salazar, Franco, Mugabe, Chávez e até Hitler, Estaline, Mao e Pol Pot sempre disseram estar empenhados numa sociedade melhor. O mal deles não era cinismo e hipocrisia, nem estava tanto nas finalidades, mas na arrogância e tacanhez que o seu caminho implicava. As tais sociedades ideais nunca apareceram. Só ficou o sacrifício da liberdade.



Curiosamente (ou não) estou em total consonância com JCN no que à "questão" da burqa diz respeito. É precisamente no respeito pela "liberdade" que reside o problema e é pela sua defesa (em todas as ciscunstâncias) que nos devemos bater. Mesmo quando tal defesa nos leva a defender algo que para nós, pessoalmente, seria um absurdo - como é o uso da burqa. Pena é que, noutras questões, JCN não se mostre tão tolerante e defensor da liberdade. Mas este já é um começo.

Jobs for the boys

Outra deputada também candidata a uma câmara, Leonor Coutinho, que tenta roubar ao PSD o município de Cascais, reagiu de forma igualmente crítica. "Como dirigente do partido, não tenho a certeza de que, a reboque do PSD e a meio do jogo, esta seja uma maneira de consolidar as pessoas que concorrem, e muitas vezes se disponibilizaram para combates muito difíceis, muitos em início de carreira", disse à Lusa. "Não acho bem que se mudem as regras a meio do jogo", acrescentou ainda, explicando-se: "Quando apresentei a minha candidatura disse que era perfeitamente compatível o lugar de deputado com o de candidato autárquico, porque se ganha a eleição, obviamente a lei define que o cargo não é compatível, agora um vereador da oposição não tem emprego na câmara, para se dedicar a essa tarefa tem de ter outro emprego."

Naturalmente que acho muito bem que não haja duplas candidaturas. Obviamente, também, que concordo que as regras não se mudam a meio do jogo, sobretudo quando já existem precedentes que põem em causa essa mesma regra (Elisa Ferreira e Ana Gomes). Agora, o que eu acho, verdadeiramente, extraordinário nestas considerações de Leonor Coutinho é o facto de uma deputada da Nação considerar que tal função é um "emprego". E por isso, achar razoável, não largar um "emprego" certo (deputada) por um "emprego" que não sabe se virá a ter (presidente da Câmara de Cascais).

Era bom que alguém, lembrasse a senhora deputada Leonor Coutinho que "não se é deputado, está-se deputado." E que isso de "estar como deputado" é um cargo que se ocupa para servir os interesses do país, e não um "emprego" para as horas vagas de um vereador da oposição.

segunda-feira, julho 06, 2009

Tudo está bem, quando acaba bem....

Vários meses de audições, inquirições e acareações... centenas de documentos, relatórios, ofícios e actas... E tudo indiciava falhas graves de supervisão no caso BPN.

Porém, o relatório final dos trabalhos da Comissão de Inquérito considera que o Banco de Portugal "fez o que estava previsto e que respeitou as linhas orientadoras das melhores práticas de supervisão, tendo em conta ainda as exigências de Basileia".

No país do faz de conta em que vivemos, isto não espanta. Mas deveria. Por isso mesmo, Nuno Melo fala em relatório "politicamente motivado" e faz muito bem, porque é exactamente isso o que se trata. Desperdício terão sido as várias horas perdidas pela dita Comissão, num trabalho que, uma vez mais, deu em nada...

sexta-feira, julho 03, 2009

Cultura à sexta



O Largo do Teatro São Carlos é o epicentro de um festival inédito em Lisboa, reunindo espetáculos musicais, bailado moderno e representação teatral em espectáculos ao ar livre, gratuitos e sempre às 22 horas.

O Festival ao Largo é composto por nove espectáculos musicais, cinco dias de bailado moderno e três produções teatrais. No total, são 18 noites com arte até 19 de Julho. A não perder!

O programa pode ser consultado aqui.

