domingo, abril 22, 2007

Paulo Portas PRESIDENTE



Paulo Portas ganhou as eleições directas no CDS com uma vantagem esmagadora. 1.883 votos para Ribeiro e Castro e 5.642 votos para Paulo Portas, num total de 7.525 militantes-votantes.

Confesso que não esperava outro resultado e que só quem não conhece o CDS e os seus militantes poderia acreditar que o nosso Portas não desse uma 'tareia' ao então ainda Presidente Castro.

Pessoalmente não vou sequer entrar na linguagem do politicamente correcto de agradecer ao derrotado o trabalho dos últimos 2 anos. (Quem me conhece sabe bem que não votei nele em Lisboa, não votei nele nas directas, não votei nele na Batalha e nunca achei que fosse o Presidente ideal para o CDS.) Fez o seu trabalho e o seu ciclo cumpriu-se. Esgotou-se.

Mais, digo hoje o que disse há exactamente 2 anos e 2 meses: Paulo Portas não devería ter saído. Ele é o nosso Presidente, o nosso Líder. Sem ele o CDS estava órfão. Com ele todos voltámos a sorrir e o Caldas voltou a encher-se. Ouvem-se novamente palmas e gritos de ordem. Sobretudo todos voltámos a vibrar e a gritar Portas, naquela sala de imprensa que tanto significado tem para todos nós.

E hoje, ao vê-lo, novamente, no púlpito do Caldas, na sala de sempre, esqueci-me que existiu um interregno e que até existiu um outro Presidente. Aquele lugar é de Paulo Portas, por isso vê-lo ali, a falar como Presidente, é a sensação de voltar a casa e ter os amigos de sempre à nossa espera.

Hoje começou um novo futuro para o CDS, e nós vamos directos a ele - Conquistá-lo!

2 comentários:

Anônimo disse...

Paulo Portas foi um brilhante director de jornal – "O Independente", um semanário de sucesso, entretanto falido, que foi verdadeira fonte de oposição ao Governo de Cavaco Silva, cujos membros tinham insónias nas noites de quinta para sexta-feira, entre 1988 e 1995. Depois "oficializou" a sua carreira política inscrevendo-se no CDS/PP. Tirou do caminho Manuel Monteiro, a sua criatura, até que chegou ao Governo, onde esteve com Durão Barroso e Pedro Santana Lopes, entre 2002 e 2005. Foi ministro de Estado, da Defesa e daquela "coisa um pouco vaga" que é o Mar, para usar uma definição do próprio Paulo Portas... Em 2005, o "furacão" José Sócrates deixou o CDS/PP abaixo dos 10 por cento e Portas foi à sua vida. Foi, não, disse que ia. Mas nunca foi. Andou sempre por aí. Até arrumar com José Ribeiro e Castro. Sócrates que se cuide...

Carlos Oliveira Andrade disse...

ohhhhhhhhh
o leão da estrela tb comenta aqui.

Boa beatriz. Ele voltou e nós voltamos a sorrir.

Aliás só Ele, para me fazer sair da Praia durante uns minutos para ir ver na TV a sua intervenção.