Começou por ser o Mr. Darcy, o protótipo de todas as fantasias femininas inspiradas por Jane Austen. Repetiu o papel no clássico "austeniano" da era moderna, que dá pelo nome de Bridget Jones. Foi par romântico em comédias de sábado à tarde e mostrou que sabe cantar e que não fica mal em plumas e lantejoulas naquele que é o melhor remédio para a depressão e que dá pelo nome de Mamma Mia.
Porém foi como "um homem singular" que lhe ficámos a conhecer um talento invulgar, contido mas verdadeiro, austero mas inteiro. Como George VI, apenas o confirmou, conquistando uma estrela no passeio da fama e ganhando uma sucessão de prémios que diz serem "o momento mais alto da sua carreira".
Aos 50 anos, feitos em Setembro passado, está melhor do que nunca e comprova que, a alguns homens, a idade só faz bem. E é, também por isso, que gostamos dele.
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