São lindos e são meus!!!!!! E vou levá-los à festa de anos do Adolfo, que quando um amigo festeja 30 anos é uma óptima ocasião para estrear uns sapatos novos!!!!
sexta-feira, novembro 30, 2007
Cultura à sexta
To Catch a Thief, filme de 1955, é uma das obras primas de Alfred Hitchcock, e considerado um dos seus filmes mais românticos. Foi rodado na Riviera Francesa, tendo como protagonistas aquela que se viria a tornar, dois anos mais tarde, Sua Alteza Sereníssima a Princesa do Mónaco, Grace Kelly, e o galã da época, Cary Grant.
A narrativa do filme é muito simples e baseia-se na história de John Robbie, um famosíssimo ladrão de jóias na reforma (Grant), conhecido como The Cat, que é considerado pela polícia o suspeito número 1 de uma série de roubos em hotéis da Riviera. Como em qualquer boa história de mistério e de suspense, Robbie, decidido a provar a sua inocência e a apanhar o ladrão, cria uma armadilha contando, para tal, com a ajuda de Frances, uma rica e bonita herdeira (Grace Kelly), no seu elaborado plano: usar as jóias da mãe dela (a mais fabulosa colecção na Riviera) como isco ao bandido. O plano, porém, corre mal e Robbie ve-se forçado a fugir à polícia francesa mas não desiste de encontrar o ladrão. Ao mesmo tempo, Frances, embora convencida de que Robbie é culpado, apaixona-se por ele ajuda-o a fugir, fascinada com a sua história. Depois de várias peripécias e enganos, finalmente, durante um baile de máscaras, e com a ajuda de Frances, Robbie consegue apanhar o novo 'cat' provando que estava verdadeiramente inocente. O casal, intui-se, ficaria junto e feliz, happily ever after, bem ao estilo dos contos de fadas!
Esta história, um êxito na época, tem sido repetida vezes sem conta e ficará para sempre na história do cinema como o filme que fez com que Grace conhecesse Rainier do Mónaco, com quem viria a casar, fazendo hollywood perder uma estrela e o Mónaco ganhar uma Princesa!
A narrativa do filme é muito simples e baseia-se na história de John Robbie, um famosíssimo ladrão de jóias na reforma (Grant), conhecido como The Cat, que é considerado pela polícia o suspeito número 1 de uma série de roubos em hotéis da Riviera. Como em qualquer boa história de mistério e de suspense, Robbie, decidido a provar a sua inocência e a apanhar o ladrão, cria uma armadilha contando, para tal, com a ajuda de Frances, uma rica e bonita herdeira (Grace Kelly), no seu elaborado plano: usar as jóias da mãe dela (a mais fabulosa colecção na Riviera) como isco ao bandido. O plano, porém, corre mal e Robbie ve-se forçado a fugir à polícia francesa mas não desiste de encontrar o ladrão. Ao mesmo tempo, Frances, embora convencida de que Robbie é culpado, apaixona-se por ele ajuda-o a fugir, fascinada com a sua história. Depois de várias peripécias e enganos, finalmente, durante um baile de máscaras, e com a ajuda de Frances, Robbie consegue apanhar o novo 'cat' provando que estava verdadeiramente inocente. O casal, intui-se, ficaria junto e feliz, happily ever after, bem ao estilo dos contos de fadas!
Esta história, um êxito na época, tem sido repetida vezes sem conta e ficará para sempre na história do cinema como o filme que fez com que Grace conhecesse Rainier do Mónaco, com quem viria a casar, fazendo hollywood perder uma estrela e o Mónaco ganhar uma Princesa!
