Fomos todos convocados a reflectir sobre a abstenção e eu lá o fiz, ainda que a custo, e depois de ponderar as vantagens e desvantagens do voto obrigatório cheguei à seguinte conclusão: o problema está na forma antiquada como as eleições se processam. Os Portugueses, já se viu, estão cansados da política "tradicional", dos debates e dos outdoors. Por isso, para uma campanha mais dinâmica, animada e participada, temos de mudar de formato.
Entregaria, assim, a organização das eleições presidenciais à TVI, com apresentação da Fátima Lopes e do Manuel Luís Goucha. Seriam umas Presidenciais em formato reality show:
1. Uma auto-caravana que vai correndo o país (Simple Life), os candidatos a PR, câmaras 24 horas/dia.
2. Pequenos programas diários com notícias sobre o dia. Especial diário sobre cada um dos candidatos.
3. Gala semanal em que os candidatos vão sendo eliminados pelo público.
4. Os candidatos, durante a duração do programa (campanha) são convidados não apenas a debaterem questões políticas de relevância nacional, mas também a descobrir o segredo dos adversários (Secret Story); a cantar (American Idol); a dançar (So You Think You Can Dance); a ser fotografados para uma revista de moda (Next American Top Model); e a ser pesados semanalmente (The Biggest Loser).
5. Gala final, na noite de passagem de ano, em que já estão apenas os dois candidatos preferidos do público. O candidato mais votado ganha. O anúncio deverá ser feito imediatamente depois da meia-noite.
Um comentário:
Super!!! Adorei!
Mas, infelizmente, esta excelente brincadeira está carregadinha de razão. O que é triste, e dá bem a medida do estado a que isto chegou!
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