domingo, setembro 30, 2007
quinta-feira, setembro 27, 2007
Uma espécie de lema de vida
«Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.»
Ricardo Reis
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.»
Ricardo Reis
quarta-feira, setembro 26, 2007
Cidades SLIH
Amesterdão é mais uma das cidades SLIH, por tudo aquilo que é e por tudo aquilo que representa, independentemente das ideias pré-concebidas e dos preconceitos. Amesterdão não se resume, de todo, ao Red Light District nem aos Coffee Shops, antes pelo contrário.
É uma cidade de uma beleza extraordinária onde, de 100 em 100 metros, nos deparamos com recantos que bem merecem uma fotografia... são os prédios antigos e tortos, os canais verdes com as famosas casas barco, as pontes infinitas (perto de uma centena), os pátios com bancos de madeiras e as casas de chá onde se serve a famosa tarte de maçã com natas e o chocolate quente típico!
E depois a cultura... é impossível visitar Amesterdão e não visitar os famosos Rijksmuseum, onde se encontram algumas das obras mais conhecidas do Renascimento Flamengo, o Stedelijk Museum, museu de arte contemporânea, o Museu Van Gogh e a Casa de Rembrandt... como é impossível não aproveitar um dia de sol para dar um passeio nos canais ou andar de bicicleta pela cidade...
Por fim, é também uma cidade que respira história! Amesterdão foi o centro da primeira economia à escala mundial que conhecemos, no século XVII, e o interposto comercial mais movimentado da época, e a sede da primeira Bolsa de Valores a funcionar em permanência! Foi também uma das cidades europeias marcada pelas 1.ª e 2.ª Guerras Mundiais, marcas que conserva até hoje, como símbolo da sua resistência e sobrevivência!
É uma cidade de uma beleza extraordinária onde, de 100 em 100 metros, nos deparamos com recantos que bem merecem uma fotografia... são os prédios antigos e tortos, os canais verdes com as famosas casas barco, as pontes infinitas (perto de uma centena), os pátios com bancos de madeiras e as casas de chá onde se serve a famosa tarte de maçã com natas e o chocolate quente típico!
E depois a cultura... é impossível visitar Amesterdão e não visitar os famosos Rijksmuseum, onde se encontram algumas das obras mais conhecidas do Renascimento Flamengo, o Stedelijk Museum, museu de arte contemporânea, o Museu Van Gogh e a Casa de Rembrandt... como é impossível não aproveitar um dia de sol para dar um passeio nos canais ou andar de bicicleta pela cidade...
Por fim, é também uma cidade que respira história! Amesterdão foi o centro da primeira economia à escala mundial que conhecemos, no século XVII, e o interposto comercial mais movimentado da época, e a sede da primeira Bolsa de Valores a funcionar em permanência! Foi também uma das cidades europeias marcada pelas 1.ª e 2.ª Guerras Mundiais, marcas que conserva até hoje, como símbolo da sua resistência e sobrevivência!
terça-feira, setembro 25, 2007
A Mighty Heart
Documento histórico sobre o rapto e consequente morte do jornalista Daniel Pearl, em Janeiro de 2002, no Paquistão, por extremistas islâmicos, e a luta da sua mulher, Mariane Pearl, para o encontrar, durante o mês que mediou entre o rapto e a divulgação do vídeo que mostrava ao mundo a execução de Daniel.
Não acho, porém, que seja um filme genial ou que Angelina Jolie tenha aqui a interpretação da sua vida. Considero, pelo contrário, o argumento fraco, a história demasiado complexa e com demasiadas personagens secundárias que tornam o enredo difícil de perceber, e Jolie meramente sofrível numa interpretação que não encanta.
Não acho, porém, que seja um filme genial ou que Angelina Jolie tenha aqui a interpretação da sua vida. Considero, pelo contrário, o argumento fraco, a história demasiado complexa e com demasiadas personagens secundárias que tornam o enredo difícil de perceber, e Jolie meramente sofrível numa interpretação que não encanta.
segunda-feira, setembro 24, 2007
Magnifico!!!!!!!!!
