Raio de lua.
Luar.
Lua do ar
azul.
Roda da lua.
Aro da roda
na tua rua, Raul!
Roda o luar
na rua
toda azul.
Roda o aro da lua.
Raul, a lua é tua,
a lua da tua rua!
A lua do aro azul.
Cecília Meireles
Um poema azul para um Raul. Não um Raul qualquer, mas o 'meu vô Raul'. Raul que é luar, luar que é Luz. Luz que não desaparece nem se apaga, porque é um farol, um farol que nos guia. Um farol de luz debaixo de um luar azul, para sempre, como sempre.
E a Beatriz Isabel, que não é princesa nem rainha, deixa-se ficar, iluminada pelo farol, a olhar o mar e embalada por histórias infinitas...
2 comentários:
Quem mora no coração nunca se apaga... se acende nas recordações que nos fazem sorrir, nas lembranças dos gestos, da postura, da inteligência, do sorriso... rodam na nossa memória, e nos fazem felizes tal como quando comtemplamos o luar, tal como quando o azul nos rodeia...
A partir de agora a luz vai ser mais intensa... É de fora para dentro. Iluminar-te-á sempre e - tenho de certeza que - incondicionalmente.
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