Itália é um país de contrastes e de diversidade. Não é possível encontrar uma unidade num Estado cuja história é atravessada por duríssimas disputas e nacionalismos vincados, mas essa é, talvez, a maior riqueza Italiana. Quem percorre o país apercebe-se, com facilidade, das diferenças e isso faz com que cada cidade visitada seja uma experiência única!
Posto isto, a minha viagem italiana começou, como não podia deixar de ser, por Roma. Roma antiga, Roma Imperial, Roma centro da Cristandade, Roma moderna capital! Várias "Romas" que coexistem, com as suas ruínas, fontes, Igrejas, avenidas e lojas de designers, naquilo a que eu chamaria "caos harmonioso".
Podemos não considerar Roma uma cidade equilibrada ou funcional, mas a sua magia, na minha opinião, reside aí mesmo. Em Roma respiramos História ao mesmo tempo que nos deslumbramos com a magnífica loja Fendi no cruzamento da Via del Corso com a Via Condotti. Não é possível (ou sequer desejável) encontrar um padrão urbanístico numa cidade que foi fundada (acreditando ou não na lenda) no século VIII a.C. e que foi, desde então, primeiro o centro o Império Romano e depois o centro da cristandade, atraindo gentes de todas as proveniências e tendo, em meados do século I d.C., mais de um milhão de habitantes (!). Nas suas ruas convivem, em permanente diálogo, mais de 25 séculos, com as suas ruínas romanas e as avenidas largas rasgadas no Risorgimento, os seus palácios renascentistas e as velhas casas medievais!
Por tudo isso, pela sua imensa variedade e riqueza, Roma merece, sem dúvida, a designação de cidade eterna, porque a sua história se confunde, em muitos períodos, com a história da civilização ocidental, e Roma é, até hoje, símbolo de grandes conquistas da humanidade, seja a repartição de poderes da República (que inspira o sistema constitucional americano), seja a construção de verdadeiras obras de engenharia (e de arte), seja a romanização!
Posto isto, a minha viagem italiana começou, como não podia deixar de ser, por Roma. Roma antiga, Roma Imperial, Roma centro da Cristandade, Roma moderna capital! Várias "Romas" que coexistem, com as suas ruínas, fontes, Igrejas, avenidas e lojas de designers, naquilo a que eu chamaria "caos harmonioso".
Podemos não considerar Roma uma cidade equilibrada ou funcional, mas a sua magia, na minha opinião, reside aí mesmo. Em Roma respiramos História ao mesmo tempo que nos deslumbramos com a magnífica loja Fendi no cruzamento da Via del Corso com a Via Condotti. Não é possível (ou sequer desejável) encontrar um padrão urbanístico numa cidade que foi fundada (acreditando ou não na lenda) no século VIII a.C. e que foi, desde então, primeiro o centro o Império Romano e depois o centro da cristandade, atraindo gentes de todas as proveniências e tendo, em meados do século I d.C., mais de um milhão de habitantes (!). Nas suas ruas convivem, em permanente diálogo, mais de 25 séculos, com as suas ruínas romanas e as avenidas largas rasgadas no Risorgimento, os seus palácios renascentistas e as velhas casas medievais!
Por tudo isso, pela sua imensa variedade e riqueza, Roma merece, sem dúvida, a designação de cidade eterna, porque a sua história se confunde, em muitos períodos, com a história da civilização ocidental, e Roma é, até hoje, símbolo de grandes conquistas da humanidade, seja a repartição de poderes da República (que inspira o sistema constitucional americano), seja a construção de verdadeiras obras de engenharia (e de arte), seja a romanização!
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