Ontem pela primeira vez fui ao Estádio ver um jogo, o Portugal-Rússia, em Alvalade. Para estreia não poderia ter corrido melhor. Portugal goleou a Rússia e o resultado final 7-1 demonstra cabalmente a superioridade da equipa portuguesa durante os 90 minutos.
A emoção de vibrar com a selecção no Estádio não tem nada que ver com assistir ao jogo pela televisão. No estádio tudo é mais intenso, mais emocional, mais bonito!
Fiquei fã!
quinta-feira, outubro 14, 2004
terça-feira, outubro 12, 2004
Perplexidade
Reparei agora que nos últimos dias têm entrado várias pessoas no meu BLOG redireccionadas do Google quando fazem uma pesquisa sobre o priorato do sião.
Esta constatação levou-me a uma outra: se este livro usou o priorato do sião e demais estórias como 'chave' do êxito fácil, o meu Blog poderá fazer o mesmo!
Passo a explicar: o primeiro passo será saber quais as pesquisas mais frequentes no Google, Yahoo e demais motores de busca. Depois será incluir essas palavras ou expressões em textos no meu BLOG!
Não é uma ideia brilhante?????
Esta constatação levou-me a uma outra: se este livro usou o priorato do sião e demais estórias como 'chave' do êxito fácil, o meu Blog poderá fazer o mesmo!
Passo a explicar: o primeiro passo será saber quais as pesquisas mais frequentes no Google, Yahoo e demais motores de busca. Depois será incluir essas palavras ou expressões em textos no meu BLOG!
Não é uma ideia brilhante?????
sexta-feira, outubro 08, 2004
A Sondagem...
... a definitiva!
Sobre os motivos pelos quais o Professor Marcelo saíu da TVI. Lá mais em baixo. Não deixe de votar!
Sobre os motivos pelos quais o Professor Marcelo saíu da TVI. Lá mais em baixo. Não deixe de votar!
quinta-feira, outubro 07, 2004
terça-feira, outubro 05, 2004
Biografias...
Acabei, recentemente, de ler as biografias de duas rainhas (se bem que uma delas só o tenha sido depois de morrer...) e devo confessar que já tinha saudades deste género de literatura.
Numa primeira leitura, talvez pouco ou nada haja em comum entre Catarina de Médicis, mulher forte que ‘reinou’ em França através do marido e dos três filhos que foram reis e Inês de Castro, mulher que por amor perdeu a vida. Se uma morreu com idade avançada, tendo sobrevivido a oito dos dez filhos, a outra morreu jovem, com três filhos pequenos a assistirem ao seu sacrifício. Se uma encarnou a razão de Estado e a ela submeteu a sua própria fé e até a felicidade da sua prole - entregando os filhos aos casamentos que eram convenientes ao reino - a outra simboliza o amor verdadeiro e inteiro que tudo desafia e que não se amedronta perante as convenções ou a própria razão de Estado que condena o seu amor pelo Infante.
Porém têm as duas algo em comum: o preconceito com que são olhadas e avaliadas pela História, preconceito esse que é comum não apenas a estas duas figuras mas a todas as mulheres que, por uma razão ou outra, se distinguiram e marcaram as suas épocas. Catarina passou à história com o rótulo ‘pomposo’ de envenenadora e assassina. Inês como adúltera. A ambas a História julgou severamente, se bem que Inês, sob a capa do romantismo e lirismo implícito na sua história, acabe por ficar um pouco melhor na ‘fotografia’! Ambos os livros - «Catarina de Médicis», de Jean-François Solnon e «Inês de Castro» de María Pilar Queralt del Hierro - acabam por rasgar mitos e mostrar as facetas mais humanas destas mulheres. Como outros livros que, ao contarem as estórias de outras mulheres procuram mostrar a pessoa para lá da História. Biografias de Cleópatra, Agripina, Isabel I, Maria Stuart, Lucrécia Bórgia, Maria Antonieta ou Vitória comprovam como a verdade é bem menos terrível que as lendas que envolvem estas personagens e que elas não eram tão terríveis ou pecaminosas como os historiadores gostavam de contar!
Esta não é leitura ‘feminista’ destes livros. É a leitura que deles faz uma mulher que, vivendo no século XXI sabe que, muitas vezes, o sucesso ainda vem sempre acompanhado de um ‘rótulo’ que, na maioria dos casos, não é simpático. Basta olharmos em volta, para os exemplos do nosso quotidiano comprovarem isso mesmo. E é esta maneira de pensar que temos que mudar, para não serem necessárias mais biografias ‘soft’ a limparem a imagem de figuras que a História se encarregou de condenar, sem apelo nem agravo!
Numa primeira leitura, talvez pouco ou nada haja em comum entre Catarina de Médicis, mulher forte que ‘reinou’ em França através do marido e dos três filhos que foram reis e Inês de Castro, mulher que por amor perdeu a vida. Se uma morreu com idade avançada, tendo sobrevivido a oito dos dez filhos, a outra morreu jovem, com três filhos pequenos a assistirem ao seu sacrifício. Se uma encarnou a razão de Estado e a ela submeteu a sua própria fé e até a felicidade da sua prole - entregando os filhos aos casamentos que eram convenientes ao reino - a outra simboliza o amor verdadeiro e inteiro que tudo desafia e que não se amedronta perante as convenções ou a própria razão de Estado que condena o seu amor pelo Infante.
Porém têm as duas algo em comum: o preconceito com que são olhadas e avaliadas pela História, preconceito esse que é comum não apenas a estas duas figuras mas a todas as mulheres que, por uma razão ou outra, se distinguiram e marcaram as suas épocas. Catarina passou à história com o rótulo ‘pomposo’ de envenenadora e assassina. Inês como adúltera. A ambas a História julgou severamente, se bem que Inês, sob a capa do romantismo e lirismo implícito na sua história, acabe por ficar um pouco melhor na ‘fotografia’! Ambos os livros - «Catarina de Médicis», de Jean-François Solnon e «Inês de Castro» de María Pilar Queralt del Hierro - acabam por rasgar mitos e mostrar as facetas mais humanas destas mulheres. Como outros livros que, ao contarem as estórias de outras mulheres procuram mostrar a pessoa para lá da História. Biografias de Cleópatra, Agripina, Isabel I, Maria Stuart, Lucrécia Bórgia, Maria Antonieta ou Vitória comprovam como a verdade é bem menos terrível que as lendas que envolvem estas personagens e que elas não eram tão terríveis ou pecaminosas como os historiadores gostavam de contar!
Esta não é leitura ‘feminista’ destes livros. É a leitura que deles faz uma mulher que, vivendo no século XXI sabe que, muitas vezes, o sucesso ainda vem sempre acompanhado de um ‘rótulo’ que, na maioria dos casos, não é simpático. Basta olharmos em volta, para os exemplos do nosso quotidiano comprovarem isso mesmo. E é esta maneira de pensar que temos que mudar, para não serem necessárias mais biografias ‘soft’ a limparem a imagem de figuras que a História se encarregou de condenar, sem apelo nem agravo!
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