Os jornais fizeram as contas - não sei se certas ou erradas, mas vou tomá-las por boas - e concluiram que os reformados vão pagar, em 2012, mil milhões da consolidação orçamental. Entre reduções nas reformas milionárias (!) de mais de 1500 euros, à convergência do regime do IRS passando pelo fim da comparticipação de medicamentos, os reformados pagam a crise. Não interessa que tenham trabalhado toda a vida para terem uma pensão milionária (!) de 1500 euros, não interessa que tenham a pensão mínima que mal dá para pagar os remédios. Interessa é que têm que pagar um TGV que porventura nunca irão utilizar e um novo aeroporto que não lhes interessa nada. Antes contribuíssem para ter melhor saúde, mas aí, o novo PEC também corta. Ou para garantir que as contas ficavam mesmo em ordem e que não seriam os netos a pagar a factura, lá 2050. Talvez assim até se compreendesse o sacrifício (embora nunca a sua dimensão).
Agora, aceitar que cortem pensões de 1500 euros e permitir que existam por aí Ruis Pedros Soares? Aceitar que se congelem as pensões mínimas e avançar com um TGV rumo ao abismo? Aceitar que se retirem comparticipações e se continue a financiar a megalomania de um Primeiro-Ministro teimoso?
Já chega, não!?
Um comentário:
Clap, clap, clap!
Há momentos na vida em que percebemos que, afinal, a nossa passagem por este mundo não foi em vão.
Postar um comentário