sábado, maio 31, 2008
Rock in Rio 2008 - EU FUI
Bi e Ademar a bombar com a Junkie Amy
As babes: Bi, Mana e Manuxa
Com a "outra" Amy!
Rock in Rio em Galochas!!!!!
Olha que duas......
Duelo de photos... Quero a "outra versão" desta fotografia!!!!
Rehab???? I said NO, NO, NO
sexta-feira, maio 30, 2008
EU VOU!!!!!
ROCK IN RIO EM GALOCHAS!!!!!!! Lá vamos nós para mais uma grande MOLHA mas tudo por UM MUNDO MELHOR!! Ahhhhhhhhhhhhhh
quinta-feira, maio 29, 2008
Óptimas Notícias!
Clooney Gives Waitress the 86
And they said it wouldn't last: George Clooney and the cocktail girl he made a princess – Sarah Larson – are history.
As People relates, George and the brunette met in Vegas four years ago when Larson was serving him at the Whiskey, and things really got heavy last June when they met again. But now, says In Touch, George is "relieved" to be single again.
The official word from George's steadfast rep Stan Rosenfield? "We do not comment on George's personal life," he says.
Está, portanto, o meu George solteiro de novo e pronto para variar um pouco os seus intereses, tal como eu. Acresce que se sente "aliviado" com o fim de tal romance... Almas gémeas???
And they said it wouldn't last: George Clooney and the cocktail girl he made a princess – Sarah Larson – are history.
As People relates, George and the brunette met in Vegas four years ago when Larson was serving him at the Whiskey, and things really got heavy last June when they met again. But now, says In Touch, George is "relieved" to be single again.
The official word from George's steadfast rep Stan Rosenfield? "We do not comment on George's personal life," he says.
Está, portanto, o meu George solteiro de novo e pronto para variar um pouco os seus intereses, tal como eu. Acresce que se sente "aliviado" com o fim de tal romance... Almas gémeas???
terça-feira, maio 27, 2008
Jantar Revival de OL's
Family Photo - Jantar de OL's, 26 de Maio de 2008
Quase um ano depois do início dessa grande (ENORME) aventura que foi a Presidência (e quem não sabe ainda o que isso é (foi) não merece visitar este MAGNÍFICO BLOG) eis que um número considerável de OL's se juntaram com a Chefíssima Paula num animadíssimo jantar que se prolongou noite dentro. As saudades eram algumas e as histórias, peripécias, novidades e recordações davam para uma semana inteirinha de Revival!
E é quando nos juntamos todos, passado algum tempo do fim da Presidência, que se percebe que foram mesmo criados laços e cumplicidades, sedimentados nos stresses, no cansaço, na entrega à "causa", na entreajuda e nos incontáveis e inesquecíveis momentos lúdicos que os OL's tão bem sabiam aproveitar! E tudo isso deixou saudades e um enorme vazio que, se percebe que andamos todos a tentar preencher, cada um à sua maneira... porque, na verdade, a intensidade daqueles seis meses não é comparável a nenhuma outra experiência profissional! Sentimos falta do desafio permamente aos nossos limites, de trabalhar no fio da navalha, de representar, orgulhosamente, Portugal, e até da falta de informação atempada, dos mal entendidos, dos erros e dos gritos mais injustos! Tudo isso representava viver no limite e naquela ténue fronteira que separa um imenso sucesso do desastre mais completo... e isso é adrenalina pura! E a adrenalina vicia... razão pela qual agora andamos todos 'ressacados' a tentar aprender a gostar de tarefas mais prosaicas que não implicam perder Ministros ou deixar Presidentes apeados a qualquer momento (ou encontrar o Monsieur Sarkozy numa qualquer esquina do Pavilhão Atlântico!).
