Mais uma história sobre África. Uma África dura e crua, sem maquilhagem ou lamechice, uma África na qual a vida humana vale muito pouco e onde a pobreza é um negócio que enriquece muitos. Um filme que fala sobre muita coisa, sem nunca ter a pretensão de falar sobre alguma coisa: o futuro (ou inexistência dele) de África; os mercenários que exploram e são explorados; as crianças transformadas em guerreiros; a ganância e a desumanização das pessoas; a violência que domina o quotidiano de tantos países. Enfim, tudo e nada, num mundo em que a língua universal são diamantes manchados de sangue.
Duas interpretações extraordinárias (ambas com nomeação para os Oscars), uma de Leonardo DiCaprio, como o calculista contrabantista, que acaba por se redimir abrindo o futuro ao pescador que tentara explorar, personagem desempenhada por Djimon Hounsou.
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