Um ano depois
Depois de um ano como advogada (fez um ano no dia 22, dizem-me os arquivos do SLIH) vivi hoje a minhas primeiras eleições para os órgãos da Ordem dos Advogados (centenas deles, não imaginam). Como as idas à Ordem continuam a ser uma espécie de papão, combinei com a Inês irmos as duas votar, para nos ajudarmos mutuamente... e garanto-vos que aquilo é, de facto, uma aventura! Votos com picotados; filas intermináveis e mil complicações, ou não fosse a Ordem! Quase que é preciso uma sessão de formação de como votar prévia ao acto em si, tais são os passos e procedimentos. A somar a tudo isto, o voto na OA é obrigatório e quem não vota arrisca-se a uma pesada multa (e eventualmente até à suspensão da sua inscrição)... acresce que o voto branco é algo muito rebuscado, dado o sistema dos 'picotados', sendo, no entanto, que existe um 'picotado' branco que serve para isso mesmo! Só na OA!
Posto tudo isto, e como se não bastasse, a dupla imparável não podia ir simplesmente votar e não arranjar maneira de falar com o ainda Bastonário, e lá fomos nós ao gabinete do senhor pedir alguns esclarecimentos quanto aos procedimentos eleitorais, perguntas às quais ele nos respondeu com simpatia... um chic!!!
Posto tudo isto, e como se não bastasse, a dupla imparável não podia ir simplesmente votar e não arranjar maneira de falar com o ainda Bastonário, e lá fomos nós ao gabinete do senhor pedir alguns esclarecimentos quanto aos procedimentos eleitorais, perguntas às quais ele nos respondeu com simpatia... um chic!!!
Googlanços
Analisar o sitemeter, por vezes, faz-nos dar boas gargalhadas. Fui juntando algumas buscas feitas no google que trouxeram visitantes a esta casa e posso agrupá-las assim:
Os dados à cultura:
Exposição Hermitage Lisboa - é bonito, quer dizer que o SLIH é um BLOG interessado em cultura e sempre actual, uma espécie de agenda cultural!
Wikipedia arquitecto hundertwasser - o SLIH até ganha à wikipedia nas pesquisas pelo Hundertwasser. (Se não sabem quem é, vão ler o meu post!)
Analise este inferno de amar (almeida garrett, folhas caídas) - Mais uma vez o SLIH a dar cartas na análise literária! Se querem aprender mais sobre Almeida Garret, vieram ao sítio certo!
biografia roy lichtenstein - outra vez o SLIH a ensinar quem foram alguns dos grandes nomes da Pop Art!
Os que gostam de roupa, acessórios e outras futilidades:
Suit dress fan site - "dresses" e "fans" é aqui mesmo!
os melhores vestidos - dos oscars, dos Globos de Ouro, do meu guarda-roupa pessoal, no SLIH temos de tudo, somos um Blog sempre atento à moda!
"botões dourados" moda blazer OR terno OR paleto - ui... este visitante até sabe fazer pesquisas complexas! Só não sei como, com isto tudo, veio cá ter...
"louca por sapatos" - ai ai ai... taras e manias é que não! Mas por sapatos pode... vá!
penteado da betty boop - será que alguém o quererá imitar???
Os que fazem pesquisas estranhas:
Farois bsc - não imagino sequer o que isto é...
l´oreal id artist gaia portugal - esta é outra daquelas pesquisas que eu não entendo...
Os pragmáticos:
Pílula do dia seguinte internet - pois... o SLIH não vende compridos para fora!
BI areeiro horario - mais uma vez o SLIH a prestar um serviço público e a ensinar qual a melhor forma de tirar um BI com urgência! Chamo só a atenção para que nas 100 últimas visitas 3 vieram direccionadas desta pesquisa...
Saber o horario do checking do hotel montecarlo - muito bem, também em matéria hoteleira o SLIH começa a ser uma referência!
SOME LIKE IT HOT - TRADUÇÃO - infelizmente veio ao sítio errado. Não somos dicionário e não vou traduzir o nome do meu Blog!
Os Harry Potterianos:
Relação rony hermione - fica sempre bem o toque Harry Potteriano! Pena não perceberem nada e escreverem "rony" ao invés de Ron...
Os interessados em geografia:
Lago Como - muito adequada esta pesquisa sobre a minha futura casa...
eu nao gostei de cambridge - "temos pena"! Eu gostei, e muito e este BLOG é fã de Cambridge. Go and knock on another door!
