quinta-feira, junho 28, 2007

Tradição, glamour, requinte e saber




O Palácio Estoril Hotel poderia, perfeitamente, ser um dos hóteis do «eu hoje acordei aqui», não apenas pelo facto de ser um dos nossos melhores hóteis, mas também pela carga histórica que carrega e que evoca histórias de espiões e refugiados, políticos e cabeças coroadas, militares e artistas. Contam que terá sido no Palácio que Ian Fleming criou a personagem de James Bond e que a sua primeira aventura, Casino Royal, terá sido inspirada no Casino do Estoril, mesmo ali ao lado. É tambem verdade que, durante a Guerra, o Palácio era ponto de encontro de agentes secretos do eixo e dos aliados, e que o alinhamento de ambos apenas era denunciado pelos dias em que pediam Champagne! Mas o Palácio era, também, paragem obrigatória de membros de famílias reais, tendo alojado a casa real espanhola, italiana, japonesa, francesa, búlgara, albanesa e romena, sem esquecer os famosos Príncipes do Mónaco, no auge da sua popularidade.

Projectado no início do século XX, pelo arquitecto francês Henry Martinet, seguindo a tradição de outros locais de veraneio de passagem obrigatória, como Biarritz, o Palácio do Estoril mantém intacto o seu charme, 75 anos depois.

Porém, e embora tudo isto faça do Palácio Estoril um local altamente recomendável, não é por esse motivo que escrevo. Faço-o porque o Palácio é o local onde vou passar estes próximos dias (este começa a parecer-me um post à Carlos), no já tradicional Encontro Internacional de Estudos Políticos, organizado pelo IEP (devemos fazer publicidade às boas organizações portuguesas!).

Enfim, formação com requinte e glamour, é outra coisa!

Um comentário:

Carlos Oliveira Andrade disse...

Um post à Carlos é sempre uma coisa em grande e bom.

E para quando um posto com o seguinte título "o meu 52º dia de praia"?