Mesmo sabendo que eu não sou uma julgadora imparcial, ainda assim tenho que dizer que o último anúncio da Martini está genial! George Clooney no seu melhor, um autêntico Clark Gable dos tempos modernos... QUE CHARME!!!!!!!!!
Inglês Técnico
Eu bem que gostaria de falar disto... mas depois de uma "sympathetic conversation" e das preocupações com o "middle west", fiquei sem palavras...
domingo, setembro 23, 2007
sexta-feira, setembro 21, 2007
Cultura à sexta
Andy Warhol é, e será sempre, um ícone controverso e polémico, símbolo máximo de um movimento cultural que se associa à utilização massificada de objectos quotidianos como forma de arte. A Pop Art, surgida em finais dos anos 50, como reacção a uma cultura marcadamente elitista, vai utilizar o banal, o vulgar, o quotidiano e o kitsch como símbolo da sua revolução cultural. Uma lata de sopa Campbell é tanto um objecto de arte como um quadro de Rembrant! Assim, e através de Warhol, rapidamente a garrafa de Coca-Cola se tornou um objecto de arte e figuras emblemáticas do cinema e da sociedade de massas se tornaram símbolos de uma nova cultura.
Warhol era um artista completo que manifestava o seu génio tanto na pintura, como na escultura e fotografia ou ainda no cinema, sendo autor de inúmeros filmes experimentais, realizados no seu estúdio pessoal, The Factory, onde se encontravam artistas, boémios, músicos e figuras excêntricas da high society nova-iorquina.
Artista incontornável para descrever uma época e um estilo, Warhol não deixa de ser, também, uma figura enigmática sendo conhecido pelos escândalos que envolveram o The Factory e várias das pessoas que faziam parte da sua entourage.
Nos cinemas está um filme, polémico, sobre Warhol e a sua relação com uma das suas superstars, The Factory Girl, aconselhável a todos aqueles que querem saber mais de uma época excepcional a todos os títulos, por tudo aquilo que representou de conquista de novas formas artisticas, mas também por tudo aquilo que representou de negativo, como a degradação dos costumes e a falência do ideal humano.
Warhol era um artista completo que manifestava o seu génio tanto na pintura, como na escultura e fotografia ou ainda no cinema, sendo autor de inúmeros filmes experimentais, realizados no seu estúdio pessoal, The Factory, onde se encontravam artistas, boémios, músicos e figuras excêntricas da high society nova-iorquina.
Artista incontornável para descrever uma época e um estilo, Warhol não deixa de ser, também, uma figura enigmática sendo conhecido pelos escândalos que envolveram o The Factory e várias das pessoas que faziam parte da sua entourage.
Nos cinemas está um filme, polémico, sobre Warhol e a sua relação com uma das suas superstars, The Factory Girl, aconselhável a todos aqueles que querem saber mais de uma época excepcional a todos os títulos, por tudo aquilo que representou de conquista de novas formas artisticas, mas também por tudo aquilo que representou de negativo, como a degradação dos costumes e a falência do ideal humano.
segunda-feira, setembro 17, 2007
domingo, setembro 16, 2007
É só pra vos dizer que é linda e é minha...
sábado, setembro 15, 2007
É hoje!
Hoje é o dia dos meus anos! O dia mais importante do ano, este ano, porém, muito diferente do habitual, passado numa cidade diferente, com pessoas diferentes e a trabalhar num Ecofin (evento que não acredito que se volte a verificar na minha vida... mas nunca fiando!).
Para começar bem, a meia-noite de hoje foi em tudo diferente:
1. Estava em Gaia, nas Caves Ferreira, a ouvir a Katia Guerreiro e rodeada de Ministros das Finanças. (Não sei o que isto pode augurar para o ano que se inicia...);
2. Tive direito a Parabéns cantados num autocarro a atravessar o Douro, guiado por batedores (nunca antes visto!);
3. Não estava com a minha família (que estava, no entanto, à minha espera) nem com os meus amigos mais habituais, mas com um grupo muito porreiro que soube festejar os meus anos da forma como o meu Ego merece (palavras do Francisco - bem podes fazer um post pra mim no teu recém reactivado BLOG!)
