O psicólogo Eduardo Sá considera que a pressão sofrida pelas crianças é colocada pelos pais, que vêem neste momento um "primeiro certificado de qualidade" dos filhos, dando às provas uma importância que estas não possuem. Por isso, em vez de aumentar a ansiedade, é preciso desdramatizar e explicar que as notas não contam para nada
É por termos psicólogos que pensam e dizem alarvidades destas (com todo o respeito pelos anos de formação do senhor nessas escolas para perceber a cabeça dos outros) que Portugal caminha a passos largos para a convergência real com o Burkina Faso (com todo o respeito pelo Burkina Faso).
As notas não contam para nada. O saber é despiciendo. A escola é apenas um levíssimo programa de ocupação de tempos livre que não pode testar, avaliar ou obrigar os alunos a estudar. Ai credo, valham-nos todos os santos (ou nem isso, que falar de santos é pecado democrático) que isso pode traumatizar as criancinhas!!!!!
Infelizmente o que traumatiza não é bem isso... como me dizia o Henrique (que está neste momento a fazer uma das provas de aferição da 4.ª classe e é, no alto dos seus 9 anos quase 10, um profundo opositor dos novos métodos de ensino): «Não percebo porque agora já não tenho Excelentes. Agora na escola só há "Satisfaz bem", "Satisfaz" ou "Satisfaz pouco", mas se eu tenho tudo certo devia ter Excelente! Isto não é muito justo, pois não Bi?» Pois claro que não é!!!!! Isto é que traumatiza... Estudar e esforçar-se, ter um 100% a Matemática e dizerem que o teste dele "satisfaz bem". Satisfaz bem o tanas! É excelente, ora agora! Com que ideia vai esta criança enfrentar a vida e o mercado de trabalho??? Quer se esforce quer não, quer seja o melhor quer seja mediano, será apenas um “satisfaz bem”, por isso não vale a pena investir o seu tempo e a sua inteligência!
Além de que o mundo real não se compadece com estas teorias psicológicas/pedagógicas do mérito democrático em que todos os meninos são igualmente inteligentes e trabalhadores! Na vida, no mercado de trabalho, são os melhores que ocupam os melhores lugares, não há cá teorias de satisfaz! Ou se é excelente ou “adeus”, género “o elo mais fraco” da vida real! E se não for a escola a preparar-nos para esta realidade não sei bem quem será e que tipo de adultos medianos estaremos a criar!
Que façam exames, que dêem notas, que haja excelentes e “negas”, que se chumbe e que existam quadros de honra!!!! Que a escola seja um espelho da vida e prepare adultos à séria e não “mariquinhas” que não aguentam uma má avaliação! Talvez nesse dia Portugal deixe de convergir com o Burkina Faso...
É por termos psicólogos que pensam e dizem alarvidades destas (com todo o respeito pelos anos de formação do senhor nessas escolas para perceber a cabeça dos outros) que Portugal caminha a passos largos para a convergência real com o Burkina Faso (com todo o respeito pelo Burkina Faso).
As notas não contam para nada. O saber é despiciendo. A escola é apenas um levíssimo programa de ocupação de tempos livre que não pode testar, avaliar ou obrigar os alunos a estudar. Ai credo, valham-nos todos os santos (ou nem isso, que falar de santos é pecado democrático) que isso pode traumatizar as criancinhas!!!!!
Infelizmente o que traumatiza não é bem isso... como me dizia o Henrique (que está neste momento a fazer uma das provas de aferição da 4.ª classe e é, no alto dos seus 9 anos quase 10, um profundo opositor dos novos métodos de ensino): «Não percebo porque agora já não tenho Excelentes. Agora na escola só há "Satisfaz bem", "Satisfaz" ou "Satisfaz pouco", mas se eu tenho tudo certo devia ter Excelente! Isto não é muito justo, pois não Bi?» Pois claro que não é!!!!! Isto é que traumatiza... Estudar e esforçar-se, ter um 100% a Matemática e dizerem que o teste dele "satisfaz bem". Satisfaz bem o tanas! É excelente, ora agora! Com que ideia vai esta criança enfrentar a vida e o mercado de trabalho??? Quer se esforce quer não, quer seja o melhor quer seja mediano, será apenas um “satisfaz bem”, por isso não vale a pena investir o seu tempo e a sua inteligência!
Além de que o mundo real não se compadece com estas teorias psicológicas/pedagógicas do mérito democrático em que todos os meninos são igualmente inteligentes e trabalhadores! Na vida, no mercado de trabalho, são os melhores que ocupam os melhores lugares, não há cá teorias de satisfaz! Ou se é excelente ou “adeus”, género “o elo mais fraco” da vida real! E se não for a escola a preparar-nos para esta realidade não sei bem quem será e que tipo de adultos medianos estaremos a criar!
Que façam exames, que dêem notas, que haja excelentes e “negas”, que se chumbe e que existam quadros de honra!!!! Que a escola seja um espelho da vida e prepare adultos à séria e não “mariquinhas” que não aguentam uma má avaliação! Talvez nesse dia Portugal deixe de convergir com o Burkina Faso...
4 comentários:
Infelizmente a declaração do Eduardo Sá não me espanta minimamente. Que outra coisa seria de esperar de alguém que só sabe falar em tom de sussurro (até parece que está com medo de assustar alguém!) e que diz coisas tão banais, tão básicas, com tão pouco conteúdo e tão desprovidas de pensamento, que parece que está a falar com mentecaptos? Se calhar até está, a ver pela popularidade que ele tem, sendo chamado para todos os telejornais para debitar as suas "teorias de génio"...
Concordo inteiramente contigo Bi, o que faz falta a este país é lembrar-se que as crianças que estão a (des)educar hoje vão ser os homens de amanhã e eu gostaria muito que se tornassem homens com H maíusculo, com sentido de responsabilidade, competitivos, vencedores na vida, mas com integridade para serem capazes de assumir as derrotas de cabeça erguida e seguir em frente. Isso é que nos faz falta!
Estas teorias do "ai coitadinha da criancinha que fica traumatizadinha" são a proclamação da cobardia e os cobardes são desprezíveis!
Clap,Clap, Clap, Clap, Clap!!!
Talvez a esperança deste pobre país, abandonado aos Eduardos Sás desta vida, esteja na geração dos "vintaneiros" cultos, informados e política e socialmente participativos e intervenientes. Como são vocês os pais de amanhã, que sejam mais exigentes do que nós fomos e preparem a vossa prole para o rigor e a exigência. E, de caminho, reservem um forte pontapé no traseiro dos Eduardos Sás que escreveram a lei de bases do eduquês, com que se têm vindo a tramar gerações de portugueses.
Parabéns Bi, fico bem mais sossegada quanto à sorte dos meus netos! E dos afilhados netos também, a julgar pela atitude do afilhado Henrique, um precoce seguidor de uma boa tradição familiar de exigência na educação!
Nem mais, Bi!
Oh Pia, com o novo aborto ortográfico já não vão mesmo haver homens com H.
então e o stress dos professores que têm que corrigir exames e dar notas?
adivinha o que é que eu estou a fazer agora...
não,não agora, AGORA, porque neste preciso momento estou a escrever um comentário no teu blog, mas agora antes de ter decidido fazer 1 pausa...
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