segunda-feira, outubro 31, 2005

Já sei a resposta

FUI ACEITE!!!!!!!!!!!!!!!! 25 vagas para 25 países e uma delas é minha!!!!!!!!!!!!!!!

'Tou' feliz, muito feliz!!!!! Afinal eu sou 'mesmo boa', até já 'lá' na Europa reconhecem os meus méritos.... Oh Barroso, não precisas de uma 'assessora' tuga?????
IUPI!!!!!!!!!

sexta-feira, outubro 28, 2005

If you give up



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If you don't wanna wait
You left me inside out
It's too hard for me
There's no easy way out

You don't know and don't ask how
That i'm gonna make it work again
You don't know and don't ask why
That i'm gonna make it once again

If you give up now, who's gonna loose
Which one of us, is given up now of being free
And if you give up now, who's gonna loose
Which one of us, is given up now of being free

Distance from between us
That we can't shake out
It's cristal clear
But it ain't gonna last

You don't know and don't ask why
That i'm trying to make it work
I'm trying to make it work

Just look around and see
Who you really need
Who you really want

Just look around and see
If you give up you won't be free
You won't be free yeah yeah

Never look back

Porquê o Girassol?

Perguntam vocês, leitores atentos e interessados, porque é que o Girassol é o novo símbolo do SLIH?

Essa é fácil, porque o SLIH gira à minha volta e eu sou o próprio do SOL!

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domingo, outubro 23, 2005

Impaciente

Estou a ficar ansiosa pela resposta. Eu sempre odiei esperar!!!!!

What Flower Are You?

You Are a Rose

You are a total alpha female who tends to be a leader.
Your friends depend on you to hold things together and make decisions.
Men are drawn to your feminine powers and strength.
While you are the center of attention, you are secretly introverted and a bit shy.

Are You a Diva?




You Are a Super Diva



Some may complain about your diva ways, but you brush them off.

You simply demand the best - and there's nothing wrong with that.

Don't stomp on the little people too much though!

You still need them to get to the top.

What Retro Girl Are You?




Your Inner Retro Girl Is



1960s City Girl


segunda-feira, outubro 17, 2005

O Bond irreverente e provocador

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Jude Law, nascido em Londres(UK) em 1972

O Bond rebelde, anti-herói

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Viggo Mortensen, nascido em New York (USA), em 1958

O Bond romântico, bonzinho

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Gerard Butler, nascido em Glasgow (UK) em 1969

O Bond bruto, duro e implacável

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Clive Owen, nascido em Conventry (UK) em 1964

Mas que palhaçada vem a ser esta?

Então agora arranjam(-me) um Bond louro, feio, com ar de truta, mistura de Ralph Fiennes e Gollum?
Com tantos actores mais bonitos, mais charmosos, mais talentosos, tinham logo que escolher este?
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Se foi por falta de escolha, vou deixar aqui algumas hipóteses (e quase todos 'made in UK') que decerto deixariam as fãs do Mr. Bond mais satisfeitas. É que este nem com litros de Dry Martini vai lá... é que ele já vem stirred, e não parece que deixe alguém shaken!

domingo, outubro 16, 2005

Commander in Chief

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Os Estados Unidos têm a primeira mulher Presidente e ela não é apenas mais um Presidente. Para começar, é modelo de honestidade, integridade e independência face aos interesses. Depois, junta a isso, a natural generosidade feminina, a preocupação com os mais fracos e oprimidos e a revolta contra as estruturas de poder instaladas. Para cúmulo, é mãe, tem 1,86 m (!) e até é bonita. Ela é Mackenzie Allen, a actual 'campeã' de audiências da ABC e o centro de uma enorme polémica política no outro lado do Atlântico, porque os Republicanos entenderam ver na nova série da ABC, Commander in Chief, uma manobra panfletária de lançamento da candidatura de Hillary Clinton, em 2008.

Não acredito que a série faça parte do 'material de campanha' de Hillary Clinton, mas sei que é, certamente, uma inteligente forma de ir mudando a tradicional mentalidade puritana da sociedade americana, habituando-a à ideia de ter uma mulher Presidente.