4. Pela noite dentro ainda a Grupeta trocava sms, demonstrando que não há longe nem distância e o que está mais longe até foi o primeiro a postar para mim (thanks Di Macaense)!
Pois bem, vamos lá continuar este dia em grande, que 26 anos bem merecem comemorações non-stop!
Para começar bem, a meia-noite de hoje foi em tudo diferente:
1. Estava em Gaia, nas Caves Ferreira, a ouvir a Katia Guerreiro e rodeada de Ministros das Finanças. (Não sei o que isto pode augurar para o ano que se inicia...);
2. Tive direito a Parabéns cantados num autocarro a atravessar o Douro, guiado por batedores (nunca antes visto!);
3. Não estava com a minha família (que estava, no entanto, à minha espera) nem com os meus amigos mais habituais, mas com um grupo muito porreiro que soube festejar os meus anos da forma como o meu Ego merece (palavras do Francisco - bem podes fazer um post pra mim no teu recém reactivado BLOG!)
4. Pela noite dentro ainda a Grupeta trocava sms, demonstrando que não há longe nem distância e o que está mais longe até foi o primeiro a postar para mim (thanks Di Macaense)!
Pois bem, vamos lá continuar este dia em grande, que 26 anos bem merecem comemorações non-stop!
sexta-feira, setembro 14, 2007
Cultura à sexta
Richard Wagner, nascido em 1813, em Leipzig, foi um dos mais influentes compositores alemães, considerado um dos expoentes do romantismo e do nacionalismo germânico, grande amigo do Rei Ludwig II da Baviera, que foi o seu patrono.
Como compositor de óperas, criou um novo estilo, grandioso, cuja influência se mantém até hoje. Para além disso, Wagner escrevia, ele próprio, o libreto de todas as suas óperas, inclusive a tetralogia O Anel do Nibelungo, que demorou 26 anos a ser composta, obra na qual a mitologia germânica recebe uma empolgante expressão dramático-musical.
A obra wagneriana, fortemente centrada em figuras masculinas heróicas e quase 'super homens', no sentido Nietzscheziano do termo, suscitou o aparecimento de um novo tipo de cantor: um heldentenor (literalmente: "tenor heróico"), um tenor de resistência física extraordinária e grande potência vocal, capaz de enfrentar papéis como Siegfried, Tristão e Tannhäuser.
Wagner é até hoje um ícone cultural que traduz, na perfeição, a identidade nacional germânica na sua música. Muitas vezes, também, considerado anti-semita, em virtude de alguns dos seus escritos onde elogiava as qualidades do povo germânico e denunciava aquela que considerava ser a influência perniciosa dos judeus na cultura alemã, Wagner tornou-se, durante os anos do III Reicht o compositor oficial do regime e a personificação das qualidades do bom alemão e do génio germânico aos olhos do Nacional Socialismo.
Polémicas à parte, Wagner é sem duvida um dos maiores compositores de todos os tempos e as suas obras, sejam Parsifal, o Anel do Nibelungo, Tristão e Isolda ou o Idilio de Siegfried, fazem parte do património cultural da humanidade, enriquecendo-nos a todos!
Como compositor de óperas, criou um novo estilo, grandioso, cuja influência se mantém até hoje. Para além disso, Wagner escrevia, ele próprio, o libreto de todas as suas óperas, inclusive a tetralogia O Anel do Nibelungo, que demorou 26 anos a ser composta, obra na qual a mitologia germânica recebe uma empolgante expressão dramático-musical.
A obra wagneriana, fortemente centrada em figuras masculinas heróicas e quase 'super homens', no sentido Nietzscheziano do termo, suscitou o aparecimento de um novo tipo de cantor: um heldentenor (literalmente: "tenor heróico"), um tenor de resistência física extraordinária e grande potência vocal, capaz de enfrentar papéis como Siegfried, Tristão e Tannhäuser.
