sexta-feira, junho 30, 2006
O acaso vai me proteger ...
Ontem a Inês (sim, a Inês que não tem um BLOG) mandou-me um poema que, de facto, faz todo o sentido para o momento (de tensão pré-exame) que atravessamos...
E não te esqueças miúda: o «acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído», sobretudo no dia 8 de Julho! ;)
Devia ter amado mais,
ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado
as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
e a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar
Devia ter complicado menos,
trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado
a vida como ela é
A cada um cabe alegrias
e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
E não te esqueças miúda: o «acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído», sobretudo no dia 8 de Julho! ;)
Devia ter amado mais,
ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado
as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
e a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar
Devia ter complicado menos,
trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado
a vida como ela é
A cada um cabe alegrias
e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
quinta-feira, junho 29, 2006
Que belo começo de dia!
Há dias, como hoje, em que eu teria todos os motivos para estar mal disposta... mas não estou!
Apesar de estar de férias (para estudar, mas ainda assim férias...), tive que acordar cedo porque às 10.30 tinha um julgamento (segunda data, já que na primeira o arguido tinha faltado). Diligentemente (ainda que a contra-gosto) lá me dirigi eu ao Palácio da Justiça, Tribunal de Pequena Instância Criminal, 1.º Juízo, 1.ª Secção a ver se era desta que o "meu" oficioso aparecia. Não foi! Primeira chamada, segunda chamada e nada! Pergunto ao oficial de justiça o que fazer ao que ele me diz "Oh doutora, aguarde".
Detesto este tratamento por "doutora"... como se eu fosse apenas mais uma servente da justiça não individualizável, a soldo do Estado, sem identidade ou coração, que está ali a fazer corpo presente e a pedir justiça no momento oportuno. (Eu sei que era impossível o oficial de justiça decorar o meu nome, já que por dia trata com dezenas ou centenas de advogados, mas ainda assim, inconscientemente, continuo a achar que me deveriam tratar por Beatriz).
Posto isto, e sabendo que nada me resta para além de esperar, tiro um café da máquina para enganar o sono, sento-me num dos bancos corridos do PIC e ligo o meu Creative a ver se as músicas me animam a manhã... mas só as calminhas, porque dançar no corredor no Tribunal não seria adequado!
Finalmente lá sou chamada ao Gabinete do Senhor Juiz. Já o conheço de outros julgamentos e, a bem da verdade, o senhor é tão simpático que nos faz perdoar a demora na chamada! A conversa é a do costume: «Sabe Doutora, não conseguimos contactar o arguido, não existe morada conhecida e as diligências da PSP ainda não deram qualquer fruto... assim sendo, temos que agendar nova data». Como eu não me oponho e até estou de sorriso queridinho, o juiz faz uma piada «Ainda vai calhar no próximo mundial!» Ao que eu digo, com a maior benevolência possível «Quatro anos não será muito tempo? Nem em Portugal os Tribunais podem estar tão atrasados!» Lá fica então acordado que o julgamento passa para Março de 2007. Por essa altura, penso eu, já não serei estagiária e provavelmente não irei sequer fazer tal julgamento, mas por agora, é "na boa". Mais dois dedos de conversa, sobre o futebol, já que o juiz gosta da "bola" e lá me venho embora de mais uma manhã ultra-produtiva no PIC...
De regresso a casa, usando os transportes públicos da nossa cidade, espero 35 minutos por um autocarro na Bramcamp (dos 4 que ali param, os 4 serviam o meu destino final). Finalmente lá vem o chato 27, que entre as voltinhas da Lapa demora cerca de meia hora a fazer um percurso que de outro modo se faz em 10 minutos... Mas enfim, é o autocarro que temos e hoje não é dia para estar mal disposta!
Finalmente em casa, tenho a Deontologia e os Processos (Civil e Penal) à minha espera (salvo seja!), e a Inês a desafiar-me para mais uma tarde de estudo em Belém... mas lá está, hoje estou demasiado bem disposta para me ir enfiar numa Biblioteca a estudar o que de mais medonho Deus ao mundo deitou!