Vendo friamente a realidade, apesar de os EUA serem muitas vezes considerados como a «land of the free» e de tantas vezes apelarem aos «equal rights and equal opportunities», a verdade é que a sociedade típica americana, aquela que não vive em New York (e na costa leste em geral) ou em L.A., é profundamenta tradicionalista, conservadora e até proviciana. O Presidente Bush é, eventualmente, o expoente máximo dessa América genuína que não veste CK ou DKNY, que não aprecia outra cultura que não a das pipocas e do baseball e que não se preocupa com o que acontece para lá da fronteira do seu Estado. América rural, muitas vezes atrasada e verdadeiramente puritana, que dificilmente se revê em mulheres emancipadas e independentes e num discurso socialmente mas liberal.

É exactamente esta América que muitas vezes decide as eleições e, por isso, é ela que tem que ser conquistada e convencida. E é exactamente nesta lógica que a série da ABC é importante, porque vende a ideia de uma mulher Presidente, associada à integridade, aos princípios e à fidelidade a convicções, muitas vezes morais, que rompem com o poder instituído. É por isso que esta série pode ajudar Hillary Clinton numa eventual candidatura. É por isso que há razões para os Republicanos estarem preocupados, não por a série apelar ao voto em Hillary Clinton, mas por puder levar a uma mudança de mentalidade que pode eleger a Primeira Mulher Presidente dos EUA.

A censura anda aí...

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Se bem repararem, a letra da música «You're Beautiful», que passa nas rádios, já não é a sua versão original... que puritanos que andam os nossos ouvidos!

Intensive Care

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sábado, outubro 15, 2005

What's Your Ideal Marriage Proposal?

Your Ideal Marriage Proposal Is
New Years, at the crack of midnight, under a windstorm of confetti.



E, já agora, a cantar o Come What May....... como no meu postal de anos oferecido pela 'grupeta' maravilha! Era lindo, não era?????

What Retro Girl Are You?

Your Inner Retro Girl Is


1960s City Girl

What Color Nail Polish Best Fits You?

Your Nail Polish Color is Magenta


How you're unique: You're confident - and you show everyone the true you

Why your style rocks: You have the attitude to carry the most outrageous outfits off

What this color says about you: "Look at me. I know you want to!"

Are you a good girl??????

Ah pois é, bebé. Agora está cientificamente provado!!!!!!!!!!!!!! Boazinha e cor de rosa (mas de coração azul e amarelo!).

You Are a Normal Girl

You are 50% Good and 50% Bad
Sure you've pulled some bad girl stunts in your past.But these days, you're (mostly) a good girl.

Girl Power

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Já que este é um blog de menina, aqui fica uma sequência de testes quase que digna do próximo número da Cosmopolitan!

Mas afinal quem é que disse que a mesma cabeça que pensa política não gosta de fazer testes para saber qual a sua cor de verniz??????

Falar de blogs de mulheres

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Na passada quinta feira, na Livraria Almedida, falou-se de Blogs no feminino e se não fosse o trabalho, o estágio e os créditos para a Ordem eu bem que teria ido ouvir o que tinham a dizer três conhecidas bloggers sobre esta conversa dos blogs femininos!

Não tendo ido, gostaria, no entanto de deixar aqui a minha reflexão sobre o tema, mas não sem antes fazer uma ressalva: eu não sou nenhuma feminista que reivindica igualdade e queima sutiãs! Como qualquer mulher penso no papel que nos é reservado na sociedade e interesso-me pelos temas ditos femininos, mas não vivo, de modo algum, numa lógica de competição/inferiorização face aos homens. Sou mulher, nasci assim e é assim que hei-de estar na vida. Com a minha cabeça e o meu cabelo, louro, de preferência. Com as minhas ideias e com as minhas malas do mais original que consiga encontrar. Com a minha ambição e com as minhas unhas pintadas de várias cores. Com o meu profissionalismo e com a minha futilidade assumida!