Wagner é até hoje um ícone cultural que traduz, na perfeição, a identidade nacional germânica na sua música. Muitas vezes, também, considerado anti-semita, em virtude de alguns dos seus escritos onde elogiava as qualidades do povo germânico e denunciava aquela que considerava ser a influência perniciosa dos judeus na cultura alemã, Wagner tornou-se, durante os anos do III Reicht o compositor oficial do regime e a personificação das qualidades do bom alemão e do génio germânico aos olhos do Nacional Socialismo.
Polémicas à parte, Wagner é sem duvida um dos maiores compositores de todos os tempos e as suas obras, sejam Parsifal, o Anel do Nibelungo, Tristão e Isolda ou o Idilio de Siegfried, fazem parte do património cultural da humanidade, enriquecendo-nos a todos!
Considerações
Nunca antes tinha achado tão bom a Suécia não ter aderido ao Euro como hoje... o meu obrigado ao povo Sueco, por ter sabido dizer Não, faz hoje 4 anos!
terça-feira, setembro 11, 2007
Aquela idade
Há vários meses que ando a viver o chamado trauma dos 26. Parece estúpido, mas é verdade. 26 anos é diferente de 25. MUITO DIFERENTE! Não são apenas mais 12 meses... não! É toda uma perspectiva diferente que se abate sobre nós no dia em que chegamos aos 26 anos... Já estamos mais perto dos 30 do que dos 20 e isso mete medo a qualquer ser humano! Que mais não seja porque representa aquilo que a maioria de nós mais teme: deixar de 'estar a crescer' para 'começar a amadurecer' (que maravilhoso eufemismo)!
Podem até dizer-me que eu falo do que não sei e que é bem pior fazer 30 (medo), 40 (pânico) ou 90 anos, como a minha tia-avó fez há uns meses... Mas para mim nada disso agora importa. Eu vou fazer 26 anos e isso é, de facto, o que me interessa... E sobre isso, nada melhor que as palavras que um grande amigo resolveu dirigir-me nesta ocasião:
«Quando chegas aos 26 pensas que estás quase nos 30 e que a tua vida nada tem a haver com aquilo que imaginaste que seria e que andaste aqui a empatar, e o tempo e a vida estão a passar por ti. Não ligues, isso passa. Hás-de perceber que aos 26 és muito mais interessante do que há uns anos atrás, que já fizeste muita coisa e que ainda tens tempo para fazer muitas mais. Tens tempo de sobra para te apaixonar, casar ou não, ter filhos ou não, construir uma carreira de sucesso, fazer mil viagens malucas e sabe Deus o que mais, que a imaginação Dele é bem maior que a nossa. Vive a vida, constrói o teu caminho, acredita todos os dias e não olhes para trás e para a frente a pensar que já não tens tempo. Tens sempre tempo! É só questão de o aproveitar ao máximo.»
Podem até dizer-me que eu falo do que não sei e que é bem pior fazer 30 (medo), 40 (pânico) ou 90 anos, como a minha tia-avó fez há uns meses... Mas para mim nada disso agora importa. Eu vou fazer 26 anos e isso é, de facto, o que me interessa... E sobre isso, nada melhor que as palavras que um grande amigo resolveu dirigir-me nesta ocasião:
«Quando chegas aos 26 pensas que estás quase nos 30 e que a tua vida nada tem a haver com aquilo que imaginaste que seria e que andaste aqui a empatar, e o tempo e a vida estão a passar por ti. Não ligues, isso passa. Hás-de perceber que aos 26 és muito mais interessante do que há uns anos atrás, que já fizeste muita coisa e que ainda tens tempo para fazer muitas mais. Tens tempo de sobra para te apaixonar, casar ou não, ter filhos ou não, construir uma carreira de sucesso, fazer mil viagens malucas e sabe Deus o que mais, que a imaginação Dele é bem maior que a nossa. Vive a vida, constrói o teu caminho, acredita todos os dias e não olhes para trás e para a frente a pensar que já não tens tempo. Tens sempre tempo! É só questão de o aproveitar ao máximo.»
segunda-feira, setembro 10, 2007
Já só faltam 4 dias...
PARA FAZER ANOS!!!!!!!!!!!