Os que procuram ajuda:
vale a pena lidar com um homem infiel nos dias de hoje - mas eu é que sei???? Oriente-se!!!!! Este não é, de todo, um site de auto-ajuda!
E os que mereciam ir parar à Bimbi:
george clooney, gay? - com esta é que eu rebolei a rir! GAY???? O George??? Bahhhhhhhhhhh
Os dados à cultura:
Exposição Hermitage Lisboa - é bonito, quer dizer que o SLIH é um BLOG interessado em cultura e sempre actual, uma espécie de agenda cultural!
Wikipedia arquitecto hundertwasser - o SLIH até ganha à wikipedia nas pesquisas pelo Hundertwasser. (Se não sabem quem é, vão ler o meu post!)
Analise este inferno de amar (almeida garrett, folhas caídas) - Mais uma vez o SLIH a dar cartas na análise literária! Se querem aprender mais sobre Almeida Garret, vieram ao sítio certo!
biografia roy lichtenstein - outra vez o SLIH a ensinar quem foram alguns dos grandes nomes da Pop Art!
Os que gostam de roupa, acessórios e outras futilidades:
Suit dress fan site - "dresses" e "fans" é aqui mesmo!
os melhores vestidos - dos oscars, dos Globos de Ouro, do meu guarda-roupa pessoal, no SLIH temos de tudo, somos um Blog sempre atento à moda!
"botões dourados" moda blazer OR terno OR paleto - ui... este visitante até sabe fazer pesquisas complexas! Só não sei como, com isto tudo, veio cá ter...
"louca por sapatos" - ai ai ai... taras e manias é que não! Mas por sapatos pode... vá!
penteado da betty boop - será que alguém o quererá imitar???
Os que fazem pesquisas estranhas:
Farois bsc - não imagino sequer o que isto é...
l´oreal id artist gaia portugal - esta é outra daquelas pesquisas que eu não entendo...
Os pragmáticos:
Pílula do dia seguinte internet - pois... o SLIH não vende compridos para fora!
BI areeiro horario - mais uma vez o SLIH a prestar um serviço público e a ensinar qual a melhor forma de tirar um BI com urgência! Chamo só a atenção para que nas 100 últimas visitas 3 vieram direccionadas desta pesquisa...
Saber o horario do checking do hotel montecarlo - muito bem, também em matéria hoteleira o SLIH começa a ser uma referência!
SOME LIKE IT HOT - TRADUÇÃO - infelizmente veio ao sítio errado. Não somos dicionário e não vou traduzir o nome do meu Blog!
Os Harry Potterianos:
Relação rony hermione - fica sempre bem o toque Harry Potteriano! Pena não perceberem nada e escreverem "rony" ao invés de Ron...
Os interessados em geografia:
Lago Como - muito adequada esta pesquisa sobre a minha futura casa...
eu nao gostei de cambridge - "temos pena"! Eu gostei, e muito e este BLOG é fã de Cambridge. Go and knock on another door!
Os que procuram ajuda:
vale a pena lidar com um homem infiel nos dias de hoje - mas eu é que sei???? Oriente-se!!!!! Este não é, de todo, um site de auto-ajuda!
E os que mereciam ir parar à Bimbi:
george clooney, gay? - com esta é que eu rebolei a rir! GAY???? O George??? Bahhhhhhhhhhh
Tirania legislativa ou apenas o normal evoluir dos tempos?
Li com muita atenção este artigo do António Barreto, sobre as recentes alterações legislativas que impedem, entre outras coisas, a venda de bolas de berlim nas praias, as castanhas assadas embrulhadas em papel de jornal ou a existência de galheteiros nos restaurantes e, se numa primeira leitura sou tentada a concordar com o autor, pensando melhor, o legislador de Bruxelas não é assim um tão grande abrenúncio como poderíamos julgar.