Indo ao tema: porque será que o blog de uma mulher será sempre rotulado como 'um blog feminino' e os homens podem ter blogs sobre política, sobre desporto, sobre cultura, sobre a sociedade e o mundo, sobre tudo e mais alguma coisa que lhes passar pela cabeça, mas nunca terão um blog simplesmente rotulado como um 'blog de homem'?

Porque será que se entende que as mulheres quando escrevem, seja sobre política ou futebol, sobre cosméticos ou moda, sobre física quântica ou matemática pura, sobre terrorismo internacional ou o papel dos Estados Unidos no equilíbrio geopolítico do mundo, o fazem como mulheres, única e exclusivamente como mulheres?

Será que a inteligência tem sexo? Será que os interesses têm sexo? Dos blogs nem vale a pena perguntar porque já percebemos que sim... Sabemos que há blogs 'menina', mas, suprema ironia, não há blogs 'menino'(!)

Face a esta lógica ilógica, eu só posso compreender o rótulo 'blog feminino' como uma tentação masculina de subalternizar os blogues de mulheres, como que querendo dizer (sem nunca o dizerem): «elas até dão cor aos nossos dias, até têm jeito para pôr fotos e poemas e às vezes até escrevem umas coisas giras... mas são temas de 'gaja', tipo Sic Mulher versão melhorada (ou talvez não), mas não passa disso. Textos sérios e consistentes? Oh, como seria possível... ela é só uma mulher, uma rapariga! Escreve para lá (no seu BLOG de 'gaja') umas coisas com piada mas nada sério ou consequente.» E depois, nos blogues colectivos, há sempre a tentação de ter uma mulher (no máximo duas) para escrever os textos mais levezinhos. Se o blog for político, elas ficam com os textos sobre educação e cultura, se for de futebol falam sobre os jogadores e se for sobre outra coisa qualquer apenas dão o tom rosa shocking!

É, pois, contra este esquema mental que encontramos por todo o lado, incluindo nos nossos amigos (!) que eu me revolto. O meu blog, o meu SLIH não é um blog feminino. É o blog de uma mulher (ainda um bocado miúda) onde se escreve sobre tudo. Onde pode ser tema do dia a política, a sociedade, o cinema, a minha cor de verniz ou a influência dos raios gama nas margaridas. Não interessa... é um Blog genérico, em tons de rosa e com girassóis. Não é, de todo, apenas e só 'um blog de gaja'. É, simplesmente, o Blog da Beatriz!

terça-feira, outubro 11, 2005

Maria José Nogueira Pinto

Maria José Nogueira Pinto conseguiu, no Domingo, a muito custo, ser eleita vereadora e não obstante o mau resultado obtido (superior, porém, à média do CDS no país) merece que seja dita a verdade: nas circunstâncias do partido e do país, MJNP fez uma campanha séria e digna e soube estar, na derrota, como estaria na vitoria: com elegância e respeito democrático.


Confesso que antes destas eleições não fazia parte daquele grupo de CDS’s que adoravam a ‘Zézinha Nogueira Pinto’ e que a consideravam uma reserva do partido pronta a saltar da cartola a qualquer momento, antes pelo contrário (!). Não sei se por causa do congresso de Braga e da triste história do Rato Mickey, MJNP não merecia grande simpatia da minha parte e, ao vê-la candidata, imaginei um resultado bem pior do que aquele que se veio a concretizar.


Feito o devido enquadramento, tenho que confessar que MJNP foi, para mim, uma agradável surpresa nesta campanha. Das ocasiões em que estive com ela, em acções de campanha, apercebi-me que é uma mulher com ideias claras e convicções firmes, que sabe o que quer e por onde ir mas que também não tem medo de revelar algumas fraquezas. Uma mulher que não entra em jogos mediáticos mas faz o trabalho de casa e raramente fala sem saber do que fala. Talvez todas estas qualidades sejam pouco apreciadas numa política que é cada vez mais show mediático, que prefere os holofotes às ideias e os sound bytes a propostas exequíveis. Mas MJNP foi fiel a si própria e ao seu estilo, que impôs à campanha de Lisboa, e por isso mesmo já ganhou. Ganhou o respeito, a simpatia e a admiração daqueles que puderam ver o seu trabalho.