Este ano, devido a motivos profissionais, a Barbie não vai comemorar os seus anos com a tradicional festança temática a que os seus fãs se têm habituado, na sua fabulosa Villa Beatrice... pelo contrário, a Barbie passará o dia dos anos a trabalhar, no Porto... buahhhhhhhhh
Já não basta uma miúda ir fazer 26 anos, o que já é traumático que baste, e ainda tem que passar esse dia deslocada de casa, numa cimeira complicadíssima.
Nevertheless, fiquem sabendo que estou à espera de fogo de artifício na Ribeira, em minha homenagem (tanto me faz se é a CM de Gaia ou do Porto a organizar) e pombos-correio a transportarem postais cantados! ;)
Este ano, devido a motivos profissionais, a Barbie não vai comemorar os seus anos com a tradicional festança temática a que os seus fãs se têm habituado, na sua fabulosa Villa Beatrice... pelo contrário, a Barbie passará o dia dos anos a trabalhar, no Porto... buahhhhhhhhh
Já não basta uma miúda ir fazer 26 anos, o que já é traumático que baste, e ainda tem que passar esse dia deslocada de casa, numa cimeira complicadíssima.
Nevertheless, fiquem sabendo que estou à espera de fogo de artifício na Ribeira, em minha homenagem (tanto me faz se é a CM de Gaia ou do Porto a organizar) e pombos-correio a transportarem postais cantados! ;)
domingo, setembro 09, 2007
sexta-feira, setembro 07, 2007
Cultura à sexta
Hundertwasser Haus, Vienna, Áustria
A Hundertwasser Haus, em Viena, é um dos mais visitados edifícios da cidade, atraindo turistas das mais variadas proveniencias e fazendo já parte do património cultural da cidade.
Desenhada pelo pintor, escultor e arquitecto austríaco Friedensreich Hundertwasser, o edifício foi construído entre 1983 e 1986 e caracteriza-se pelo chão ondulante, a fachada multi-colorida e os famosos jardins nos telhados. O edifício tem 52 apartamentos, 4 escritórios, 16 terraços privados e 3 terraços comuns, tendo um total de 250 árvores e arbustos.
Hundertwasser, sempre controverso, caracteriza-se por um estilo pós-surrealista, com influência declarada de Gustav Klint e Egon Schiele, desenhando indiferenciadamente cartazes, selos, roupa ou edifícios, aliando sempre os elementos do surrealismo e do desconstrutivismo à sua natural irreverência e forma particular de entender a arte: forma de intervenção social, no seu caso concreto, através da criação de espaços amigos do ambiente.
O seu estilo inconfundível de cor e movimento permanece em algumas das suas criações não apenas em Viena mas também em Darmstadt, Magdeburg e Essen.
Desenhada pelo pintor, escultor e arquitecto austríaco Friedensreich Hundertwasser, o edifício foi construído entre 1983 e 1986 e caracteriza-se pelo chão ondulante, a fachada multi-colorida e os famosos jardins nos telhados. O edifício tem 52 apartamentos, 4 escritórios, 16 terraços privados e 3 terraços comuns, tendo um total de 250 árvores e arbustos.
Hundertwasser, sempre controverso, caracteriza-se por um estilo pós-surrealista, com influência declarada de Gustav Klint e Egon Schiele, desenhando indiferenciadamente cartazes, selos, roupa ou edifícios, aliando sempre os elementos do surrealismo e do desconstrutivismo à sua natural irreverência e forma particular de entender a arte: forma de intervenção social, no seu caso concreto, através da criação de espaços amigos do ambiente.
O seu estilo inconfundível de cor e movimento permanece em algumas das suas criações não apenas em Viena mas também em Darmstadt, Magdeburg e Essen.
quinta-feira, setembro 06, 2007
No coração do Minho
terça-feira, setembro 04, 2007
As Beatrizes é que estão a dar...
Há mais uma Beatriz no mundo desde o passado dia 18... consta que nasceu bem e que é um anjo (por agora)!
Como homónima da criança e amiga dos babados papás, não poderia deixar de dar os meus parabéns à família recém alargada e à Beatrizinha recém-nascida, a quem, a ver pelo nome, auguro um futuro cheio de feitos brilhantes! ;)
Lago di Como
Que dizer do Lago di Como??? Que é a residência italiana do George Clooney??? Pois é... mais é muito mais do que isso. É um local fabuloso onde encontramos uma paisagem arrebatadora!