Soube bem, MUITO BEM, recordar... mas as saudades lá teremos que aprender a viver com elas, porque aquela Presidência não se irá repetir! Já estes divertidos momentos revival, espera-se que se repitam por muitos e longos anos!!!
domingo, maio 25, 2008
Eu hoje acordei aqui
Tabacon Grand Spa Thermal Resort, Costa Rica
O prazer de não fazer nada e ser, simplesmente, mimada...
sexta-feira, maio 23, 2008
Cultura à sexta
Villa Savoye, Poissy, França
Foi inaugurada, no passado dia 19 de Maio, no Museu Colecção Berardo, a exposição "Le Corbusier, Arte da Arquitectura", retrospectiva da obra de Charles-Edouard Jeanneret (1887-1965), consagrado com o pseudónimo Le Corbusier.
Le Corbusier, um suiço naturalizado Francês, é considerado, a par com Frank Lloyd Wrigh e Mies van der Rohe, um dos maiores arquitectos do século XX, representante de uma escola modernista de características funcionalistas que influenciou todo o movimento Bauhaus e a arquitectura moderna.
Esta exposição, - criada pelo Vitra Design Museum (Alemanha) em colaboração com o Royal Institute of British Architects (RIBA) e o Netherlands Architecture Institute (Holanda) - é uma retrospectiva da obra de Le Corbusier, e encontra-se dividida em três módulos, "Contextos", "Privacidade e Publicidade" e "Arte Construída". Da exposição fazem parte maquetes, pinturas, esculturas, desenhos e edições originais e tem por objectivo apresentar uma visão contemporânea da obra de Le Corbusier, oferecendo às gerações mais novas a possibilidade de conhecer, de forma simples e acessível, a obra deste grande nome da arquitectura moderna. De entre todos os objectos expostos, destacam-se a pintura mural proveniente do escritório de Le Corbusier, na Rue de Sèvres, em Paris, e uma reprodução de grandes dimensões do Philips Pavilion, obras emblemáticas do trabalho criativo de Le Corbusier.
Esta exposição, do Museu Vitra Design com o apoio da Fundação Le Corbusier, que se encontra no Museu Colecção Berardo até meados de Agosto, partirá, depois, para Liverpool, Capital Europeia da Cultura, encerrando, posteriormente, em Londres.
Exposição Le Corbusier, Arte da Arquitectura
De 19 de Maio a 17 de Agosto de 2008
Horários: todos os dias das 10h00 às 18h30; Sexta-feira das 10h00 às 21h30
Local: Lisboa, Museu Colecção Berardo, Centro Cultural de Belém
Entrada gratuita
quarta-feira, maio 21, 2008
They’re tryin to make me go to rehab, I said NO, NO, NO
Back to Black, Amy Winehouse
Amy Winehouse já não vai gravar a theme song do novíssimo James Bond, Quantum of Solace, por não se encontrar em condições para isso (novidade!!!!). É pena porque a senhora, apesar dos seus múltiplos e variados problemas, tem uma voz fabulosa para um Bond Theme (muito ao género Shirley Bassey, mas em junkie).
terça-feira, maio 20, 2008
Le Festival de Cannes
São as revelações do Brangelina couple, os vestidos da Cate Blanchett (sempre deslumbrantes), as manias da Scarlett Johansson, os excelentes filmes de Clint Eastwood, o regresso do Indiana Jones, agora versão >60, os filmes de Fernando Meirelles que provam que o cinema brasileiro está bom e recomenda-se (ainda que falado em inglês e com actores americanos a representarem uma narrativa de Saramago), os prémios carreira para velhinhos que nunca ganharam, enfim, nada mais que a feira de vaidades habitual só que na Riviera Francesa, o que lhe dá um plus de glamour perfeitamente imbatível...
Escusado será dizer que euzinha adorava lá estar, no Palácio dos Festivais, desta vez a descer as escadas acompanhada por uma estrela just like me! ahhhhhhhhhhhhhhhhh
domingo, maio 18, 2008
Eu hoje acordei aqui
Qualia Resort, Austrália
Sol e mar... tranquilidade e dolência... perfeição... Um dia e um local perfeito para dar os parabéns ao Henrique!
All the world loves a clown
Make them laugh, it comes so easy
When you get to the part
Where you're breaking my heart
Hide behind your smile, all the world loves a clown
Wish you well, I cannot stay
You deserve an award for the role that you played
No more masquerade, you're one lonely star
One lonely star and you don't know who you are
All the world is a stage
And everyone has their part
But how was I to know which way the storyd go ...