Enfim, há dias que nada consegue estragar... nem o Direito ou o livro de deontologia!
terça-feira, junho 27, 2006
Momentos libertadores
1. Criar um ficheiro no Word (ou no Excel ou no Photo Editor) chamado «Ordem dos Advogados».
2. Apagar o referido ficheiro.
3. Ler a seguinte mensagem no ecrã «Tem a certeza que pretende eliminar "Ordem dos Advogados"»
4. Clicar no sim.
5. Repetir o procedimento todas as vezes que desejar.
Nota: Pode efectuar este procedimento com qualquer coisa... pessoas que considera particularmente irritantes (Sócrates, Louçã, JK Rowling), com partidos políticos (PS, Bloco de Esquerda), com clubes de futebol (Benfica), com selecções de futebol (França) ou qualquer outra coisa.
Arrelias...
ouvir J.K. Rowling a dizer que pode vir a matar Harry Potter no último livro e ter que estudar para este exame...
Enfim, pelo menos uma delas no dia 8 acabará de vez, para o bem ou para o mal!
segunda-feira, junho 26, 2006
A man for all seasons
Mais do que qualquer outro, é Scolari que está de parabéns! Ganhou o 11.º jogo num Mundial e está a levar a equipa Portuguesa mais longe do que alguma vez fomos nos últimos 40 anos...
Não me interessa se os clubes não gostam dele, se os treinadores de bancada criticam as suas escolhas ou o simples facto de ele cantar o Hino Nacional.
Para mim Scolari é o verdadeiro herói do Mundial da Alemanha, e por isso está de parabéns!
OBRIGADA SCOLARI!
A Laranja foi espremida
domingo, junho 25, 2006
sábado, junho 24, 2006
sexta-feira, junho 23, 2006
Orais
Ontem fui submetida a múltiplas perguntas sobre o Mundial e provei que domino não apenas os factos da selecção nacional, mas também das restantes equipas no campeonato do mundo. Penso que terei passado com um 13 (mas os avaliadores não me atribuiram nota).
Mas não ficamos por aqui no que respeita a orais... é que fui igualmente bombardeada com perguntas de introdução ao direito (por alunos do 12.º ano que iriam fazer hoje o exame nacional) e acredito que aqui tenha conseguido uma nota mais alta! Entre explicações da hierarquia das fontes e a organização judicial, espero que agora seja a vez deles de terem uns 16, 17 e 18!
Conclusão, dois anos depois de deixar a faculdade, ainda não perdi o jeito para as orais...
quarta-feira, junho 21, 2006
terça-feira, junho 20, 2006
Juízos de prognose (ou delírios de alguém que não tem nada para fazer!)
Eu, que não percebo nada de futebol, estive a olhar para a tabela de futuros jogos e dei comigo a imaginar que se Portugal ganhar amanhã e se sagrar o número 1 do grupo D, a Holanda será a primeira de uma lista de importantes adversários...
Supondo que tal cenário é real, e que, ganhamos também à Holanda, muito provavelmente defrontaremos Beckham e os seus amigos nos quartos de final e, se lhes ganharmos, teremos o Brasil por adversário nas meias finais. ;)
Mas, como é obvio, o delírio, para ser completo, não fica por aqui. Por isso, se ganharmos esse encontro com a selecção canarinha, atrevo-me a dizer que na final iremos defrontar ou a Argentina ou a Itália.
Pode ser... quem sabe???
Quase
Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num baixo mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quase vivido...
Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão...
Mas na minh'alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!
De tudo houve um começo... e tudo errou...
- Ai a dor de ser - quase, dor sem fim... -
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...
Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...
Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
............................................................
............................................................
Um pouco mais de sol - e fora brasa,
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Mário de Sá Carneiro in «Dispersão»
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num baixo mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quase vivido...
Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão...
Mas na minh'alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!
De tudo houve um começo... e tudo errou...
- Ai a dor de ser - quase, dor sem fim... -
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...
Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...
Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
............................................................
............................................................
Um pouco mais de sol - e fora brasa,
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Mário de Sá Carneiro in «Dispersão»
What Color Heart Do You Have?
Your Heart Is Pink |
In relationships, you like to play innocent - even though you aren't. Each time you fall in love, it's like falling for the first time. Your flirting style: Coy Your lucky first date: Picnic in the park Your dream lover: Is both caring and dominant What you bring to relationships: Romance |
What Language Should You Learn?
