O Tratado Reformador da UE vai ser assinado no dia 13, em Lisboa, no Mosteiro dos Jerónimos. Vai chamar-se Tratado de Lisboa. Vai ser assinado por todos os Chefes de Estado ou de Governo Europeus num local carregado de história e simbolismo, que representa o espírito pioneiro, marítimo e ultramarino de Portugal. Os Jerónimos são motivo de orgulho e símbolo de um passado que nunca haveremos de esquecer e que moldou, de forma inegável, o mundo que temos hoje (e a Cimeira deste fim de semana comprova-o). Portugal (e Lisboa) ficará para sempre associado a um passo histórico da Construção Europeia, assim como ficou, sempre, associado às descobertas e ao novo mundo, ao comércio livre mundial e à primeira globalização, à tolerância perante novas culturas e à coragem de atravessar mares nunca antes navegados!
E porque acredito que nunca se poderá fazer Europa sem os povos e sem os Estados, considero que a escolha do local e o programa de dia 13 está cheia de simbolismos que provam que «sentir Portugal» só depende de nós e não será a pertença à UE que nos fará ser menos portugueses. Portugal é muito mais do que um Estado-membro da UE, mas também o é, com orgulho e com responsabilidade! E todo o simbolismo desta cerimónia (assim como, por exemplo, as cimeiras UE/Africa e UE/Brasil) demonstram isso mesmo. Portugal está na Europa de olhos postos no mar, ou, usando as palavras de Pessoa, sobre a Europa, «Fita, com olhar 'sfíngico e fatal/ O Ocidente, futuro do passado/O rosto com que fita é Portugal».
Isto tudo para dizer que é com muito orgulho que lá estarei, nesse momento histórico em que se assina o Tratado de Lisboa: com orgulho em ser europeia, mas sobretudo orgulho em ser Portuguesa!
E porque acredito que nunca se poderá fazer Europa sem os povos e sem os Estados, considero que a escolha do local e o programa de dia 13 está cheia de simbolismos que provam que «sentir Portugal» só depende de nós e não será a pertença à UE que nos fará ser menos portugueses. Portugal é muito mais do que um Estado-membro da UE, mas também o é, com orgulho e com responsabilidade! E todo o simbolismo desta cerimónia (assim como, por exemplo, as cimeiras UE/Africa e UE/Brasil) demonstram isso mesmo. Portugal está na Europa de olhos postos no mar, ou, usando as palavras de Pessoa, sobre a Europa, «Fita, com olhar 'sfíngico e fatal/ O Ocidente, futuro do passado/O rosto com que fita é Portugal».
Isto tudo para dizer que é com muito orgulho que lá estarei, nesse momento histórico em que se assina o Tratado de Lisboa: com orgulho em ser europeia, mas sobretudo orgulho em ser Portuguesa!
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