Um dos dados mais interessantes do novo quadro institucional da UE pode bem ser este: a rejeição da (super) comissária indicada por França. Depois de a Presidente da Comissão Europeia ter sido escolhida pelo Conselho, seguindo a tradição e fazendo tábua rasa dos anseios do Parlamento e do processo do Spitzenkandidat, e de se dizer que Macron terá tido uma influência grande nessa escolha, o Parlamento Europeu usa os seus poderes para fazer a vida de Sylvie Goulard (e por extensão a de Macron) o mais difícil possível. Mais do que uma questão de competência ou de incompatibilidade, este será um braço de ferro político com França (and the powers that be) que será interessante perceber como acaba. Já daqui a nada com o resultado de um voto secreto!
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