Estas regras, se bem que muita vezes exageradas, mais não são do que a evolução das nossas sociedades. Hoje em dia ninguém põe em causa a existência, por exemplo, de prazos de validade ou de rotulagem obrigatória. Mas nem sempre foi assim. Porém, a consciência social e a protecção dos consumidores obrigou a que tais regras fossem impostas em determinada altura, contra todas as convenções vigentes e hoje são de uma evidência incontestável! Penso que é o mesmo que agora se passa.
Emotivamente, somos levados a concordar com António Barreto. Toda a vida comemos no café da esquina sandwiches que não sabíamos com o que tinham sido feitas ou saladas que não sabíamos como tinham sido preparadas. Toda a vida também, comemos comida cozinhada em tachos de alumínio e mexida com colheres de pau. Mas também sabemos que muitas vezes a salada mal lavada no café da esquina nos provocava uma intoxicação alimentar, assim como a sandwich de queijo fora de prazo nos provocava uma gastroenterite (a mim aconteceram as 2 coisas, e asseguro-vos que não foram agradáveis). Do mesmo modo, também sabemos hoje que cozinhar em alumínio pode levar à ingestão de partículas altamente cancerígenas.
Ou seja, tudo isto para dizer que estas regras, por mais absurdas que nos pareçam hoje, pretendem apenas fazer face a uma maior exigência de higiene, cuidado e informação por parte dos consumidores. E isso não está errado, antes pelo contrário. Possivelmente daqui por 30 anos estas regras serão um acquis civilizacional e tão básico como não bebermos todos do mesmo copo ou fazermos circular um mesmo prato por 30 convivas de um banquete, coisas que, como sabemos, se passavam com extrema naturalidade nos tempos medievais!
Estas regras, se bem que muita vezes exageradas, mais não são do que a evolução das nossas sociedades. Hoje em dia ninguém põe em causa a existência, por exemplo, de prazos de validade ou de rotulagem obrigatória. Mas nem sempre foi assim. Porém, a consciência social e a protecção dos consumidores obrigou a que tais regras fossem impostas em determinada altura, contra todas as convenções vigentes e hoje são de uma evidência incontestável! Penso que é o mesmo que agora se passa.
Emotivamente, somos levados a concordar com António Barreto. Toda a vida comemos no café da esquina sandwiches que não sabíamos com o que tinham sido feitas ou saladas que não sabíamos como tinham sido preparadas. Toda a vida também, comemos comida cozinhada em tachos de alumínio e mexida com colheres de pau. Mas também sabemos que muitas vezes a salada mal lavada no café da esquina nos provocava uma intoxicação alimentar, assim como a sandwich de queijo fora de prazo nos provocava uma gastroenterite (a mim aconteceram as 2 coisas, e asseguro-vos que não foram agradáveis). Do mesmo modo, também sabemos hoje que cozinhar em alumínio pode levar à ingestão de partículas altamente cancerígenas.
Ou seja, tudo isto para dizer que estas regras, por mais absurdas que nos pareçam hoje, pretendem apenas fazer face a uma maior exigência de higiene, cuidado e informação por parte dos consumidores. E isso não está errado, antes pelo contrário. Possivelmente daqui por 30 anos estas regras serão um acquis civilizacional e tão básico como não bebermos todos do mesmo copo ou fazermos circular um mesmo prato por 30 convivas de um banquete, coisas que, como sabemos, se passavam com extrema naturalidade nos tempos medievais!
quarta-feira, novembro 28, 2007
Looks SLIH
Tal como tinha sido prometido, inauguro hoje os Looks SLIH, ou seja, sugestões SLIH de como vestir, misturando peças de designers famosos com outras de marcas o mais 'barateiro' possível, de acordo com o único critério possível: o meu gosto!
Eis uma sujestão para dias de outono com sol, construída a partir das fabulosas botas cowboy da Dior!
