Falando em biografias, assumo que sempre gostei do género, sobretudo das auto-biografias, sendo que a primeira com que me deliciei foi a de Agatha Christie, teria à volta dos 12/13 anos.
Mais recentemente li o Bilhete de Identidade, de Maria Filomena Mónica, e aconselho vivamente a sua leitura, não apenas por ser o testemunho de uma época (que eu não vivi), não apenas por ter uma forma de escrita escorreita, não apenas por ser uma história magnificamente contada, não apenas por ser uma vida interessantíssima, mas, acima de tudo, por ser uma biografia sem censura (auto e hetero) e sem preconceitos. Como diz a autora, mais do que uma vez, citando Emily Brontë: «No coward soul is mine».
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