A UE tem insistido junto da Rússia para subscrever uma Carta de Energia, segundo os princípios da transparência, reciprocidade e acesso ao mercado, com a finalidade de garantir os abastecimentos de energia russa. Putin não se mostra contra a essência da Carta, mas considera que "alguns dos seus elementos carecem de alguma precisão". De forma indirecta, deixou evidente que considera essa Carta excessivamente desequilibrada a favor da UE, com a própria Rússia empenhada em maior acesso dos seus investimentos aos mercados europeus.
Como o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou, o interesse no domínio da energia é mútuo: "Temos interesse numa relação estável e construtiva com a Rússia, mas a Rússia também tem interesse nessa relação." Putin comprovou a frase, ao afirmar que a Rússia e a UE são "parceiros naturais".
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