Comédia sobre o sonho americano (ou a sua descontrução) e sobre como pode uma família totalmente disfuncional organizar-se em torno do sonho do seu elemento mais novo.
Embora não tenha visto o filme (que me passou completamente despercebido) devo dizer que me parece ser uma daquelas comédias inócuas que muito agrada a Academia, em anos em que outra escolha é difícil. É um filme ligeiro (embora aborde temas pesados) e deixa-se envolver pelo encantamento do american dream que é sempre tão agradável!
Depois, enquanto, por um lado, é uma sátira da América por ser como é, por outro mostra como, exactamente por ser assim, a America ainda é the land of the free. Onde mais, se não na América, seria possível juntar um avô viciado em heroína, um tio gay e depressivo, um pai falhado que dá lições sobre sucesso, um irmão silencioso que quer entrar para a Força Aérea e uma mãe que não sabe para onde se virar dentro daquela família, dentro de uma van do século passado e atravessar vários Estados para levarem uma menina obcecada por concursos de beleza à California?
Provavelmente esta será a escolha segura para a Academia, que, como sabemos, gosta pouco de inovar e repete fórmulas de outros anos.
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