Não há muito a dizer para descrever a pequena aldeia (ou algo mais do que isso) pitoresca no fim de um dos braços do lago: é pequena mas encantadora, com o seu Duomo e umas ruas adoráveis.
E depois há o lago... imenso e intenso, rodeado de encostas verdes onde se avistam casas fabulosas (incluindo a Villa Oleandra). Como não gostar do Lago di Como e não querer comprar aqui um bocadinho de paraíso???
Por fim há o George, esse factor x que é um plus para qualquer local do mundo, por muito fantástico que seja...
Não há muito a dizer para descrever a pequena aldeia (ou algo mais do que isso) pitoresca no fim de um dos braços do lago: é pequena mas encantadora, com o seu Duomo e umas ruas adoráveis.
E depois há o lago... imenso e intenso, rodeado de encostas verdes onde se avistam casas fabulosas (incluindo a Villa Oleandra). Como não gostar do Lago di Como e não querer comprar aqui um bocadinho de paraíso???
Por fim há o George, esse factor x que é um plus para qualquer local do mundo, por muito fantástico que seja...
segunda-feira, setembro 03, 2007
Milão
Milão, a terceira maior área metropolitana da Europa, desde a idade média que representa o papel de centro comercial, industrial e financeiro a nível europeu. Além disso, tem todos os restantes atributos que fazem uma cidade cosmopolita e moderna.
Diferente de todas as outras cidades italianas por onde passei, Milão será provavelmente aquela que reúne as características típicas de uma moderna capital: é o centro financeiro de Itália, é a maior área metropolitana do país em termos de população e é o grande pólo industrial do país. Muitas das marcas que imediatamente associamos a Itália são, efectivamente, de Milão, vejamos o caso da Alfa Romeo e da Armani, e nem precisamos de lembrar os grande clubes de futebol como o AC Mìlan e o Inter, também eles símbolos da cidade.
Para além disso, é uma cidade arquitectonicamente muito equilibrada tendo, apostado nos últimos anos na construção de modernos edifícios, por grande arquitectos, como Renzo Piano e Norman Foster, que mudarão, definitivamente, o skyline de Milão. Soma-se a tudo isto a dimensão história, artística e cultural que será sempre associada a Milão quer pelo intemporal La Scala quer pela indústria da moda que dá a Milão aquele toque de glamour tão sedutor.
Milão é uma cidade fabulosa, embora não possua a magia de Veneza, o encanto de Florença ou a grandiosidade de Roma, porque na sua imensa simplicidade e funcionalidade mantém todo o seu carácter e personalidade, num país de contrastes, sendo uma cidade, simplesmente, equilibrada!
Diferente de todas as outras cidades italianas por onde passei, Milão será provavelmente aquela que reúne as características típicas de uma moderna capital: é o centro financeiro de Itália, é a maior área metropolitana do país em termos de população e é o grande pólo industrial do país. Muitas das marcas que imediatamente associamos a Itália são, efectivamente, de Milão, vejamos o caso da Alfa Romeo e da Armani, e nem precisamos de lembrar os grande clubes de futebol como o AC Mìlan e o Inter, também eles símbolos da cidade.
Para além disso, é uma cidade arquitectonicamente muito equilibrada tendo, apostado nos últimos anos na construção de modernos edifícios, por grande arquitectos, como Renzo Piano e Norman Foster, que mudarão, definitivamente, o skyline de Milão. Soma-se a tudo isto a dimensão história, artística e cultural que será sempre associada a Milão quer pelo intemporal La Scala quer pela indústria da moda que dá a Milão aquele toque de glamour tão sedutor.
Milão é uma cidade fabulosa, embora não possua a magia de Veneza, o encanto de Florença ou a grandiosidade de Roma, porque na sua imensa simplicidade e funcionalidade mantém todo o seu carácter e personalidade, num país de contrastes, sendo uma cidade, simplesmente, equilibrada!
