quarta-feira, fevereiro 14, 2007

A pobreza da democracia

«A lei será feita na Assembleia da República nos estritos termos desse mandato. Ninguém fará a lei por nós».
Alberto Martins, líder parlamentar socialista

E assim se faz tábua rasa dos 40,75% que responderam não e dos 56,39% que nem se deram ao trabalho de votar.

O que quer dizer que os 25,8% dos portugueses que votaram sim no Referendo (em termos globais) são uma clara e expressiva maioria que confere ao PS um mandato plenamente legitimador para não ter, sequer, que consultar os demais partidos com assento parlamentar no que se refere à alteração do Código Penal e sua subsequente regulamentação.

Mais, se tivermos em conta que nos 25,8% de votantes no Sim, há "sins" para todos os gostos e de todas as cores políticas, somos forçados a concluir que a arrogância deste PS é, uma vez mais, totalmente injustificada.

Enfim, é a pobre democracia que temos... a mesma que escolhe entre Salazar e Cunhal para o maior Português de sempre.

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