Top: Forever 21; Calças: Charlotte Russe; Cardigan: Vanessa Bruno; Botas, Carteira, Colar, Anel, Brincos e Óculos Escuros: Dior; Boina: TopShop; Luvas: Portolano
domingo, novembro 25, 2007
Eu hoje acordei aqui
Hotel d'Angleterre, Copenhaga, Dinamarca
Legendary Luxury, na sua versão 'icy white', agora que o frio chegou e convida a edredons bem fofos, lareiras sempre acessas e pequenos almoços no quarto! Aproveitando o dia de genuína preguiça para curar a constipação e descongestionar o nariz, para a semana agitada que se aproxima.
Looks SLIH
Via o excelente «...And This is Reality», descobri este site onde podemos construir os looks que queremos, com peças de designers famosos ou simplesmente das lojas do costume. Aqui fica um look muito black & white, com os inevitáveis Manolo Blahnik e pérolas negras, o toque classy!
Como facilmente podem imaginar, adorei a ideia e daí a criar os Looks SLIH será um passo...
sexta-feira, novembro 23, 2007
Cocktail de adrenalina e testosterona
Recentemente vi dois filmes com argumentos que não valem nada, que são pura acção e adrenalina, mas têm ambos excelentes motivos para que o público (sobretudo o feminino) encha as salas:
The Invasion - anda à solta um virus 'alien' (patrocinado pelo Governo) que retira os sentimentos e emoções às pessoas, tornando-as máquinas. A humanidade começa a viver em paz e harmonia, mas os que resistem ao virus são eliminados. Acontece que o filho da protagonista (Kidman) é auto-imune e cabe à mãe e ao amigo médico (Craig) protegê-lo e salvar a humanidade. Tudo acaba bem, os bons vencem os maus e o amor triunfa!
Shoot'em up história muito mal contada sobre um candidato a presidente que sofre de uma doença incurável e precisa de uma transplante de medula (tendo criado bebés em laboratório para isso) e que se propõe fazer passar leis contra a proliferação de armas. Os "maus" (produtores de armas) querem persuadir o candidato a mudar de ideias e para isso matam os bebés de laboratório, todos menos um, o baby que o herói 'rominante' (Owen) vai ter que salvar. Tudo acaba bem, os bons vencem os maus e o amor triunfa!
E viva os valentões de Hollywood e os efeitos especiais!!!!!!
The Invasion - anda à solta um virus 'alien' (patrocinado pelo Governo) que retira os sentimentos e emoções às pessoas, tornando-as máquinas. A humanidade começa a viver em paz e harmonia, mas os que resistem ao virus são eliminados. Acontece que o filho da protagonista (Kidman) é auto-imune e cabe à mãe e ao amigo médico (Craig) protegê-lo e salvar a humanidade. Tudo acaba bem, os bons vencem os maus e o amor triunfa!
Shoot'em up história muito mal contada sobre um candidato a presidente que sofre de uma doença incurável e precisa de uma transplante de medula (tendo criado bebés em laboratório para isso) e que se propõe fazer passar leis contra a proliferação de armas. Os "maus" (produtores de armas) querem persuadir o candidato a mudar de ideias e para isso matam os bebés de laboratório, todos menos um, o baby que o herói 'rominante' (Owen) vai ter que salvar. Tudo acaba bem, os bons vencem os maus e o amor triunfa!
E viva os valentões de Hollywood e os efeitos especiais!!!!!!
terça-feira, novembro 20, 2007
ANTES E DEPOIS
Depois deste magnifico post na Grupeta que prova que eu não consigo enganar ninguém com as minhas fotos de criança (esta tarde descobri como as passar para o meu computador!), mais uns quantos «antes e depois» que não deixam dúvidas: a Bi aos 3/4 anos era igual à Bi aos 25/26!!!!!!
Esta é a Bi em versão naïve, de trancinhas, com 21 anos de diferença... quanto ao resto tudo igual!
Sempre divertida e animada, pronta para umas quantas gargalhadas, tanto antes como agora!
Penteado, cor de cabelo (cor dos olhos que não se vê bem na foto mais antiga) e ar muito profissional, tudo igual! Bi versão "fotografia oficial"... um chic!