Veneza
Veneza é uma cidade que me provoca um misto de emoções, porque é, de facto, diferente de tudo o que conhecia... Não é apenas por ser um aglomerado de ilhas e canais, nem tão pouco pela sua arquitectura tão própria ou sequer pela mito que se criou sobre a cidade dos apaixonados. É porque é Veneza, simplesmente.
O que posso dizer, mesmo correndo o risco de perder qualquer pretensão de originalidade, é que Veneza primeiro estranha-se, mas depois entranha-se. Estranha-se por percebermos que estamos numa cidade que percorre, lenta e desapaixonadamente, o caminho da decadência mas que, ainda assim, mantém a capacidade de sedução de outros tempos (um bocadinho como Norma Desmond do Sunset Boulevard). Entranha-se porque mais nenhuma cidade do mundo tem a capacidade teatral de Veneza... E, possivelmente, só quem tem alma de artista consegue amar uma cidade que é um palco, um cenário que vive, dia após dia, uma longa peça que termina sempre quando todos nós, os que diariamente subimos àquele imenso palco e, com as nossas histórias, lhe emprestamos um pouco da nossa vida, regressamos às nossas casas e deixamos Veneza aos seus pouco mais de 62 mil habitantes. Contrastes marcantes numa cidade que inspira sonhos em viajantes mas que perde habitantes todos os anos...
Assim, e de forma muito simples, vejo Veneza como um palco e por isso me faz tanto sentido encontrar máscaras venezianas por todos os lados... realmente Veneza é toda ela um grande hino às performings arts, porque ela própria representa um papel que há muito abandonou: o de ser uma cidade viva!
Por fim, adoraria voltar a Veneza no Carnaval porque, de facto, não imagino nenhum outro lugar no mundo onde o Carnaval possa fazer mais sentido que nas ruas labirínticas e nos canais intermináveis de Veneza...
O que posso dizer, mesmo correndo o risco de perder qualquer pretensão de originalidade, é que Veneza primeiro estranha-se, mas depois entranha-se. Estranha-se por percebermos que estamos numa cidade que percorre, lenta e desapaixonadamente, o caminho da decadência mas que, ainda assim, mantém a capacidade de sedução de outros tempos (um bocadinho como Norma Desmond do Sunset Boulevard). Entranha-se porque mais nenhuma cidade do mundo tem a capacidade teatral de Veneza... E, possivelmente, só quem tem alma de artista consegue amar uma cidade que é um palco, um cenário que vive, dia após dia, uma longa peça que termina sempre quando todos nós, os que diariamente subimos àquele imenso palco e, com as nossas histórias, lhe emprestamos um pouco da nossa vida, regressamos às nossas casas e deixamos Veneza aos seus pouco mais de 62 mil habitantes. Contrastes marcantes numa cidade que inspira sonhos em viajantes mas que perde habitantes todos os anos...
Assim, e de forma muito simples, vejo Veneza como um palco e por isso me faz tanto sentido encontrar máscaras venezianas por todos os lados... realmente Veneza é toda ela um grande hino às performings arts, porque ela própria representa um papel que há muito abandonou: o de ser uma cidade viva!
Por fim, adoraria voltar a Veneza no Carnaval porque, de facto, não imagino nenhum outro lugar no mundo onde o Carnaval possa fazer mais sentido que nas ruas labirínticas e nos canais intermináveis de Veneza...
Enquanto isso em França
«George Clooney honoured by French government: George Clooney thanked France for its efforts in the Darfur crisis Sunday as he accepted a prestigious government award marking his achievements in cinema. Clooney, who has used his notoriety to call attention to ethnic cleansing in the western part of Sudan, was presented with the "Chevalier des Arts et Lettres" medal by French Culture Minister Christine Albanel on the fringes of the American Film Festival in Deauville, France. Albanel hailed Clooney as the "quintessence of an American actor," noting his "limitless talent" and "irresistible charm."»
Eu sempre achei que Sarkozy representaria um turning point na política externa Francesa, mas nunca imaginei que fosse tão positivo...
Eu hoje acordei aqui
Banyan Tree Bangkok, Tailandia
Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência... mas a realidade revela-se demasiado repetitiva!
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