Ontem, Portugal perdeu um grande líder partidário, na medida em que Paulo Portas entendeu que a derrota nas urnas do CDS representava o fim do seu ciclo à frente do partido. Compreendo-o e respeito-o.
Compreendo as razões que apontou: o CDS ficou àquem dos objectivos definidos e tão longamente repetidos durante as últimas duas semanas. Respeito a decisão de assumir, pessoalmente, uma culpa que não é sua e, consequetemente, afastar-se.
Porém, mesmo compreendendo e respeitando, eu não consigo aceitar a ideia de ver o CDS, o meu partido, sem Paulo Portas.
Foi ele que, em 2000, me trouxe para o CDS. Eu tinha 18 anos e foi a força, a coragem, a combatividade, a inteligência e o talento de Paulo Portas que me fizeram filiar no CDS. Desde então, só tive oportunidades de confirmar estas características e de perceber, em cada vitória, em cada combate, em cada momento difícil, em cada conquista como não me enganei quando, no dia 3 Março de 2000, entreguei a minha ficha de filiação.
Tive, desde Março de 2000, a oportunidade e o privilégio de ver o trabalho de Paulo Portas, de perto, quer nas campanhas que tive o privilégio de fazer com ele, sobretudo a grande campanha que foi a das autarquicas de 2001, em Lisboa,quer nos congressos em que participei, quer nos dois anos e meio em que fui assessora no seu Gabinete de Ministro de Estado.
Foi um privilégio fazê-lo. Como dizem a Inês e o Jacinto, com toda a razão, «todos os que tiveram o privilégio de trabalhar com Paulo Portas, e nós tivémo-lo, sabem o diferente que é e a marca rara que deixa.». É bem verdade.
A marca do rigor, da exigência, do querer fazer sempre mais e melhor, da competência e da responsabilidade. Marca essa que eu não esqueço, por todos os motivos, mas talvez por um em particular: foi com ele, e com aqueles que com ele colaboravam, e podia dizer aqui o nome de todos e de cada um, mas sobretudo não quero deixar de me referir, com particular amizade e respeito, ao José Bourbon Ribeiro, que eu aprendi o que é ‘trabalhar’. Até então era uma estudante aplicada, mas não uma profissional. Nunca tinha trabalhado e foi com eles que aprendi as regras básicas do profissionalismo e da competência. Foram eles que me ensinaram que temos que ser eficientes, diligentes e competentes. Que trabalhar é, sobretudo, acreditar num projecto e dar tudo o que temos, o nosso melhor, por ele, todos os dias, sem desanimar. Foi com Paulo Portas e com a sua equipa, que aprendi que estar no Governo é uma missão em que todos damos o melhor de nós em nome de um país, que é o nosso, e que é Portugal.
É por tudo isto que, pessoalmente, me custa muito ver a derrota do CDS, que merecia, em nome do trabalho feito, não os 10% que tanto pedimos mas muito mais do que esse valor! É a falta de reconhecimento que dói e que magoa, mais do que os 7,3% e os 12 deputados que, objectivamente, perante a derrocada do Centro/Direita, não são um resultado catastrófico.
É por tudo isto que, pessoalmente, me custa ouvir Paulo Portas dizer que acabou um ciclo. O seu ciclo que, (e peço desculpa por agora ir ser arrogante e presunçosa), em alguma medida, ainda que muito pequenina, também foi meu.
É por tudo isto que, pessoalmente e muito egoísticamente, eu não quero que Paulo Portas vá embora.
É por tudo isto que, pessoalmente, compreendendo e respeitando a atitude, acho que Paulo Portas não deve deixar o CDS, porque tem ainda muito a dar ao nosso Partido e a Portugal, para além do muito que já deu nos 3 anos em que foi Governante (e que grande Governante foi!) e nos 8 anos em que liderou o partido (e que grande Líder foi!).
