O casal sensação de Hollywood, não apenas tem filhos lindos (dos quais podem apreciar várias fotos nas revistas del coraçon desta semana) como estão ambos nomeados para o mais importante prémio de representação: o Oscar. Ela por Changeling. Ele por Benjamin Buton.
Ora bem... começando por ela. Acho Angelina Jolie uma actriz (como uma mulher) pouco convencional. Tanto a podemos ver em papéis de forte intensidade dramática (como A Mighty Heart), como a encontramos em blockbusters em que a "acção" é tudo (veja-se o excelente Wanted, por exemplo). Em Changeling, um filme poderoso e intenso com a chancela de qualidade de Clint Eastwood, Angelina está sublime. Ela é uma mãe amargurada pelo desaparecimento do filho, torturada pela dúvida sobre o que lhe aconteceu, revoltada por receber uma criança que não é a sua, sabendo que a polícia desistiu de procurar o seu filho e por fim, uma lutadora, em busca da justiça e da verdade, sem nunca pretender a vingança e sem nunca deixar morrer a esperança. Christine é sempre digna e contida, mesmo quando a angústia, o sofrimento e a revolta se apoderam dela. E Angelina consegue dar-nos todas essas tonalidades, sem nunca cair no exagero ou no ridículo. Já o filme, é fabuloso. Muito duro e intenso (ou não fosse sobre uma história dramática do desaparecimento de uma criança) mas magnificamente dirigido. Não há momentos mortos e a narrativa ocupa cada minuto do filme, sem nunca parar ou abrandar. Um dos melhores filmes que vi nos últimos tempos, sem dúvida que não percebo como ficou à margem da nomeação para o Oscar de melhor filme.
Falando agora dele. Brad Pitt sempre foi um actor de que gostei. Independentemente de ser um homem inegavelmente bonito, como actor é suficientemente bom para nos fazer acreditar nos seus filmes. Possivelmente as suas escolhas não são as mais felizes, embora já tenha feito excelentes filmes, como Legends of the Fall, Seven, Babel e o recente filme dos irmãos Coen, Burn After Reading. Em Benjamin Button, Pitt está, obviamente, muito bem. Faz-nos acreditar na sua história, está seguro e credível, mas sem génio (e as suas imagens aos 20 anos, fazem-nos lembrar o J.D. do Thelma & Louise). Curiosamente, tendo ouvido críticas muitíssimo favoráveis a este filme (do JMC e do AVM), e estando ele nomeado para 13 Oscars, esperava muito desta história. Porém este Estranho Caso de Benjamin Button foi, para mim, uma decepção. É um filme excessivamente longo para a história que conta e sem qualquer traço de genialidade. Ficou claramente àquem das expectivas.
Ora bem... começando por ela. Acho Angelina Jolie uma actriz (como uma mulher) pouco convencional. Tanto a podemos ver em papéis de forte intensidade dramática (como A Mighty Heart), como a encontramos em blockbusters em que a "acção" é tudo (veja-se o excelente Wanted, por exemplo). Em Changeling, um filme poderoso e intenso com a chancela de qualidade de Clint Eastwood, Angelina está sublime. Ela é uma mãe amargurada pelo desaparecimento do filho, torturada pela dúvida sobre o que lhe aconteceu, revoltada por receber uma criança que não é a sua, sabendo que a polícia desistiu de procurar o seu filho e por fim, uma lutadora, em busca da justiça e da verdade, sem nunca pretender a vingança e sem nunca deixar morrer a esperança. Christine é sempre digna e contida, mesmo quando a angústia, o sofrimento e a revolta se apoderam dela. E Angelina consegue dar-nos todas essas tonalidades, sem nunca cair no exagero ou no ridículo. Já o filme, é fabuloso. Muito duro e intenso (ou não fosse sobre uma história dramática do desaparecimento de uma criança) mas magnificamente dirigido. Não há momentos mortos e a narrativa ocupa cada minuto do filme, sem nunca parar ou abrandar. Um dos melhores filmes que vi nos últimos tempos, sem dúvida que não percebo como ficou à margem da nomeação para o Oscar de melhor filme.
Falando agora dele. Brad Pitt sempre foi um actor de que gostei. Independentemente de ser um homem inegavelmente bonito, como actor é suficientemente bom para nos fazer acreditar nos seus filmes. Possivelmente as suas escolhas não são as mais felizes, embora já tenha feito excelentes filmes, como Legends of the Fall, Seven, Babel e o recente filme dos irmãos Coen, Burn After Reading. Em Benjamin Button, Pitt está, obviamente, muito bem. Faz-nos acreditar na sua história, está seguro e credível, mas sem génio (e as suas imagens aos 20 anos, fazem-nos lembrar o J.D. do Thelma & Louise). Curiosamente, tendo ouvido críticas muitíssimo favoráveis a este filme (do JMC e do AVM), e estando ele nomeado para 13 Oscars, esperava muito desta história. Porém este Estranho Caso de Benjamin Button foi, para mim, uma decepção. É um filme excessivamente longo para a história que conta e sem qualquer traço de genialidade. Ficou claramente àquem das expectivas.
Um comentário:
Sobre um e outro - filmes, claro - diria justamente o contrário!:D
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