Madonna, Take a Bow
sexta-feira, maio 16, 2008
Notas???? Isso não conta pra nada!!!!!!!
O psicólogo Eduardo Sá considera que a pressão sofrida pelas crianças é colocada pelos pais, que vêem neste momento um "primeiro certificado de qualidade" dos filhos, dando às provas uma importância que estas não possuem. Por isso, em vez de aumentar a ansiedade, é preciso desdramatizar e explicar que as notas não contam para nada
É por termos psicólogos que pensam e dizem alarvidades destas (com todo o respeito pelos anos de formação do senhor nessas escolas para perceber a cabeça dos outros) que Portugal caminha a passos largos para a convergência real com o Burkina Faso (com todo o respeito pelo Burkina Faso).
As notas não contam para nada. O saber é despiciendo. A escola é apenas um levíssimo programa de ocupação de tempos livre que não pode testar, avaliar ou obrigar os alunos a estudar. Ai credo, valham-nos todos os santos (ou nem isso, que falar de santos é pecado democrático) que isso pode traumatizar as criancinhas!!!!!
Infelizmente o que traumatiza não é bem isso... como me dizia o Henrique (que está neste momento a fazer uma das provas de aferição da 4.ª classe e é, no alto dos seus 9 anos quase 10, um profundo opositor dos novos métodos de ensino): «Não percebo porque agora já não tenho Excelentes. Agora na escola só há "Satisfaz bem", "Satisfaz" ou "Satisfaz pouco", mas se eu tenho tudo certo devia ter Excelente! Isto não é muito justo, pois não Bi?» Pois claro que não é!!!!! Isto é que traumatiza... Estudar e esforçar-se, ter um 100% a Matemática e dizerem que o teste dele "satisfaz bem". Satisfaz bem o tanas! É excelente, ora agora! Com que ideia vai esta criança enfrentar a vida e o mercado de trabalho??? Quer se esforce quer não, quer seja o melhor quer seja mediano, será apenas um “satisfaz bem”, por isso não vale a pena investir o seu tempo e a sua inteligência!
Além de que o mundo real não se compadece com estas teorias psicológicas/pedagógicas do mérito democrático em que todos os meninos são igualmente inteligentes e trabalhadores! Na vida, no mercado de trabalho, são os melhores que ocupam os melhores lugares, não há cá teorias de satisfaz! Ou se é excelente ou “adeus”, género “o elo mais fraco” da vida real! E se não for a escola a preparar-nos para esta realidade não sei bem quem será e que tipo de adultos medianos estaremos a criar!
Que façam exames, que dêem notas, que haja excelentes e “negas”, que se chumbe e que existam quadros de honra!!!! Que a escola seja um espelho da vida e prepare adultos à séria e não “mariquinhas” que não aguentam uma má avaliação! Talvez nesse dia Portugal deixe de convergir com o Burkina Faso...
É por termos psicólogos que pensam e dizem alarvidades destas (com todo o respeito pelos anos de formação do senhor nessas escolas para perceber a cabeça dos outros) que Portugal caminha a passos largos para a convergência real com o Burkina Faso (com todo o respeito pelo Burkina Faso).
As notas não contam para nada. O saber é despiciendo. A escola é apenas um levíssimo programa de ocupação de tempos livre que não pode testar, avaliar ou obrigar os alunos a estudar. Ai credo, valham-nos todos os santos (ou nem isso, que falar de santos é pecado democrático) que isso pode traumatizar as criancinhas!!!!!
Infelizmente o que traumatiza não é bem isso... como me dizia o Henrique (que está neste momento a fazer uma das provas de aferição da 4.ª classe e é, no alto dos seus 9 anos quase 10, um profundo opositor dos novos métodos de ensino): «Não percebo porque agora já não tenho Excelentes. Agora na escola só há "Satisfaz bem", "Satisfaz" ou "Satisfaz pouco", mas se eu tenho tudo certo devia ter Excelente! Isto não é muito justo, pois não Bi?» Pois claro que não é!!!!! Isto é que traumatiza... Estudar e esforçar-se, ter um 100% a Matemática e dizerem que o teste dele "satisfaz bem". Satisfaz bem o tanas! É excelente, ora agora! Com que ideia vai esta criança enfrentar a vida e o mercado de trabalho??? Quer se esforce quer não, quer seja o melhor quer seja mediano, será apenas um “satisfaz bem”, por isso não vale a pena investir o seu tempo e a sua inteligência!