É por tudo isto que, embora este texto não seja uma despedida, há que dizer, com todas as letras: OBRIGADA PAULO PORTAS!
Compreendo as razões que apontou: o CDS ficou àquem dos objectivos definidos e tão longamente repetidos durante as últimas duas semanas. Respeito a decisão de assumir, pessoalmente, uma culpa que não é sua e, consequetemente, afastar-se.
Porém, mesmo compreendendo e respeitando, eu não consigo aceitar a ideia de ver o CDS, o meu partido, sem Paulo Portas.
Foi ele que, em 2000, me trouxe para o CDS. Eu tinha 18 anos e foi a força, a coragem, a combatividade, a inteligência e o talento de Paulo Portas que me fizeram filiar no CDS. Desde então, só tive oportunidades de confirmar estas características e de perceber, em cada vitória, em cada combate, em cada momento difícil, em cada conquista como não me enganei quando, no dia 3 Março de 2000, entreguei a minha ficha de filiação.
Tive, desde Março de 2000, a oportunidade e o privilégio de ver o trabalho de Paulo Portas, de perto, quer nas campanhas que tive o privilégio de fazer com ele, sobretudo a grande campanha que foi a das autarquicas de 2001, em Lisboa,quer nos congressos em que participei, quer nos dois anos e meio em que fui assessora no seu Gabinete de Ministro de Estado.
Foi um privilégio fazê-lo. Como dizem a Inês e o Jacinto, com toda a razão, «todos os que tiveram o privilégio de trabalhar com Paulo Portas, e nós tivémo-lo, sabem o diferente que é e a marca rara que deixa.». É bem verdade.
A marca do rigor, da exigência, do querer fazer sempre mais e melhor, da competência e da responsabilidade. Marca essa que eu não esqueço, por todos os motivos, mas talvez por um em particular: foi com ele, e com aqueles que com ele colaboravam, e podia dizer aqui o nome de todos e de cada um, mas sobretudo não quero deixar de me referir, com particular amizade e respeito, ao José Bourbon Ribeiro, que eu aprendi o que é ‘trabalhar’. Até então era uma estudante aplicada, mas não uma profissional. Nunca tinha trabalhado e foi com eles que aprendi as regras básicas do profissionalismo e da competência. Foram eles que me ensinaram que temos que ser eficientes, diligentes e competentes. Que trabalhar é, sobretudo, acreditar num projecto e dar tudo o que temos, o nosso melhor, por ele, todos os dias, sem desanimar. Foi com Paulo Portas e com a sua equipa, que aprendi que estar no Governo é uma missão em que todos damos o melhor de nós em nome de um país, que é o nosso, e que é Portugal.
É por tudo isto que, pessoalmente, me custa muito ver a derrota do CDS, que merecia, em nome do trabalho feito, não os 10% que tanto pedimos mas muito mais do que esse valor! É a falta de reconhecimento que dói e que magoa, mais do que os 7,3% e os 12 deputados que, objectivamente, perante a derrocada do Centro/Direita, não são um resultado catastrófico.
É por tudo isto que, pessoalmente, me custa ouvir Paulo Portas dizer que acabou um ciclo. O seu ciclo que, (e peço desculpa por agora ir ser arrogante e presunçosa), em alguma medida, ainda que muito pequenina, também foi meu.
É por tudo isto que, pessoalmente e muito egoísticamente, eu não quero que Paulo Portas vá embora.
É por tudo isto que, pessoalmente, compreendendo e respeitando a atitude, acho que Paulo Portas não deve deixar o CDS, porque tem ainda muito a dar ao nosso Partido e a Portugal, para além do muito que já deu nos 3 anos em que foi Governante (e que grande Governante foi!) e nos 8 anos em que liderou o partido (e que grande Líder foi!).
É por tudo isto que, embora este texto não seja uma despedida, há que dizer, com todas as letras: OBRIGADA PAULO PORTAS!
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