No rescaldo das Midterm Elections, nos Estados Unidos (e da consequente demissão do Secretário da Defesa Donald Rumsfeld), muito se tem dito sobre a influência do Iraque nas eleições e o veridicto popular sobre a intervenção americana.
Essa influência não é discutível (e o gráfico confirma!) e a verdade é que a permanência de tropas americanas no Iraque é um problema para a Administração Bush. E o curioso é notar que no caso do Iraque o difícil não foi vencer a guerra (esta, do ponto de vista militar, foi um êxito e acabou há muito tempo), mas cumprir o objectivo de transformar o Iraque numa democracia do tipo ocidental e pacificar e estabilizar o país. Pois esses objectivos, muito ambiciosos, são difíceis de conseguir e, pelo que lemos e ouvimos, a estabilização estará cada vez mais longe. Porém, a intervenção americana poderá considerar-se bem sucedida na medida em que retirou do poder o tirano Saddam Hussein, conduziu-o a um julgamento levado a cabo pelo poder judicial iraquiano, e conduziu o país a eleições livres, das quais saiu um governo democraticamente eleito.
Face a isto, a Administração Bush poderia ter clamado vitória e retirado, ao invés de deixar arrastar uma guerra com consequências imprevisíveis tanto no médio oriente como nos EUA. Mas lá está, a dificuldade muitas vezes não reside em começar uma guerra, mas em acabá-la, e nisso o Pentágono, neste caso particular, revelou-se incapaz. Rumsfeld é, pois, a primeira vítima da incapacidade dos EUA de sairem do Iraque, veremos quem se segue...
Essa influência não é discutível (e o gráfico confirma!) e a verdade é que a permanência de tropas americanas no Iraque é um problema para a Administração Bush. E o curioso é notar que no caso do Iraque o difícil não foi vencer a guerra (esta, do ponto de vista militar, foi um êxito e acabou há muito tempo), mas cumprir o objectivo de transformar o Iraque numa democracia do tipo ocidental e pacificar e estabilizar o país. Pois esses objectivos, muito ambiciosos, são difíceis de conseguir e, pelo que lemos e ouvimos, a estabilização estará cada vez mais longe. Porém, a intervenção americana poderá considerar-se bem sucedida na medida em que retirou do poder o tirano Saddam Hussein, conduziu-o a um julgamento levado a cabo pelo poder judicial iraquiano, e conduziu o país a eleições livres, das quais saiu um governo democraticamente eleito.
Face a isto, a Administração Bush poderia ter clamado vitória e retirado, ao invés de deixar arrastar uma guerra com consequências imprevisíveis tanto no médio oriente como nos EUA. Mas lá está, a dificuldade muitas vezes não reside em começar uma guerra, mas em acabá-la, e nisso o Pentágono, neste caso particular, revelou-se incapaz. Rumsfeld é, pois, a primeira vítima da incapacidade dos EUA de sairem do Iraque, veremos quem se segue...
Um comentário:
Boa tarde . Passei pelo seu Blog. Li uns posts. Li o texto da obceção de JAL..., - não li o texto dele - li o texto sobre as eleições americanos e a expedição no Iraque.
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Obrigado e boa leitura.
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