Além de que o mundo real não se compadece com estas teorias psicológicas/pedagógicas do mérito democrático em que todos os meninos são igualmente inteligentes e trabalhadores! Na vida, no mercado de trabalho, são os melhores que ocupam os melhores lugares, não há cá teorias de satisfaz! Ou se é excelente ou “adeus”, género “o elo mais fraco” da vida real! E se não for a escola a preparar-nos para esta realidade não sei bem quem será e que tipo de adultos medianos estaremos a criar!
Que façam exames, que dêem notas, que haja excelentes e “negas”, que se chumbe e que existam quadros de honra!!!! Que a escola seja um espelho da vida e prepare adultos à séria e não “mariquinhas” que não aguentam uma má avaliação! Talvez nesse dia Portugal deixe de convergir com o Burkina Faso...
domingo, maio 11, 2008
Eu hoje acordei aqui
Hotel Salto Chico, Patagónia, Argentina
Qualquer semelhança com a realidade é, mesmo, pura coincidência!
Girls just want to have fun
sexta-feira, maio 09, 2008
Just Girls, vai ser só curtir
E a musica no rádio é a partir
E a girls night começa no carro a rir
Uma noite de travessuras p'ra esquecer as amarguras
As amigas estão comigo é só curtir
E a musica na pista sempre a subir
E o ritual da dança estou a sentir
A tonteira, a anestesia, dançamos na euforia
Pois a noite é toda tua sempre a curtir
Já a seguir, no Porto, para grande fim de semana Just Girls!
terça-feira, maio 06, 2008
Eu hoje acordei aqui
Caesar Palace Hotel, Las Vegas
Hoje não é domingo, é um facto, e eu sei disso... mas é dia, sem dúvida, de acordar em Las Vegas com o Gorgeous George a preparar-se para um golpe fabulástico de milhões (quem não gosta de um bandido sexy?) e mais tarde um Las Vegas wedding em grande estilo!!!!!!
segunda-feira, maio 05, 2008
Train travel to Edinburgh from 8.40GBP*
Porque será que tenho que começar o dia a receber emails destes que me deixam, logo de manhãzinha, cheia de vontade de ir para Edimburgo e repetir o Fringe???? Não é justo!!!!!!
_________________________________
Email do National Express East Coast recebido hoje na minha caixa de correio
domingo, maio 04, 2008
Eu hoje acordei aqui
Little Palm Island Resort, Florida, USA
Natureza e descanso numa paradisíaca ilha privada!!!! PARADISE!!!!!
sexta-feira, maio 02, 2008
Rapsódia em jeito boémio
O 1.º é Maio é um dia que sempre me levantou várias interrogações, sendo a maior delas a que se prende com o contra-senso do dia do trabalhador não ser aproveitado para trabalhar. É que se no dia do ambiente plantamos árvores, se no dia da criança fazemos festas infantis e no dia da música fazemos concertos vários, então o dia do trabalhador deveria ser celebrado a trabalhar! Mas que seja feriado que no mundo de fantasia que é a realidade nacional, espécie de Tarantela mas sem a graça italiana, tudo é possível e já nada me espanta, nem agressões dentro de esquadras da polícia nem aparelhinhos anti carjacking dignos do Inspector Gadget.
Alheia às celebrações e comemorações deste dia "do trabalhador que não trabalha" (coisa que não poderia fazer mais sentido na Tugulândia), aproveitei para começar a mudança para a Villa Beatrice (at last)! Devo dizer que me fez alguma confusão ver a minha Villa, até hoje tão vazia e tão ilusoriamente ampla, receber o seu "recheio" e reduzir-se à sua verdadeira dimensão de "casa de bonecas". Os móveis que conheci toda a vida e que me pareciam pequenos na sua realidade, na Villa Beatrice transformaram-se em monstros gigantes dispostos a comer todo o espaço à sua volta. Foi estranho... e mais estranho ainda ver-me rodeada, numa casa nova, de parte das minhas mais antigas recordações, peças que sempre conheci no meu quotidiano, como que pedaços da minha infância "teletransportados" para o futuro. Estranho meddley de sentimentos este...