A campanha de MJNP não apresentou grandes projectos, grandes temas ou grandes ideias. Falou de coisas simples e deu importância ao essencial que, infelizmente, é tantas vezes invisível aos nossos olhos. A campanha não andou nos grandes palcos mediáticos preferindo as reuniões e as visitas institucionais que deram, sem dúvida, lastro à campanha e prepararam a candidata para ganhar os debates, como foi acontecendo, e a merecer o apoio unânime dos comentadores.


E se MJNP fez, e bem, este caminho, faltou-lhe o resto. A campanha que anda de porta em porta, de bairro em bairro, de feira em feira. A campanha que, tendo ideias, as sabe converter em sound bytes. A campanha que, tendo o lastro necessário também sabe descer à rua e chegar aos cidadãos.

Porém, pela minha parte, mesmo sendo capaz de identificar algumas coisas que poderiam ter sido feitas de outro modo, tenho que dizer que para mim MJNP ganhou. Ganhou o respeito dos lisboetas que viram nela a única candidata séria e que falava com propriedade sobre todos os assuntos. Ganhou a admiração de todos os que com ela fizeram esta campanha e fomos testemunhas da sua dedicação, trabalho e entrega. Ganhou uma vereação que fica, com certeza, em boas mãos e com isso vai ganhar 'lastro' para, daqui por quatro anos, ser, muito possivelmente, a melhor candidata do centro-direita à Câmara de Lisboa.

Por tudo isto, posso dizer que, efectivamente, com MJNP a Câmara de Lisboa ficaria em boas mãos. Mãos de uma mulher experiente, com provas dadas, com ideias e com capacidade de as concretizar. Foi pena o resultado, mas nem sempre os resultados são proporcionais ao mérito dos candidatos, porque se assim fosse MJNP seria hoje Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Ainda sobre fusões

Num outro post falava na fusão do CDS com o PSD mas esse post não era apenas mais do que um sound byte que não pretendia ter relação directa com a realidade. Porém, creio bem que a tal fusão não está tão longe quanto poderíamos imaginar. Não falo, de todo, de uma fusão total e do desaparecimento jurídico, digamos assim, do CDS. Mas se, de eleição em eleição, formos achando normal - e até bom - ganhar apenas quando vamos coligados e se perdemos o bom hábito de apresentar candidatos próprios aos diversos actos eleitorais, não tarda haver uma fusão real entre CDS e PSD, ou melhor, uma total diluição do eleitorado do CDS no eleitorado PSD, como já se verifica em alguns casos pontuais.

Hoje o Dr. Ribeiro e Castro congratula-se com as 19 Câmaras conquistadas em coligação, mas eu não posso deixar de ficar espantada quando vejo que, por exemplo, em Gaia, em 8 vereadores da 'coligação' apenas um é do CDS. Que proporção é esta? A que preço negociámos as coligações??? Como estará o Partido no dia em que a coligação acabar? Será que nos aguentamos quando formos a eleições sozinhos? Estas são questões importantes que as tais '20 câmaras' não podem escamotear!

É neste contexto de subalternização do CDS face ao PSD - que nunca tínhamos vivido, nem mesmo quando fomos governo ao lado do PSD - que é fundamental que o CDS apresente um candidato presidencial, porque não é admíssivel, nem desejável, que o nosso partido se vergue e ajude a eleger, pelo menos numa primeira volta, aquele que foi a causa do nosso declínio na década de 90 e que nunca, NUNCA, se preocupou com o CDS nem com a nossa existência. Nós temos memória, e devemos tê-la, e sabemos que foi o Professor Cavaco que fez do CDS o partido do taxi, por isso qual é agora a nossa obrigação moral de o ajudar a eleger?