You Should Learn Chinese |
Surprised? You shouldn't be - Chinese is perfect for an ambitious person like you. You're a natural entrepreneur, and a billion people are waiting to do business with you! |
A year in the Merde*
Falando em sentimento anti-francês não posso deixar de mencionar este livro brilhante e hilariante (sobretudo para alguém que, como eu, não gosta de franceses nem de França) que conta a história de um inglês que passa um ano em França (mais concretamente em Paris) e vai narrando as suas peripécias ao longo dos doze longos meses do ano. Imperdível pela genialidade com que os franceses são retratados e pelo típico humor britânico que perpassa todo o livro... a sequela, «Merde actually», está na lista de livros a ler brevemente!
__________________________
Pronto, foi só mais este e de franceses ficamos por aqui!
segunda-feira, junho 19, 2006
Post anti-francês do dia*
domingo, junho 18, 2006
Eu hoje acordei aqui...
Rocco Forte Château de Bagnols, France
Acordar no século XIII e sentir-me uma verdadeira princesa que vive no seu castelo encantado!
sábado, junho 17, 2006
sexta-feira, junho 16, 2006
quinta-feira, junho 15, 2006
Porque os Blogs também servem para isto...
«Seis Mãos», BSC's creation in Warhol style
Parabéns PIRAMIDALLIS pelas tuas 6 mãos... ainda me lembro de quando eram 3, depois 4, depois 5 a agora 6... Seis mãos cheias de dedos e de anos bem vividos... 30 anos completos, redondos, preenchidos e felizes...
Se não fosse pelo respeito que a 'Drine' me merece, diria que estás a ficar velhota!!!!!!!!!!!!
;)
quarta-feira, junho 14, 2006
terça-feira, junho 13, 2006
segunda-feira, junho 12, 2006
Anne Frank, se fosse viva, faria hoje 77 anos. Podia ser perfeitamente uma pacata senhora alemã, igual a tantas outras, a viver em Frankfurt am Main, a fazer Apfelstrudel aos domingos para a família e a escrever livros de histórias para os netos.
Mas Anne Frank morreu, em Março de 1945, com 16 anos, no campo de concentração de Bergen-Belsen, tornando-se o símbolo vivo e real de um Holocausto que muitos ainda hoje negam.
Eu confesso que li o Diário de Anne Frank com 13 anos e que foi um livro que me marcou pela sensação estranhíssima que era saber que aquela miúda, da minha idade, tinha passado pela guerra, pela vida no anexo, pelo medo de ser descoberta e enviada para um campo de concentração, e ainda assim tinha os mesmos pensamentos que qualquer rapariguinha daquela idade: os actores, os filmes, as aventuras, os amores platónicos, os problemas de comunicação com os adultos, os estudos... enfim, ela era real, tinha existido mesmo e nada naquele diário era ficção.
Também por essa altura visitei pela primeira vez a casa de Anne Frank em Amsterdão e mais uma vez foi chocante ter a sensação física de que tudo aquilo existira e era real. Uma sensação brutal que o passar dos anos não atenuou. Quando agora revisitei a casa, o anexo secreto, ao espreitar o campanário pela janela, ao ver as fotografias do Clark Gable e do «Gone with the wind» nas paredes daquele que era o quarto da Anne Frank, voltei a sentir o mesmo murro no estômago, a mesma sensação de desconforto e revolta por aquilo que Homens foram capazes de fazer a outros Homens.
Anne Frank, para mim, mais do que a imagem de um povo perseguido (porventura a melhor imagem possível) simboliza a força da esperança e da alegria perante a mais dura das advercidades. A tenacidade e a vontade de lutar que só se apagou quando ela acreditou que já não valia a pena continuar... quando ela pensou que já não tinha ninguém por quem se manter viva... quando ela achou que não havia já qualquer esperança fora daquele campo.
Poucos dias, porém, após a sua morte Bergen-Belsen era libertado... Anne Frank quase conseguiu, mas não viveu para ver como o seu maior sonho haveria de se concretizar: tornar-se escritora com a publicação do seu diário.
domingo, junho 11, 2006
Pensamento da semana
«Mas preciso morrer e nascer de novo
semear o pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
E a vida não existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
para receber daquilo que aumenta o coração.»
semear o pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
E a vida não existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
para receber daquilo que aumenta o coração.»