E porque mudanças implicam sempre arrumações, estas levaram-me a nova visita pelos meus anos de escola e de faculdade. Confesso que não posso deixar de achar graça a ver os meus cadernos da escola, todos riscados por fora, com mensagens parvas ou assinaturas sucessivas, num intenso treino para encontrar "A ASSINATURA", a contrastar com o seu conteúdo, muito certinho, arrumado e organizado. Dualidade de quem sempre foi uma boa aluna mas também a mais faladora e irrequieta da sala, capacidade que mantenho até hoje, fazendo conviver em mim, de forma perfeitamente pacífica e funcional, a Beatriz profissional, séria e responsável e a sua irmã gémea, infantil, irrequieta e amiga de tudo quanto seja festa. Como diz aquele velho soglan, não sei bem de quê, «one life, live it well» e é isso mesmo, em todas as dimensões da vida! E nestas andanças de arrumações e recordações encontrei coisas absolutamente fabulosas, sejam cartas, cartões e postais de amigos (coisa cada vez mais rara neste mundo imediato dos emails e do messenger), memorabilia do Leonardo DiCaprio (provando que tempos houve em que eu tinha um gosto algo duvidoso), notas sobre o Queen Mary II (à época apenas um projecto) ou propostas da JP Lisboa para as eleições para a CML de 2001! Uma panóplia de interesses (amigos, cinema, boa vida e política) que mantém plena actualidade vários anos depois comprovando que o tempo passa mas nós não mudamos assim tanto como poderíamos pensar, a uma primeira vista!
E o passar do tempo leva-me à última reflexão desta estranha rapsódia de ideias, provocada pelo meu querido Diogo que resolveu falar de idade. Pois a verdade é que a idade é factor decisivo para tudo na nossa vida, sendo que a falta dela ou o seu excesso (sendo que me parece que tal coisa como a "idade ideal" não existe) nos vão provocando alegrias, dissabores, dificuldades ou benevolência. E digo isto porque desde o dia em que nascemos seremos sempre demasiado novos para alguma coisa e demasiado velhos para outra. Aos 4 meses somos muito novos para comer um bife mas demasiado velhos para continuar no leite materno. Aos 4 anos somos ainda novos para entrar na 1.ª classe e já velhos para o infantário. Com 17 anos somos novos de mais para votar mas já muito velhos para sermos crianças. Aos 34 anos é-se demasiado novo para ser Presidente da República mas muito velho para se estar numa jota. E por aí fora... uma estranha dualidade (mais outra) em que, qualquer que seja a nossa idade, somos sempre demasiado velhos para alguma coisa e novos de mais para outras.
Aos 26 anos esta dualidade faz particular sentido e dou por mim, muitas vezes, a pensar que sou nova de mais para ser devidamente levada a sério (posso contar n casos em que senti isso na pele) mas já muito velha para me serem admitidas algumas infantilidades (como saltar em poças de água no dia em que calço galochas). Porque sou demasiado velha para ser "criança" e demasiado nova para ser "adulta". Ou seja uma adolescente retardada em estágio para a vida adulta, sem saber bem se este "mal de que padeço", por incrível que pareça, é maleita que passa com a idade!
Alheia às celebrações e comemorações deste dia "do trabalhador que não trabalha" (coisa que não poderia fazer mais sentido na Tugulândia), aproveitei para começar a mudança para a Villa Beatrice (at last)! Devo dizer que me fez alguma confusão ver a minha Villa, até hoje tão vazia e tão ilusoriamente ampla, receber o seu "recheio" e reduzir-se à sua verdadeira dimensão de "casa de bonecas". Os móveis que conheci toda a vida e que me pareciam pequenos na sua realidade, na Villa Beatrice transformaram-se em monstros gigantes dispostos a comer todo o espaço à sua volta. Foi estranho... e mais estranho ainda ver-me rodeada, numa casa nova, de parte das minhas mais antigas recordações, peças que sempre conheci no meu quotidiano, como que pedaços da minha infância "teletransportados" para o futuro. Estranho meddley de sentimentos este...
