A tendência rosa que empregaste no teu blogue pode vir a ser uma previsão política. Temo que, dentro de uns meses, o país esteja da cor do teu blogue. Quanto à sondagem. Espero de facto, e serve o presente comentário para fazer campanha nesse sentido, que ganhe o SOZINHOS. Sozinhos somos muitos. Somos quem levou o CDS à governação (sem o PSD); somos quem fez reformas importantes no país; somos quem mostrou cultura de governação; somos quem evoluiu nas preocupações sociais. Somos tudo isto sem ser bengala do Partido Social Democrata. Não é agora que vamos ser!
Acabarão por ir coligados, que Portas não tem grande saída, sob pena de não voltar a pôr os pés no governo e as mordomias sabem-lhe(s) muito bem. Mas é pena, isso é. Porque o CDS/PP chegou sozinho onde chegou, mostrou o que valia e, neste momento, representa: a estabilidade nestes quatro meses de instabilidade, a qualidade num governo que primou pela incompetência, o sentido de estado numa equipa de aprendizes da política. Paulo Portas tem hoje a densidade que falta ao primeiro ministro, a responsabilidade que o povo exige a quem governa, a liderança necessária àqueles que pretendem reger os destinos da nação. Depois das eleições, o PSD, que agora rasteja aos pés de Portas (e que convém não esquecer é o mesmo que há menos de um mês o desdenhava em Barcelos), estará a fazer uma de duas coisas: ou a culpabilizá-lo pela derrota, ou a minimizar a sua importância para a vitória. Portas sabe-o melhor do que ninguém. E, contudo, coligar-se-ão! É assim, ao melhor estilo Clintoniano: "it's the politics stupid".
2 comentários:
Cara Beatriz,
A tendência rosa que empregaste no teu blogue pode vir a ser uma previsão política. Temo que, dentro de uns meses, o país esteja da cor do teu blogue.
Quanto à sondagem. Espero de facto, e serve o presente comentário para fazer campanha nesse sentido, que ganhe o SOZINHOS.
Sozinhos somos muitos. Somos quem levou o CDS à governação (sem o PSD); somos quem fez reformas importantes no país; somos quem mostrou cultura de governação; somos quem evoluiu nas preocupações sociais. Somos tudo isto sem ser bengala do Partido Social Democrata. Não é agora que vamos ser!
Acabarão por ir coligados, que Portas não tem grande saída, sob pena de não voltar a pôr os pés no governo e as mordomias sabem-lhe(s) muito bem.
Mas é pena, isso é. Porque o CDS/PP chegou sozinho onde chegou, mostrou o que valia e, neste momento, representa: a estabilidade nestes quatro meses de instabilidade, a qualidade num governo que primou pela incompetência, o sentido de estado numa equipa de aprendizes da política. Paulo Portas tem hoje a densidade que falta ao primeiro ministro, a responsabilidade que o povo exige a quem governa, a liderança necessária àqueles que pretendem reger os destinos da nação.
Depois das eleições, o PSD, que agora rasteja aos pés de Portas (e que convém não esquecer é o mesmo que há menos de um mês o desdenhava em Barcelos), estará a fazer uma de duas coisas: ou a culpabilizá-lo pela derrota, ou a minimizar a sua importância para a vitória. Portas sabe-o melhor do que ninguém. E, contudo, coligar-se-ão!
É assim, ao melhor estilo Clintoniano: "it's the politics stupid".
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