Outra deputada também candidata a uma câmara, Leonor Coutinho, que tenta roubar ao PSD o município de Cascais, reagiu de forma igualmente crítica. "Como dirigente do partido, não tenho a certeza de que, a reboque do PSD e a meio do jogo, esta seja uma maneira de consolidar as pessoas que concorrem, e muitas vezes se disponibilizaram para combates muito difíceis, muitos em início de carreira", disse à Lusa. "Não acho bem que se mudem as regras a meio do jogo", acrescentou ainda, explicando-se: "Quando apresentei a minha candidatura disse que era perfeitamente compatível o lugar de deputado com o de candidato autárquico, porque se ganha a eleição, obviamente a lei define que o cargo não é compatível, agora um vereador da oposição não tem emprego na câmara, para se dedicar a essa tarefa tem de ter outro emprego."
Naturalmente que acho muito bem que não haja duplas candidaturas. Obviamente, também, que concordo que as regras não se mudam a meio do jogo, sobretudo quando já existem precedentes que põem em causa essa mesma regra (Elisa Ferreira e Ana Gomes). Agora, o que eu acho, verdadeiramente, extraordinário nestas considerações de Leonor Coutinho é o facto de uma deputada da Nação considerar que tal função é um "emprego". E por isso, achar razoável, não largar um "emprego" certo (deputada) por um "emprego" que não sabe se virá a ter (presidente da Câmara de Cascais).
Era bom que alguém, lembrasse a senhora deputada Leonor Coutinho que "não se é deputado, está-se deputado." E que isso de "estar como deputado" é um cargo que se ocupa para servir os interesses do país, e não um "emprego" para as horas vagas de um vereador da oposição.
Naturalmente que acho muito bem que não haja duplas candidaturas. Obviamente, também, que concordo que as regras não se mudam a meio do jogo, sobretudo quando já existem precedentes que põem em causa essa mesma regra (Elisa Ferreira e Ana Gomes). Agora, o que eu acho, verdadeiramente, extraordinário nestas considerações de Leonor Coutinho é o facto de uma deputada da Nação considerar que tal função é um "emprego". E por isso, achar razoável, não largar um "emprego" certo (deputada) por um "emprego" que não sabe se virá a ter (presidente da Câmara de Cascais).
Era bom que alguém, lembrasse a senhora deputada Leonor Coutinho que "não se é deputado, está-se deputado." E que isso de "estar como deputado" é um cargo que se ocupa para servir os interesses do país, e não um "emprego" para as horas vagas de um vereador da oposição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário