segunda-feira, julho 31, 2006
domingo, julho 30, 2006
sexta-feira, julho 28, 2006
Não te amo, quero-te!
Não te amo, quero-te: o amar vem d'alma.
E eu n'alma --- tenho a calma,
A calma --- do jazigo.
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida --- nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?
E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.
E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.
Almeida Garrett, in Folhas Caídas
Almeida Garrett
quarta-feira, julho 26, 2006
Estoy Aqui
«ya se que no vendras
todo lo que fue
el tiempo lo dejo atras
se que no regresaras
lo que nos paso
no repetira jamas
mil anos no me alcanzaran
para borrarte y olvidar
(...)
si aun piensas algo en mi
sabes que sigo esperandote»
segunda-feira, julho 24, 2006
THE WAY YOU LOOK TONIGHT
Some day, when I'm awfully low,
When the world is cold,
I will feel a glow just thinking of you...
And the way you look tonight.
Yes you're lovely, with your smile so warm
And your cheeks so soft,
There is nothing for me but to love you,
And the way you look tonight.
With each word your tenderness grows,
Tearing my fear apart...
And that laugh that wrinkles your nose,
It touches my foolish heart.
Lovely ... Never, ever change.
Keep that breathless charm.
Won't you please arrange it ?
'Cause I love you ... Just the way you look tonight
domingo, julho 23, 2006
sábado, julho 22, 2006
Gone With the Wind
Por fim, escusado será dizer que Scarlett terá sempre os olhos verdes de Viven Leigh e Rhett Buttler o fascinante sorriso cínico de Clark Gable.
quarta-feira, julho 19, 2006
Turn Around
Na minha história não é tão 'antiga' como o Flash Gordon (seria impossível)... mas é uma canção que continua a saber a férias, a Cambridge, a relva verde, céu azul e livros para ler... e continua a trazer à memória sentimentos, entretanto diluídos no tempo e no espaço, mas nem por isso menos queridos. Enfim, mais um bocadinho de boas recordações de outros verões e de outras férias!
Total Eclipse of the Heart (clicar para ouvir)
And I need you now tonight
And I need you more than ever
And if you'll only hold me tight
We'll be holding on forever
And we'll only be making it right
'Cause we'll never be wrong
Together we can take it to the end of the line
Your love is like a shadow on me all of the time
I don't know what to do
I'm always in the dark
We're living in a powder keg
And giving off sparks
I really need you tonight
Forever's gonna start tonight
Forever's gonna start tonight
Once upon a time I was falling in love
But now I'm only falling apart
There's nothing I can do
A total eclipse of the heart
turn around
every now and then I know you'll never
be the boy you always wanted to be
turn around
every now and then I know you'll always be
the only boy who wanted me the way that I am
turn around
every now and then I know there's no one in the
universe as magical and wonderous as you
turn around
every now and then I know there's nothing any better
theres nothing that I just wouldn't do
terça-feira, julho 18, 2006
Queen Day
domingo, julho 16, 2006
Eu hoje acordei aqui
Hotel Caruso, Salermo*
De papo para o ar, sem fazer nada, rigorosamente nada, muito menos traduções!
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* Por sugestão (muito boa por sinal) da Senhora Dona Catarina.
Já não há príncipes encantados!*
Apesar de todas as histórias da nossa infância sobre ogres, monstros e sapos que se transformam em príncipes com um beijo, a única conclusão científicamente possível é a de que um ogre nunca será um príncipe e que quem se transforma, no meio desta história toda, é a princesa que, na melhor das hipóteses, acaba verde (Se não viu o Shreck, vá ver, e depois volte!)
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* Com a devida vénia ao Rodrigo Moita de Deus, (já tenho saudades de o ler por aí), que aqui há uns anos teorizou sobre a complexa relação entre as mulheres e os ditos príncipes!
sexta-feira, julho 14, 2006
quinta-feira, julho 13, 2006
Calor
São quase 9 horas e estão 30 graus em Lisboa... Está um calor insuportável. Boa... nada de novo! Todos os anos é assim...
Mas este ano está pior... Este é daquele calor que interfere com a inteligência e com a vontade. Daquele calor que mexe com o humor e com o equilíbrio da pele. Daquele calor que nos dá uma moleza que só é boa se não tivermos nada para fazer.
É um calor que atabafa e que sufoca. Custa andar, custa trabalhar, custa pensar, custa fazer tudo o que não seja fazer nada!
Nestes dias o país devia encerrar e, com ele, todos os estabelecimentos públicos ou privados onde se pratique toda e qualquer forma de relação que possa ser considerada, nos termos legais, laboral.
Nestas alturas, devíamos ir todos descansar, mudarmo-nos de armas e bagagens para a praia, ler um livro e dar uns mergulhos, a bem da nação!
Não faz qualquer sentido andarmos a trabalhar quando os termómetros ultrapassam os 35 graus...
Proponho, assim, uma Revisão Constitucional no seguinte sentido:
«Artigo [...]
Férias da Nação
1. O período normal de funcionamento do Estado Português decorre de 15 de Setembro a 15 de Junho, sem prejuízo das suspensões que a Nação entenda, por referendo popular, deliberar por maioria, sempre que considerar oportuno.
2. Fora do período indicado no número anterior, Portugal pode funcionar por deliberação popular em caso de grave emergência.
Vou já querido!
segunda-feira, julho 10, 2006
domingo, julho 09, 2006
Fim de Carreira II
Mudança de visual
Mentalidade do 'quase'
sábado, julho 08, 2006
Já está!
Que digas coisas boas ou coisas más
Ou mesmo que inventes
Algo que eu nunca fui
Yeeeee
Acabou,
Tu não atinges
Tás noutro mundo
Ou será que finges
Eu já soltei
Eu? Tou noutra... »
sexta-feira, julho 07, 2006
Porque a tradição ainda é o que era...
«- Era melhor teres vindo à mesma hora - disse a raposa. Se vieres, por exemplo, às quatro horas, às três, já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. Às quatro em ponto já hei-de estar toda agitada e inquieta: É o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca saberei a que horas é que hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito...São precisos rituais. |
- O que é um ritual? - perguntou o principezinho. |
- Também é uma coisa de que toda a gente se esqueceu - respondeu a raposa. - É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias e uma hora, diferente das outras horas.» |
Antoine de Saint-Exupéry, «Le Petit Prince»
É já amanhã...
Mas enfim, não é isso que me preocupa. O que me aperta o coração, neste momento, é o exame. O EXAME. Esse mesmo, o horrível o temível, o Exame da Ordem que nos abre (ou fecha) a porta do fim do pesadelo que é o estágio!
E sem saber se a matéria já está toda dentro da cabeça e se os neurónios estão bem afinadinhos, com todas as ligações bem oleadas, é ainda mais complicado... oh céus! Porque será que depois de tudo o que já passámos (ogres tresloucados, cobras falantes, carro voadores, árvores assassinas, dragões de fogo, entre outras coisas igualmente terríveis) ainda temos que derrotar o Lord Voldemor no fim de tudo????? (Por favor perceber o sentido metafórico destas palavras... a Ordem ainda não é Hogwarts, mas está lá perto!)
Será que se eu fizer birra ajuda???? Em criança às vezes era uma solução!
Não quero ter um exame! Sobretudo não quero ter ESTE exame... não quero ter que pensar em prazos ou fazer recursos... não quero falar em medidas de coacção ou em réplicas e tréplicas!
Ai Diogo, agora é que o 'teu' pensatório dava mesmo jeito... amanhã era só mergulhar nele e pronto... lá estavamos nós, bem no meio do CPC, (Código de Processo Civil, para quem não esteja familiarizado com o seu nome carinhoso), o que, diga-se de passagem, não deveria ser pior do que enfrentar him who shall not be named!
E, para piorar tudo, ainda não sei como levar as três dezenas de livros fundamentais que tenho lá para casa... ai agora é que um Troll(ey) dava jeito!
Foi há um ano...
Tony Blair
quinta-feira, julho 06, 2006
MEC no seu melhor, imperdível!
Poça, já se sabia que tinha de ser com o raio dos franceses e que Portugal jogar mal ou bem seria irrelevante. Mas tanto?! A ironia, muito francesa porque é daquelas pesadas e óbvias que não têm graça nenhuma, é que Portugal jogou muito bem e a França não jogou nada. Aliás, quanto melhor jogava Portugal, mais aumentava a probabilidade da França ganhar. É azar. É esse o termo técnico, exactamente.
Não foi só o árbitro, embora este tudo tenha feito para ser a estrela principal da partida. Não, é o azar que os franceses dão. Mesmo quando estão cabisbaixos e amedrontados, cheios de vontade que o tempo passasse e os poupasse, dão azar.
E porquê? Porque os portugueses também dão azar aos franceses, coitados. Dão-lhes o azar de pô-los a jogar mal. E o azar de fazerem figura de tontos e medricas. Os franceses também não mereciam tal azar. Tanto mais que cada jogo com eles traz uma vingança pré-fabricada: depois desta meia-final, já ninguém poderá dizer que Zidane e os "bleus" renasceram milagrosamente. Onde? Quem? Não, o milagre foi só um: o de não terem perdido.
Em contrapartida, os franceses dão aos portugueses o azar de perder. Bonito serviço. Assim não dá gosto; não se pode trabalhar; nem há condições para jogar; é escusado. E quando jogarmos outra vez com os franceses, vai acontecer a mesma coisa. O azar existe e o azar reincidente e metódico, no caso da França, existe mais ainda. Antes fosse ao contrário? Talvez não.
Mais vale perder como perdemos, a jogar como campeões, do que ganhar a jogar como os franceses, como perdedores natos, receosos e trapalhões, sem saber o que se passa ou o que se vai passar. Fizeram má figura e ganharam. Que os italianos lhes sejam leves!
Dirão uns que não faz mal, que já foi muito bom chegarem às meias-finais. Mas não é verdade. Para chegarem às meias-finais foi preciso pensarem que podia ser campeões do mundo. E agora custa um bocadinho um bocadinho nobre e bonito mas muito custoso voltar atrás. Se a esplêndida selecção portuguesa tivesse pensado que bastaria chegar às meias-finais nem tinha ganho ao México e muito menos à Holanda e à Inglaterra.
Foi bonito saber, como ficou sabido e comprovado, que não é assim tão difícil Portugal ser campeão do mundo. O próximo Mundial, em 2010, parece muito mais apetecível por causa disso. É ganhável como era este. Não se pode subestimar a segurança que o Mundial 2006 trouxe à selecção. Já não se pode falar em sonhos como se fossem delírios. Não: os sonhos agora passaram a objectivos, altamente práticos e alcançáveis. É obra.
Portugal já não é o "outsider" que era nos primeiros dias do mês passado. Por muito que isso custe aos detractores e inimigos (que utilizaram esse estatuto marginal para nos marginalizar ainda mais), a partir de agora Portugal é não só um campeão potencial como um campeão provável.
Tanto crescemos que finalmente ficámos crescidos, adultos, senhores. É bom que os outros senhores do futebol comecem a habituar-se à presença e à ameaça constantes dos novos senhores. Porque os antigos menininhos portugueses, que eram tão giros e que tanto jeitinho davam, desapareceram para sempre.
Este Mundial já está ganho. Que se lixe. Venha outro!
Miguel Esteves Cardoso
Adorava ter sido eu...
* A fazer isto à Torre Eiffel, mas não fui. Foi o Francisco, famoso terrorista fotográfico, que resolveu vingar o jogo de ontem assim. BRAVO!
quarta-feira, julho 05, 2006
Ainda o Freitas
Pobre coluna essa...
terça-feira, julho 04, 2006
Vicissitudes do percurso de uma candidata a advogada
Exame Nacional de Estágio (sei lá se é assim o nome oficial da coisa), o que implica voltar aos velhos calhamaços de Processo Civil, Processo Penal e Deontologia Profissional e estudar tudo outra vez. (Sempre ouvi dizer que não há duas sem três e que à terceira é de vez! Oh! Malvados ditados populares!)
Lá voltamos nós, candidatos a advogados, às incompatibilidades, aos deveres de gentlemanship do advogado, às medidas de coacção, ao regime das nulidades em Processo Penal, às fases processuais, às intermináveis regra de competência territorial, material, em função do valor da causa ou da forma de processo, às peças processuais e aos temíveis prazos... uma infinidade de coisas que não apenas não provocam o mínimo estímulo intelectual como, à terceira vez que olhamos para elas, só nos podem provocar enfado e sono!
Não fosse eu continuar a ler livros, jornais, acompanhar as (poucas) notícias da actualidade e a dar alimento ao espírito (e os jogos do MUNDIAL), e por esta altura eu já estava intelectualmente empedernida!
domingo, julho 02, 2006
Pelo sonho é que vamos
Eu sei que este é já um clássico SLIH e que alguns até acharão repetitivo (mas lá está, por algum motivo estou no CDS e esta deve ser a minha costela Conservadora!), mas tenho que dedicar o meu poema preferido (PELO SONHO É QUE VAMOS) à NOSSA SELECÇÃO. Eles merecem porque nos fazem viver um sonho. E só é preciso que continuemos a acreditar e o sonho é possível.
«Basta a fé naquilo que temos
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos
Basta que a alma demos
Com a mesma alegria
Ao que desconhecemos
E ao que é do dia a dia.
Chegamos, não chegamos?
PARTIMOS. VAMOS. SOMOS (campeões!).»
MISSÃO PATRIÓTICA: ELIMINAR A FRANÇA!
sábado, julho 01, 2006
Como há dois anos
Por isso só posso voltar a dizer:
GO ENGLAND, GO HOME!
Momentos Difíceis...
É por isso que é tão difícil ver este jogo... porque embora queira que Portugal ganhe, e OBVIAMENTE QUERO, prefiro que, tendo que ser eliminados por alguém, sejamos pelos 'Bifes' e não pelo Brasil ou pela França (ai que até fico enjoada só de pensar nisso!).
Feito este enquadramento emocional do combate de mais logo, desejo, apesar de tudo, que lá por volta das 7.40 p.m. (local time) se repitam imagens como esta...