quarta-feira, setembro 29, 2004

terça-feira, setembro 28, 2004

O Código



Confesso que durante o Verão resisti estoicamente ao livro do momento, «O Código da Vinci» por duas ordens de razões, distintas, mas de peso:

- em regra não gosto de seguir o rebanho nas leituras ou nos filmes do momento. Talvez por isso não tenha visto a «Paixão de Cristo» e tenha resistido ao «Código da Vinci»;

- tendo acabado recentemente um Curso de Direito nenhum título podería ser para mim menos apelativo do que um que contivesse a palavra «Código».

Pois bem, resisti mas acabei por sucumbir e ler o mais famoso policial dos últimos tempos. Confesso que, como a maioria dos livros, li-o de uma penada e gostei. Gostei da intriga policial alucinante e bem construída e gostei das pistas que nos dá sobre sociedades secretas e interpretações novas a dar aos Evangelhos e ao discurso tradicional da Igreja. Confesso também que, depois de ler o livro, não percebo quem fica chocado com o que lê e quem vê no Código da Vinci algo herético e anti-católico! Não percebo mesmo, mas talvez o defeito seja meu! O objectivo do livro não me parece ser um atentado à Igreja, ao Opus Dei ou à própria figura de Cristo que, antes pelo contrário, é visto através dos olhos do autor como uma figura extraordinária não apenas por ser filho de Deus mas, sobretudo, por ser um Homem que, no seu tempo, fez coisas excepcionais. Sai reforçada a humanidade de Jesus, mas uma humanidade que nada tem de ‘igual a nós’, porque é a humanidade de um Homem extraordinário que fez coisas extraordinárias. À mistura temos as histórias sobre a verdadeira natureza do Santo Graal, sobre o papel de Maria Madalena e sobre o estranho Priorato do Sião.

Não posso dizer que seja o livro da minha vida... nem será, tão pouco, o livro deste Verão... é um policial engraçado no qual, num fabuloso golpe de marketing, o autor envolve mitos antigos e sociedades secretas ligadas à Igreja. Tão só isto... não é uma tese, não é um documento histórico... é apenas um romance policial que tem um cenário que, qualquer pessoa com o mínimo de inteligência, sabe ser chave fácil para o sucesso de vendas!

quarta-feira, setembro 22, 2004

Mais um questionário...

The Sun Card
You are the Sun card. The light of the Sun reveals
all. The Sun is joyful and bright, without fear
or reservation. The childish nature of the Sun
allows you to play and feel free. Exploration
can truly take place in the light of day when
nothing is hidden. The Sun's rays fill you with
energy so that you may live life to its
fullest, milking pleasure out of each day. Such
joy and energy can bring wealth and physical
pleasure. To shine in the light of day is to
have confidence, to soak up its rays is to feel
the freedom of a child. Image from: Stevee
Postman. http://www.stevee.com/


Wich Tarot Card Are You?
brought to you by Quizilla


via Full Moon Nights

terça-feira, setembro 21, 2004

Isto de escrever num Blog é tramado!

Desde logo, é preciso tempo e ideias e, no momento presente, não abundam, nem um, nem as outras! Poderia ser pior... ter tempo para escrever e não ter ideias, ou ter ideias e não ter tempo. Ambas as situações seriam altamente frustrantes para a autora deste Blog, o que não acontece se a falta for, em igual proporção, de ideias e de tempo. Neste caso, a minha frustração é externalizada nos leitores (que não têm nada de novo para ler) o que reduz consideravelmente os meus custos (no caso, meramente psicológicos) comprovando a velha máxima que a melhor maneira de potenciar os lucros é externalizar os custos!

Pois bem, como não tenho tempo, não tenho ideias, e como não tenho ideias não 'invento' o tempo! É um círculo vicioso...


Problema mais interessante de analisar será a possível causa da minha falta de ideias. A situação política do mundo não nos dará, a cada dia, uma mão cheia de ideias para discutir, debater ou, simplesmente, pensar alto? A cultura e as artes não serão bom tema para um BLOG, seja para dissertar sobre o último filme que vi - «The Terminal», ontem, e adorei! - os CD's que ando a ouvir, ou o livro que comecei a ler - depois de várias resistências, mais para ser contra-a-corrente do que por qualquer outro motivo - «O Código Da Vinci»? Não seria boa ideia contar as peripécias de Madrid (depois da empolgante saga em capítulos sobre Cambridge) que foram muitas e variadas, desde logo o facto de ter perdido o telemóvel - «desastre maior», neste tempo em que a comunicação é indispensável? Fazer testes mais ou menos interessantes e partilhar fotografias a que achei alguma graça? Inventar mais uns quantos mails de auto-promoção e publicitar as casas dos amigos? Pois é... haveria muito para dizer, só que, lá está, apenas quando começo a escrever tenho ideias! Mas depois falta-me o tempo para as concretizar, o que conduz à frustração não externalizável (ter ideias mas não ter tempo) que poderá ter sérias complicações emocionais/bloggeiras!


Posto este dilema, das duas uma: ou não escrevo, e não me incomodo com a falta de tempo, ou escrevo moderamente e arranjo uns minutinhos para 'postar', criando a boa rotina diária de dedicar uns minutos ao meu BLOG fabuloso! Parafraseando aquele anúncio ao Actimel: «Uns minutos por dia, não sabe o bem que lhe fazia!»


quarta-feira, setembro 15, 2004

Hoje é AQUELE dia!

E eis que chegou o dia em que a autora deste BLOG faz anos! Eu sei que tenho andado ausente da Blogosfera e que tenho dado pouca atenção ao meu Blog, mas hoje é um dia especial e como tal achei por bem deixar aqui esta nota!

PARABÉNS a mim pelo dia de hoje!


quinta-feira, setembro 02, 2004

Vandalizações

Hoje o CDS, frequentemente acusado de falta de tolerância e de parco respeito pela Democracia, recebeu uma grande lição do que é a tolerância, o respeito pela diferença e a democracia, por parte da esquerda radical.
Pela madrugada, indivíduos não indentificados resolveram vandalizar a nossa sede, o Caldas, com inscrições pouco próprias. O pretexto é o aborto e as acusações as de sempre...
Ontem adormecemos em 2004, com a certeza de uma democracia estabilizada e de que havia, entre aos vários partidos e as correntes de pensamento político, um respeito institucional. Hoje acordámos em pleno PREC, com jovens radicais a mostrarem como a esquerda radical continua a ter falta de respeito pelos outros, continua a ser pouco tolerante com a diferença e continua a não saber viver em democracia.
Por mim não me sinto insultada quando me acusam de ser 'fascista' porque não o sou... já os senhores responsáveis pelos actos de vandalização devem sentir-se ofendidos (e bem!) se eu os acusar de totalitarismo e falta de respeito democrático, bem ao jeito da velhinha URSS ou do exemplo bloquista, a inigualável Albânia!