O Governo apresenta novo pacote de austeridade até 2013. Carrega, uma vez mais, em quem é mais fácil carregar. Evita o corte das despesas, mas lá vai falando de redução de gastos na saúde - com medicamentos - e na educação - com o plano de requalificação do parque escolar.
Em lado nenhum encontro referência à suspensão de grandes obras. Mas, o engraçado, é que só o troço Poceirão-Caia do Projecto TGV - o tal que custa 3.500 mil milhões de euros - equivale a dois Planos de Austeridade. Era suspendê-lo e não seriam precisos cortes nos abonos de família, na comparticipação de medicamentos e nas pensões e salários.
São opções políticas. Claro que são. Mas são opções erradas, injustas, injustificáveis e ruinosas. Por isso, insisto: Não há ninguém que lhes diga isso? Não há ninguém que os faça parar?
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