Ainda sobre o "caso Pinho"

Alberto João Jardim, com a sua proverbial capacidade de análise, resumiu assim o episódio dos "corninhos" no Parlamento:

quinta-feira, julho 02, 2009

O caso dos "cornos" do Ministro Pinho



Actualização: o Ministro faz "cornos" na Assembleia da República mas não acha que haja motivo para se demitir pelo menos "enquanto safar postos de trabalho". Tudo ao "nível".

Assim vai o Estado da Nação



O PM em histeria. O Ministro Pinho a fazer "corninhos"... tristes imagens do desGoverno a que chegámos.



Nota: Excelente o discurso de Paulo Rangel, mas muito na "linha CDS" (economia, agricultura, educação).

Pinóquio

Sócrates sabe bem que a sua maior fragilidade é a percepção generalizada de que o Primeiro Ministro foge, sistematicamente, à verdade. Ou, por palavras menos eufemisticas, Sócrates é mentiroso.

O PSD percebeu, e bem, esse problema e lançou o mote da sua "Política de Verdade". Para isso muito contribui a imagem da Presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, austera, honesta e rigorosa.

A primeira reacção do PS foi atacar o estilo de MFL e tentar convencer os portugueses de que tanto rigor e austeridade não eram solução. Porém, ao perceber que a mensagem não estava a passar e que MFL começava a ser percepcionada como alternativa a Sócrates, o PS decidiu agora passar ao ataque e tenta colar a Manuela Ferreira Leite o mesmo rótulo que Sócrates tem estampado por todo o lado: mentiroso.

É neste contexto que surge a suposta história da venda da rede fixa da PT. Porém, só um cego não vê a evidência: não há aqui qualquer falta de verdade, qualquer tentativa de manipulação ou qualquer acção do governo PSD-CDS que se assemelhe, ainda que de forma ténue, à tentativa descarada do PS comprar o "passe" de Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz por 150 milhões de euros!

A ver vamos por onde vai esta "campanha negra" do PS contra Manuela Ferreira Leite... de qualquer modo já não há dúvidas de que vamos ter um verão muito quente...

quarta-feira, julho 01, 2009

A burqa e os complexos ocidentais




Em França reacendeu-se a polémica da burqa com o Presidente Sarkozy a dizer que o seu uso não é "bem vindo em França". Sustenta o presidente francês, e os apoiantes da ideia de restringir o uso da burqa, que esta põe em causa os princípios da igualdade e da liberdade e é sinónimo da inferiorização da mulher, pondo em causa a sua dignidade.

Compreendo, em parte, as razões de Sarkozy e reconheço que o fenómeno da "expansão" do uso da burqa, a que assistimos um pouco por toda a Europa, é algo quase chocante para um ocidental. Mas a verdade é que, desde que seja uma escolha livre de quem a usa, a burqa é ela própria uma manifestação da liberdade religiosa e de pensamento.

Por esse motivo, entendo que a mulher islâmica, vivendo ou não em França, deve ter a liberdade de conformar o seu comportamento a todos os preceitos religiosos que não constituam um impedimento para a vida em sociedade nem se consubstanciem na prática de um crime. Ora, o uso da burqa não atenta contra qualquer valor social digno de protecção jurídica, nem é um crime. Deste modo, não há motivo para um Estado, ainda que laico, discutir sobre a sua admissibilidade. Porque, se acharmos que França pode, hoje, proibir o uso da burqa teremos que, amanhã, concordar com qualquer Estado que entenda proibir o uso de qualquer símbolo religioso incorporado no vestuário (ou simplesmente proibir uma qualquer particular forma de vestir), o que não me parece razoável.

Mais importante, parece-me, seria os Estados não perderem o seu tempo com o uso da burqa e preocuparem-se com outros direitos das mulheres islâmicas, esses sim muitas vezes postos em causa por preceitos religiosos, como seja o seu direito à educação, ao acesso à cultura ou à auto-determinação sexual.

Vale a pena ler

Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:

- É sempre assim, esta auto-estrada?

- Assim, como?

- Deserta, magnífica, sem trânsito?

- É, é sempre assim.

- Todos os dias?

- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.

- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?

- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.

- E têm mais auto-estradas destas?

- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.

- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?

- Porque assim não pagam portagem.

- E porque são quase todos espanhóis?

- Vêm trazer-nos comida.

- Mas vocês não têm agricultura?

- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.

- Mas para os espanhóis é?

- Pelos vistos...

Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:

- Mas porque não investem antes no comboio?

- Investimos, mas não resultou.

- Não resultou, como?

- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.

- Mas porquê?

- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.

- E gastaram nisso uma fortuna?

- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...

- Estás a brincar comigo!

- Não, estou a falar a sério!

- E o que fizeram a esses incompetentes?

- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.

- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?

- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.

Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.

- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?

- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.

- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?

- Isso mesmo.

- E como entra em Lisboa?

- Por uma nova ponte que vão fazer.

- Uma ponte ferroviária?

- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.

- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!

- Pois é.

- E, então?

- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.

Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.

- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...

- Não, não vai ter.

- Não vai? Então, vai ser uma ruína!

- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.

- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?

- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!

- E vocês não despedem o Governo?

- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...

- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?

- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.

- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?

- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.

- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?

- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.

Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:

- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?

- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.

- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?

- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.

- Não me pareceu nada...

- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.

- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?

- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.

- E tu acreditas nisso?

- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?

- Um lago enorme! Extraordinário!

- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.

- Ena! Deve produzir energia para meio país!

- Praticamente zero.

- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!

- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.

- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?

- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.

- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?

- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor.

Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:

- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?

- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.

Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:

- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!

Miguel Sousa Tavares, Expresso

Sweden 2009



Começa hoje a Presidência Sueca do Conselho Europeu, tendo a difícil tarefa de não deixar morrer o Tratado de Lisboa. Na agenda de prioridades estabelecida pelo governo Sueco estão ainda assuntos tão diversos e complexos como o combate à crise económica, o desemprego, as alterações climáticas e o Programa de Estocolmo sobre justiça e assuntos internos.

Eu, que durante a Presidência Portuguesa fui "sueca" algumas vezes, não poderei deixar de acompanhar com especial atenção os próximos 6 meses da vida da Europa.

segunda-feira, junho 29, 2009

GOODBYE YELLOW BRICK ROAD



Duas das minhas preferidas de SEMPRE pelo grande(ENORME) Sir ELTON JOHN ontem no Pavilhão Atlântico!!!!!!! Ouvi-lo e vê-lo foi melhor do que "fechar" (nesse mesmo Atlântico) o Tratado de Lisboa!!!!

sexta-feira, junho 26, 2009

Michael Jackson 1958 - 2009




Embora não sendo fã do "Rei da Pop", reconhecia um talento natural em Michael Jackson e uma forma de estar (e de ser) que revolucionou o mundo da música. A sua vida, dentro e fora dos palcos, sempre controversa e tantas vezes excêntrica, foi tema de todos os tablóides e muitos, como eu, cresceram a vê-lo, ouvi-lo e a olhar com espanto, admiração ou cepticismo para a sua evolução. Com Michael Jackson morre aquele que foi um dos grandes ícones musicais da minha geração.

RIP Michael Jackson.

terça-feira, junho 23, 2009

Loura & Morena



Muiiito cuidado que "elas" trocaram-se! Pela primeira vez nas suas vidas, Inês foi a loura e Beatriz a morena! E consta que gostaram e prometeram repetir, quando nova oportunidade surgir!

sexta-feira, junho 19, 2009

Por motivos profissionais (coisas de quem trabalha na área de Saúde) hoje tive que me dedicar à investigação do regime legal (?) da realização de testes de VIH (ou HIV) em menores. Eis que, no meio das minhas buscas, dei com este post de Fernanda Câncio... habituada que estou às "alarvidades" que a senhora escreve, sobretudo quando o "amor" pelo seu "damo" a faz perder a lucidez, confesso que, ainda assim, não esperava tamanho populismo, facilitismo e quase "buçalidade".


