Em Janeiro começam a estrear, de seguida, vários filmes fabulosos... todos os anos é assim e, 2008, não será excepção. Sobretudo este filme não é uma excepção, bem antes pelo contrário.
Impecavelmente filmado, com uma banda sonora absolutamente genial e várias interpretações irrepreensíveis, não é um filme simples ou linear, embora também não seja excessiva ou propositamente barroco. No fundo mais não é do que um filme sobre o amor e sobre a paixão e os seus efeitos na vida de pessoas, aparentemente, comuns. E também é um filme sobre a mentira e a tentativa de absolvição de uma culpa maior que a vida. Mentira essa que destruiu duas vidas e pela qual a sua autora procura a expiação... e é nesta busca incessante por repôr a verdade e dar a felicidade àqueles a quem a roubara, que o filme mistura realidade e fantasia, numa cadência magnífica!
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