E porque mudanças implicam sempre arrumações, estas levaram-me a nova visita pelos meus anos de escola e de faculdade. Confesso que não posso deixar de achar graça a ver os meus cadernos da escola, todos riscados por fora, com mensagens parvas ou assinaturas sucessivas, num intenso treino para encontrar "A ASSINATURA", a contrastar com o seu conteúdo, muito certinho, arrumado e organizado. Dualidade de quem sempre foi uma boa aluna mas também a mais faladora e irrequieta da sala, capacidade que mantenho até hoje, fazendo conviver em mim, de forma perfeitamente pacífica e funcional, a Beatriz profissional, séria e responsável e a sua irmã gémea, infantil, irrequieta e amiga de tudo quanto seja festa. Como diz aquele velho soglan, não sei bem de quê, «one life, live it well» e é isso mesmo, em todas as dimensões da vida! E nestas andanças de arrumações e recordações encontrei coisas absolutamente fabulosas, sejam cartas, cartões e postais de amigos (coisa cada vez mais rara neste mundo imediato dos emails e do messenger), memorabilia do Leonardo DiCaprio (provando que tempos houve em que eu tinha um gosto algo duvidoso), notas sobre o Queen Mary II (à época apenas um projecto) ou propostas da JP Lisboa para as eleições para a CML de 2001! Uma panóplia de interesses (amigos, cinema, boa vida e política) que mantém plena actualidade vários anos depois comprovando que o tempo passa mas nós não mudamos assim tanto como poderíamos pensar, a uma primeira vista!
E o passar do tempo leva-me à última reflexão desta estranha rapsódia de ideias, provocada pelo meu querido Diogo que resolveu falar de idade. Pois a verdade é que a idade é factor decisivo para tudo na nossa vida, sendo que a falta dela ou o seu excesso (sendo que me parece que tal coisa como a "idade ideal" não existe) nos vão provocando alegrias, dissabores, dificuldades ou benevolência. E digo isto porque desde o dia em que nascemos seremos sempre demasiado novos para alguma coisa e demasiado velhos para outra. Aos 4 meses somos muito novos para comer um bife mas demasiado velhos para continuar no leite materno. Aos 4 anos somos ainda novos para entrar na 1.ª classe e já velhos para o infantário. Com 17 anos somos novos de mais para votar mas já muito velhos para sermos crianças. Aos 34 anos é-se demasiado novo para ser Presidente da República mas muito velho para se estar numa jota. E por aí fora... uma estranha dualidade (mais outra) em que, qualquer que seja a nossa idade, somos sempre demasiado velhos para alguma coisa e novos de mais para outras.
Aos 26 anos esta dualidade faz particular sentido e dou por mim, muitas vezes, a pensar que sou nova de mais para ser devidamente levada a sério (posso contar n casos em que senti isso na pele) mas já muito velha para me serem admitidas algumas infantilidades (como saltar em poças de água no dia em que calço galochas). Porque sou demasiado velha para ser "criança" e demasiado nova para ser "adulta". Ou seja uma adolescente retardada em estágio para a vida adulta, sem saber bem se este "mal de que padeço", por incrível que pareça, é maleita que passa com a idade!
quinta-feira, maio 01, 2008
Oh baby, won't you play me, the Jazz hot
Em 96 tive o privilégio de ver, ao vivo, no Marquis Theatre, na Broadway, Julie Andrews na peça Victor Vitória, uma comédia musical sobre a troca de identidade de uma mulher que se faz passar por um homem que é um travesti, em busca da fama e do reconhecimento que, de outra forma, lhe era negado. Esta peça, que também é um filme, tem não apenas momentos absolutamente delirantes, diálogos fantásticos e situações no limiar do possível que fazem valer, absolutamente, que se veja, como foi a última vez que tivemos a oportunidade de ver Julie Andrews em palco num musical. De antologia. Mesmo!
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