Porque é mesmo assim... a vida não é só por ser. Não é para ser vivida com indiferença ou só porque sim... A vida é feita de riscos, de escolhas, de desafios, que se ganham e que se perdem. E é mesmo preciso 'penar' para aprender a viver... são mesmo preciso 'entregas alucinadas' para receber daquilo que aumenta o coração...
Que nunca falte a coragem para a entrega e que o medo de 'penar' nunca nos impeça de viver!
Força PORTUGAL
Como há dois anos, também agora o SLIH se enche de orgulho a apoiar a nossa selecção.*
FORÇA PORTUGAL!
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E mantendo as boas tradições, prognósticos só mesmo depois do jogo!
FORÇA PORTUGAL!
_______________________________
E mantendo as boas tradições, prognósticos só mesmo depois do jogo!
sábado, junho 10, 2006
Justificação de ausência
O SLIH esteve muito parado na última semana, atendendo a motivos pessoais, da autora deste Blog.
Porém, ao longo desta semana muitos foram os acontecimentos que passaram ao lado do SLIH, desde logo o seu próprio aniversário, no dia 2 de Junho: fizemos 2 anos, sem festa mas com muito orgulho dos últimos 24 meses em que (quase) tudo passou pelo SLIH: as alegrias, as tristezas, os entusiasmos, as fantasias, os medos, as esperanças, as nostalgias, as frustrações, as dúvidas, as amizades e os amores. Dois anos, 953 posts e 44.000 visitas.
Mas nem só o SLIH fez anos. Logo no dia 2 a Inês, a minha querida Inês (que não tem um BLOG) e que é a minha 'gémea' morena. Depois, a 7 a Mariana, a especialista em Direito Comunitário da Grupeta e a 8 outra Mariana (também sem BLOG), a minha fiel colega de gabinete! E hoje, para completar bem a semana, a Maria, uma das 'minhas' crianças da JP e a Nina, amiga que mesmo longe está perto, estão hoje de Parabéns.
Enfim, uma semana em grande no que toca a aniversários... e para a semana há mais!
Surpresa
Ontem, completamente de surpresa, tive o meu jantar de despedida do escritório... e quando digo surpresa foi mesmo. Eu estava convencida que ia a uma festa de anos e eis que percebo que não apenas não havia festa de anos como estava numa festa para a Bi e para o Bá!
Enfim, não estava à espera nem da festa, nem do livro, nem das presenças... uma total e muito agradável surpresa!
E embora saiba que parto atrás do 'sonho', porque «é pelo sonho que vamos», sei que deixo para trás pessoas fantásticas que ali conheci, com quem trabalhei, com quem ri (e chorei!), com quem aprendi e com quem construí amizades que irão ficar para sempre!
Como seria de esperar, os 9 magníficos (apesar das ausências e com alguns 'consortes' especiais) comprovaram que estão à altura do título do melhor grupo de rotantes de sempre... de que eu vou ter saudades! (Mas fico à espera do fim de semana em Madrid entretanto apalavrado!)
E quanto a despedidas ficamos por aqui porque ainda vão ter que me aturar por mais uns tempos...
15/9/2005 (estavamos quase todos...)
domingo, junho 04, 2006
sexta-feira, junho 02, 2006
Luar Azul
Raio de lua.
Luar.
Lua do ar
azul.
Roda da lua.
Aro da roda
na tua rua, Raul!
Roda o luar
na rua
toda azul.
Roda o aro da lua.
Raul, a lua é tua,
a lua da tua rua!
A lua do aro azul.
Cecília Meireles
Um poema azul para um Raul. Não um Raul qualquer, mas o 'meu vô Raul'. Raul que é luar, luar que é Luz. Luz que não desaparece nem se apaga, porque é um farol, um farol que nos guia. Um farol de luz debaixo de um luar azul, para sempre, como sempre.
E a Beatriz Isabel, que não é princesa nem rainha, deixa-se ficar, iluminada pelo farol, a olhar o mar e embalada por histórias infinitas...
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