Já vi as duas primeiras sérias, completas, e AMEI. Apesar dos erros históricos (alguns deles, clamorosos), apesar das incorrectas interpretações da História, apesar da fraca correspondência da história (plot) aos factos... porque, no final de contas, o que interessa, é a brilhante interpretação de Jonathan Rhys-Meyers (o melhor Henry VIII, ever) e toda a fabulosa recriação do que seria a Corte na época Tudor.
A série tem a virtualidade de nos fazer querer ser parte daquele mundo, amigos, conselhieros ou amantes do Rei, e viver naquele permanente clima de intriga, traição, medo e paixão.
Não é certamente por acaso que os ingleses adoram Henry VIII e lhe dedicam páginas infindas de compêndios e dissertações, como eu bem pude verificar há uns anos, em Cambridge, quando mergulhei na História dos Tudors, através da história dos vários palácios que este Rei mandou edificar. E não me esqueço daquela que era uma frase muito frequente nas crónica da época e que descrevia Henry VIII como "the handsomest prince ever seen".
Este Henry VIII dos Tudors recria esse mesmo Rei, jovem, impulsivo, alegre e apaixonado, que Erasmus classificou um dia como "universal genius", bem longe da figura do balofo tirânico que muitas vezes nos ocorre ao pensar no Rei que mandava cortar a cabeça às suas mulheres...
Conclusão: quero a III Série, rápido!
2 comentários:
Não consegui gostar! Põem uma princesa Inglesa a casar com um rei de Portugal e apresentam a Corte Portuguesa como um bando de atrasados quando na altura eram bem mais "prá frentex" que os Ingleses que ainda estavam na Idade Média! É claro que o facto de que a única Princesa Inglesa que se casou com um Rei de Portugal foi no século XIV e juntos tiveram a "ìnqlita geração" não lhes interessou nada...
Ai ai Di, não te guies tanto pela veracidade histórica.... diz lá se não gostavas daquela Bolena????? ;)
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