É comum ouvirmos dizer que o mundo se divide entre aquelas pessoas que preferem Londres e aquelas outras que optam por Paris, como que pondo em evidência os contrastes entre dois modos de vida, duas atitudes ou duas filosofias. Segundo essa teoria, não há meio-termo. Há Londoners e Parisiens.
Sem dúvida que nesta contraposição maniqueísta, eu serei sempre “Londres” e confesso que até há bem pouco tempo, não apenas elegia a capital britânica como a minha cidade preferida como preteria e desconsiderava a capital francesa. As minhas anteriores experiências em Paris não me tinham encantado ou seduzido particularmente, porém é bem verdade que nem todos os amores são o tal do “coup de foudre” de que falam os franceses, havendo cidades (como pessoas) que levam bastante tempo a conquistar a nossa atenção e a merecer a nossa admiração. Com Paris está acontecer-me precisamente isso… a cada visita aprendo a gostar um pouco mais.
Fascina-me a vivacidade do Quartier Latin e de Saint German de Prés, a elegância primorosa do Faubourg Saint Honoré e da inimitável Place Vendôme, a imponência sublime do Louvre e da Place de la Concorde, a modernidade fascinante do Centre George Pompidou, a austeridade burguesa do 7ème e do 15ème arrondissement, o colorido boémio de Les Halles e do Marais. Enfim, uma multiplicidade de estilos e de lugares, cada um com a sua história, que começam a transformar, gradualmente, Paris numa cidade bem mais interessante para mim… isto tudo, obviamente, apesar dos franceses que a habitam, do caos dos seus transportes, da decadência de Montmartre e de algum abandono e desleixo que se nota em certa zonas nobres da cidade.
Sem dúvida que nesta contraposição maniqueísta, eu serei sempre “Londres” e confesso que até há bem pouco tempo, não apenas elegia a capital britânica como a minha cidade preferida como preteria e desconsiderava a capital francesa. As minhas anteriores experiências em Paris não me tinham encantado ou seduzido particularmente, porém é bem verdade que nem todos os amores são o tal do “coup de foudre” de que falam os franceses, havendo cidades (como pessoas) que levam bastante tempo a conquistar a nossa atenção e a merecer a nossa admiração. Com Paris está acontecer-me precisamente isso… a cada visita aprendo a gostar um pouco mais.
Fascina-me a vivacidade do Quartier Latin e de Saint German de Prés, a elegância primorosa do Faubourg Saint Honoré e da inimitável Place Vendôme, a imponência sublime do Louvre e da Place de la Concorde, a modernidade fascinante do Centre George Pompidou, a austeridade burguesa do 7ème e do 15ème arrondissement, o colorido boémio de Les Halles e do Marais. Enfim, uma multiplicidade de estilos e de lugares, cada um com a sua história, que começam a transformar, gradualmente, Paris numa cidade bem mais interessante para mim… isto tudo, obviamente, apesar dos franceses que a habitam, do caos dos seus transportes, da decadência de Montmartre e de algum abandono e desleixo que se nota em certa zonas nobres da cidade.
Um comentário:
Grandes vidas, sim senhora...Comigo aconteceu exactamente o mesmo em relação a Paris. Da primeira vez fiquei a dormir em Mommartre, depois armei-me em fina e fui para o Faubourg Saint-Honoré e ultimamente fiquei no Marais. Três cidades completamente distintas e ainda haverá muito outras que a vida me permitirá descobrir. Tenho a dizer que foi em Paris que andei pela primeira vez de mota...
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