O CDS não tem que ser o menino bem comportado face ao PSD e não tem que acolher nos seus ombros, sozinho, o peso do sentido de Estado. Nós não temos dívidas morais nem políticas para com o Professor Cavaco Silva e por isso, nestas eleições Presidenciais, estamos totalmente livres e devemos ser arrojados e, acima de tudo, sermos nós próprios. O CDS não ganha votos com esta postura de menino bem comportado, caladinho e seráfico, mas pode encontrar o seu caminho se voltar a ser a voz da oposição, como já foi - capitalizando a fraca dimensão política do líder do PSD - e não deixando cair as bandeiras que sempre o caracterizaram! O caminho do CDS é rasgar os tabus do cinzentismo e afirmar, orgulhosamente, a nossa diferença - já que estamos na época do orgulho na diferença. Orgulho em sermos de Direita, orgulho em sermos arrojados, orgulho em termos valores e bandeiras, orgulho em termos sido Governo e termos tido excelentes governantes, orgulho em termos apenas 7%, mas em termos sido a voz de muitos portugueses e de muitos que, pela primeira vez em Fevereiro deste ano, nos confiaram o seu voto por terem acreditado que o CDS estava renovado, pronto para ser governo e com bons quadros para oferecer ao país.

É esse CDS que tem que voltar porque foi esse CDS que conquistou novas fronteiras em Fevereiro, fronteiras que são as que verdadeiramente nos interessam e são o nosso futuro. E, na minha opinião, as Presidenciais podem ser uma boa altura para mostrar, a quem é de Direita, que a solução não é o cinzento Professor Cavaco mas alguém de Direita, com ideias e com voz, com coragem e combatividade!

Numa segunda volta, à qual estamos fatalmente condenados, logo o CDS pode dar uma lição de sentido de estado e respeito democrático que, dificilmente, imagino o PSD a fazer se, por mera hipótese académica, numa segunda volta tudo se decidisse entre um candidato de esquerda e um do CDS. Não nos esqueçamos que Cavaco Silva foi o homem que apoiou Soares na reeleição, em detrimento de Basílio Horta. Se na altura o Professor não se preocupou com a Direita, porque seremos nós agora a preocupar-nos?

segunda-feira, outubro 10, 2005

Post non-sense patriótico

Se o CDS é para fundir, antes com o PSD do que com o PP Espanhol!

A prova da decadência autárquica do CDS

No dia em que Felgueiras ganhou, em que o Isaltino ganhou, em que o Major ganhou, o Avelino perdeu!

No rescaldo eleitoral

Face a isto eu só consigo dizer que pior cego é aquele que não quer ver!

Perguntas pertinentes

Será que o Seara também tem mel?

Mergers & Aquisitions

Se as nossas vitórias se resumem às coligações, porque não uma fusão?

Ele é da idade!

Pois está bem visto, está! Ele há anciãos que não percebem quando é tempo de arrumar as botas!

Eleições

Os melhores postes sobre as autárquicas estão aqui, com a assinatura do inimitável Rodrigo Moita de Deus.

Resultados

Já existem resultados das eleições autárquicas e estes, para o CDS, não são bons. Não são bons em termos de percentagem nacional, não são bons em número de votos e mandatos, não são bons em número de câmaras e não são bons em Lisboa.

A percentagem nacional - 3,18 (ao qual se somam uns pózinhos das coligações com o PSD) - não é boa e demonstra que o CDS não é um partido vocacionado para as autarquias e não tem estruturas locais capazes de fazer face a eleições autárquicas.

O número total de votos fica muito àquem daquilo que seria desejável e que eram os valores de 2001 e o número de mandatos, com os resultados que temos, desce de 37 para 27 o que não é bom e enfraquece a já frágil malha autáquica do partido. Ao mesmo tempo, sobe o número de mandatos conquistados em coligação com o PSD - porque estas também são em maior número - o que reforça a ideia de que, a nível autárquico, a relevância do CDS se resume aos casos pontuais em que é necessário ao PSD.