No fundo, e sintetizando, o que a senhora diz é que: "ah, a lei diz que não se pode? Mas a lei está errada... "saúde pública", "liberdade", "coitadinhos", "autodeterminação sexual", bla bla bla... conclusão: desrespeite-se a lei!"

domingo, junho 14, 2009

A man for all seasons




Não é novidade para ninguém que sou "Portista" por convicção e com paixão. Às vezes até posso ter algumas dúvidas relativamente às opções ou caminhos, posso pôr em causa algumas escolhas ou questionar o método, mas a verdade é que impossível não reconhecer a Paulo Portas a inteligência, a argúcia, a capacidade (ou instinto) política e a entrega à "causa" que é fazer crescer (e renovar) o CDS. Paulo Portas reinventa-se, permanecendo fiel à matriz essencial, e por isso é o líder que acompanha os tempos e que será capaz de voltar a surpreender, nas legislativas, quem vaticina a morte do CDS.

Feita a declaração de interesses, sendo "fã" assumida e já “vacinada” com as performances do líder (porque já estamos habituados à excelência) não é possível deixar de fazer referência à entrevista desta semana na Única. Não é o lado humano do político, não é, tão pouco, por ser num registo “quase intimista” mas não invasivo a que estamos pouco habituados na política à portuguesa. O que realmente nos interpela é a forma genuína e convicta com que Portas vai respondendo às perguntas, mais pessoais ou mais políticas, sem se pretender esconder e sem usar rodeios. Apenas se esquiva a responder quando lhe perguntam se é um homem bonito! De tudo o resto, fala com a naturalidade das pessoas normais, que sabem do que gostam, o que querem e vivem bem com as suas escolhas. Não há nesta entrevista qualquer traço de arrogância intelectual, de intolerância ou qualquer apelo ao sentimentalismo bacoco das entrevistas género “a vida privada de…”. E depois há a questão da honestidade, que faz tanta falta na política. Portas não vai atrás do politicamente correcto e, por isso mesmo, não deixa de dar conta da sua ambição – voltar ao governo e, até, liderá-lo - e de mostrar o motivo pelo qual a tem: não só é capaz, como já deu provas. Mais linear que isto seria impossível. Sem retóricas ou palavras caras, que animam uma certa esquerda caviar. Com Paulo Portas tudo adquire uma simplicidade absoluta (própria da verdade), como deve ser, em política.

Mas mais do que elogiar a entrevista, convém é que a leiam. Vale a pena!

Eu hoje acordei aqui


Balbirnie House, Markinch, Escócia, UK

sexta-feira, junho 12, 2009

Cultura à sexta



Depois de um enorme intervalo, a cultura volta ao SLIH, sob o mote político.

O MUDE (Museu do Design e da Moda de Lisboa) abriu mais um andar com a exposição de cartazes políticos de nomes como, John F. Kennedy, Che Guevara, Arnold Schwarzenegger ou Obama.
"Ombro a Ombro. Retratos Políticos" atravessa todo o século XX, exibindo uma colecção de cartazes que representam grandes figuras políticas do nosso tempo.

Produzida pelo Museu de Design de Zurique, em colaboração com o Institute for Mass Communication and Media Research Zurich, estará no MUDE até 13 de Setembro.

Terça a domingo das 10h00 às 20h00
Sextas e sábados das 10h00 às 22h00!
Entrada Gratuita até 1 de Julho

segunda-feira, maio 25, 2009

Predict 09



Um site que nos dá as previsões para as próximas eleições europeias, prevendo não apenas os resultados globais da composição final do Parlamento Europeu, mas fazendo também uma análise das previsões por cada Estado Membro, incluindo, naturalmente, Portugal

Curiosamente as previsões dos três politólogos que se juntaram para construir este site - Simon Hix (London School of Economics), Michael Marsh (Trinity College Dublin) e Nick Vivyan (London School of Economics)- dão ao CDS resultados bem superiores àqueles que nos são apontados pelas sondagens nacionais.

(clicar na imagem para aumentar)

quinta-feira, maio 21, 2009