Agora que descobri a forma de contornar os obstáculos e 'postar' em directo do meu centro de estudo intensivo, não quero outra vida!
É que no meio das convenções, das directivas, dos artigos, dos número e das alíneas faz bem vir 'desstressar' ao Blog!
Devo dizer que no meio do Direito Fiscal, a polémica em torno das mulheres e dos fogões me passou um pouco ao lado, mas tal foi o grau de crispação que a coisa atingiu que é impossível não falar do assunto!
Parece que o Ministro da Saúde está preocupado com a falta de rapazes nos cursos de medicina e quer impor quotas. O argumento, segundo creio, é que as futuras médicas terão menos tempo para se dedicarem à profissão (por serem mães) que os futuros médicos e como tal isso resultará em complicados problemas no SNS, que o Ministro está já a antever.
Mas digam-me cá uma coisa, Medicina não é por acaso aquele curso com médias absurdas (tipo 18,5) em que só entram os génios???? Pois se a maioria dos 'génios' são raparigas não há nada a fazer! No futuro teremos mais médicas que médicos. E depois????
Não há pachorra para a história das quotas, quer sejam elas para as mulheres ou para os homens, porque elas serão sempre uma forma de impor o que naturalmente não acontece e, neste caso, seriam uma forma de subverter as regras do mérito! Entra para Medicina quem tem qualidades, competência, inteligência e média para isso. São mais as raparigas que o conseguem? Paciência!
Mas o que acontece em Medicina passa-se em vários outros domínios! Felizmente a Ministra da Justiça é mulher, caso contrário também se lembraria de impor quotas para rapazes nos cursos de Direito, na medida em que, após anos de domínio masculino, as mulheres começam a dar cartas na advocacia, na magistratura (ainda esta semana tomou posse a primeira Juíza do STJ!) e na vida académica!
Na lógica do Ministro da saúde não tarda nada ainda veremos Tribunais encerrados por licença de parto!!!!
Haja paciência!!!!!
6 comentários:
Fogões para lá, fogões para cá, o certo é que as mulheres, em termos de formação inicial, já provaram que podem fazer mais e melhor em todas as áreas do conhecimento e da aprendizagem, tendo invadido terrenos de actividade que, até há bem pouco tempo, eram exclusivamente masculinos.
E no entanto... nem precisamos das estatísticas para percebermos que não encontramos o reflexo deste facto no mundo do trabalho, seja porque têm mais dificuldade em obter emprego, seja porque a percentagem das que ascendem a lugares de topo e de chefia é ainda diminuto.
Uma injustiça?
Talvez, mas não tão injusta e irremediável, como poderemos pensar numa análise mais superficial.
Primeiro, as mulheres estão a lutar num mundo de homens, feito por estes, à sua medida. E que se auto-protegem, ai, ai! Que nisto, a solidariedade masculina funciona e a feminina sabemos como é! Leva tempo, e esforço, e muita luta, mas vai-se vencendo a batalha, secretária a secretária!
Depois, porque a natureza feminina não ajuda. Não são só os filhos e a família, é porque estes preenchem a feminina necessidade de afecto, de partilha, de «pôr o coração em coisa perene», em suma, aquele orgãozito vermelho e sanguinolento a sobrepor-se à (boa) cabeça que muitas têm.
Se a mulher aplicar, racional e friamente, os mesmos «instrumentos» com que a natureza dotou o homem e que, portanto, este usa «naturalmente», o mundo vai ter muito que puxar pela imaginação para encontrar quotas que valham aos pobres espécimes masculinos!
Vão as mulheres conseguir?
Sem dúvida, é só uma questão de tempo! E de lobbying, também (pelo menos apressa a coisa), se as mulheres forem capazes de deixarem as suas rivalidades de lado.
Por enquanto, viva-se em paz, que não há melhor do que um inimigo distraído, logo incauto e confiante, para vitória certa e mortífera!
Crack, mais uma vez em cheio!
Gostei sobretudo da análise à forma como as mulheres, às vezes, colocam o lado emocional acima do lado racional! É, porém, certo que muitas vezes o argumento utilizado para justificar a presença de mulheres em lugares cimeiros - sobretudo na política e na justiça - é esse mesmo. Humanizar, dar coração às decisões, trazer uma sensibilidade mais aprofundada, etc... Daí as 'ministras' ocuparem tradicionalmente pastas como a Cultura, a Família, a Saúde, a Educação, o Ambiente, etc... Temas, ainda assim, 'femininos'!
Felizmente o actual Governo mudou de estratégia e colocou mulheres em áreas onde tradiocionalmente o domínio é nitidamente masculino - Finanças, Justiça, Negócios Estrangeiros e Ciência!
É um começo. Mais, é um exemplo!
Grande Crack! Está lindo o comentário.
É o que eu digo, andam a tomar substâncias ilegais. E já agora ou afastam o Ministro da Saúde dos armários dos medicamentos, ou fecham-nos à chave. Agora Ministro e medicamentos um ao pé dos outros é que não dá.
Hot:
Como diria, este governo é muito à frente!:-)))
Anthrax:
Como sempre, impagável!
Darling Some like it hot,
Someone should have taught you that, even tough boys achieve a higher level of inteligence, they achieve it later. That means that in the last year of highschool, girls are in their highest potencial and boys only achieve it by the 2nd/3rd year of University.
And quite frankly, my dear, there isn't any kind of plot between men to outthrow women from leading posts. That's just something women invented to justify the fact that, even though they are more protected than men, still they don't arrive the same places.
One exception for my dearest Maggy Tatcher... Oh! How I miss her!
My dear Alcoutin, you are quite impossible!!!
I don't believe intelligence is conditioned by gender. There are women more intelligent than men and men smarter than women.
And is totally false that boys achieve a higher level of intelligence. The difference between genders is just a 'y'!!! And I don't think intelligence resides in that 'y' rather than on our 'x'!!!!
Boys and girls have different kinds of intelligence and our brains work differently. But we are just equal in what concerns grey cells.
And, obviously, this friend of yours, is the genuine and definitive proof that girls can be more intelligent than the great majority of boys!
;)
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