O número de câmaras também conseguiu descer e neste momento o CDS tem apenas uma câmara - Ponte de Lima - que mais se deve ao facto de ter como candidato o Eng. Daniel Campelo do que qualquer outro factor.

Foi um mau resultado em Lisboa, apesar do esforço e empenho da Dr.ª Maria José Nogueira Pinto que fez uma campanha que eu considero muito digna e muito positiva e da qual falarei noutra ocasião. Mau resultado mitigado pelo facto de termos mantido, a muito custo, uma vereação mas que se lê claramente nos resultados nas freguesias.

Foi, por último, um mau resultado na minha freguesia, naquela em que eu dei a cara pelo CDS e na qual, não apenas falhei o objectivo da eleição para a Assembleia de Freguesia como perdi 200 votos face a 2001. Não me escondo nos 2.000 eleitores que Alcântara perdeu e assumo esta derrota não ficando nada tranquila ao saber que na minha freguesia (como na cidade) o CDS passou a quinta força política.

Todos estes resultados, incluindo o meu, ficam muito àquem daquilo que o CDS se propusera e daquilo que o CDS deveria desejar. Pena que nem todos saibam assumir uma derrota ... mas lá está, essa capacidade só a têm os grandes Homens, que são grandes na vitória como na derrota!

domingo, outubro 09, 2005

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Eu já exerci o meu Direito de Voto, e você?

Alguém pára este senhor?

Mário Soares voltou a fazer das suas ao apelar ao voto no candidato João Soares, no dia das eleições. A CNE diz que vai participar o caso ao Ministério Público, na medida em que as declarações do ex-(talvez futuro)-Presidente da República consubstanciam um crime eleitoral.
Se Portugal fosse um país a sério esse senhor não seria candidato a PR... mas das Presidenciais falarei amanhã!
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Para descontrair, trato da roupa!

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Hoje, pela segunda vez, vou a votos... será desta que sou eleita??????????

quinta-feira, outubro 06, 2005

Vou ali buscar um café, a ver se acordo!

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One day I'll fly away

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Leave all this for yesterday!

Catarina

A Catarina nunca mais nasce... 'tá a ficar chata a miúda!

5 de Outubro


Ontem comemorou-se mais um dia 5 de Outubro (que para mim passou algo despercebido por causa da campanha autárquica) e mais uma vez eu tive vontade de perguntar porque será que se comemora a Implantação da República e não a fundação de Portugal!

Para quem não sabe, 5 de Outubro é a data mais provável da assinatura, em 1143, do Tratado de Zamora que, como todos aprendemos na escola, é o tratado pelo qual D. Afonso VII de Leão reconheceu a independência do então ainda Condado Portucalense. O título de Rei, para D. Afonso Henriques, só viria a ser reconhecido mais tarde, em 1179, com Bula Manifestis Probatus, sob o Pontificado de Alexandre III.

Pois bem, não seria normal Portugal, um dos mais antigos Estados-Nação da Europa, festejar a sua fundação e festejá-la no dia em que se constituiu como Estado Independente? Para mim, e para qualquer pessoa razoável penso que seria normal e até desejável. Mas Portugal é efectivamente um país estranho, tão estranho que prefere comemorar a implantação da República, que aconteceu em 1910, a festejar a fundação de Portugal. E é tão estranho quanto, independentemente do facto de sermos republicanos ou monárquicos, se não fosse a Fundação, em 1143, não haveria Portugal e muito menos haveria República Portuguesa!

Uma nação saudável é uma nação que tem orgulho na sua história e, muito em particular, dos momentos em que assegurou a sua independência, sejam eles o 5 de Outubro de 1143, o 14 de Agosto de 1385 (data da Batalha de Aljubarrota) e 1 de Dezembro de 1640!

Porque, no final de contas, é muito mais importante a fundação de Portugal que a implantação da República, mas isso só o passar dos anos e o distanciamento fará com que os republicanos mais convictos compreendam...

VIVA PORTUGAL!