Esta é a Bi em versão naïve, de trancinhas, com 21 anos de diferença... quanto ao resto tudo igual!
Sempre divertida e animada, pronta para umas quantas gargalhadas, tanto antes como agora!
Penteado, cor de cabelo (cor dos olhos que não se vê bem na foto mais antiga) e ar muito profissional, tudo igual! Bi versão "fotografia oficial"... um chic!
SLIH MAIS DO QUE VINTAGE
Esta foto da BIZINHA tem mais de 25 anos e comprova um facto já por várias vezes referido por mim e que muita gente acha estranho: eu já tive olhos azuis!!!! É verdade... tive pois. Durante 14 meses, se não estou em erro. Depois mudaram de cor e, convenhamos, para muito melhor que não se compara o meu charme de mini-diva com 6 meses com o meu charme de Diva de 26 anos!!!!!
De todo o modo, e porque recordar é viver, aqui fica o registo de como eu era há muiiiiitos anos: uma adorável mini-diva faladora mas com muito mau feitio (muito pior que agora, acreditem!).
domingo, novembro 18, 2007
OL's em digressão: últimos espetáculos fora de Lisboa
Eu hoje acordei aqui
Grande Real Santa Eulália, Resort and Hotel Spa, Albufeira, Portugal
Depois de 2 dias a trabalhar arduamente (de sol a sol), em mais um Euromed, acordo, Domingo, numa casinha de bonecas (é mesmo igual à da foto!) prontinha para ir para o SPA, que esta vida de OL é muito dura mas alguém tem que assumir a responsabilidade e fazer o nosso país ir para a frente. Enfim, citando o meu caríssimo amigo Diogo (já não vale a pena fazer link que ele é um CHIC e tem um Blog privado!) «esta vida é dura mas alguém tem que a viver». É o caso. Temos pena!
sexta-feira, novembro 16, 2007
Sistemas binários ou as incompreensíveis coincidências do destino
Relendo a minha agenda de viagens, reparei que me estou a tornar perita em repetir locais dois anos seguidos, numa sequência que, se não fosse totalmente despropositada, poderia ter um quê de esquizofrenia binária!
Madrid (Setembro de 2003, repete em Setembro de 2004, com uns dias de diferença);
Cambridge (Agosto de 2004, repete em Agosto de 2005, e repete...);
Londres (Agosto de 2004, repete em Agosto de 2005 e repete em Agosto de 2006... infelizmente este ano quebrei a tradição do Agosto londrino!
Barcelona (Setembro de 2005, repete em Setembro de 2006, exactamente na mesma semana);
Dublin (Fevereiro de 2006, repete em Fevereiro de 2007, com uma semana de intervalo, mas, ainda assim, durante o torneio da Liga das 6 Nações);
Bruxelas (Novembro de 2005, repete em Novembro de 2006, na mesma semana e com um programa um bocadinho semelhante!);
Penafiel (Outubro de 2006, repete em Outubro de 2007, um ano e uma semana depois);
Golegã (Novembro de 2006, repete em Novembro de 2007, exactamente no mesmo dia, um ano depois);
Algarve (Novembro de 2006, repete em Novembro de 2007, na semana anterior e em algo totalmente diferente).
Vendo isto, e indo até mais longe (eventos, acontecimentos, situações, pessoas ou conversas) reparo que muita coisa se repete, ano após ano... É impressão minha ou a minha vida está a assumir um carácter preocupantemente binário??
Madrid (Setembro de 2003, repete em Setembro de 2004, com uns dias de diferença);
Cambridge (Agosto de 2004, repete em Agosto de 2005, e repete...);
Londres (Agosto de 2004, repete em Agosto de 2005 e repete em Agosto de 2006... infelizmente este ano quebrei a tradição do Agosto londrino!
Barcelona (Setembro de 2005, repete em Setembro de 2006, exactamente na mesma semana);
Dublin (Fevereiro de 2006, repete em Fevereiro de 2007, com uma semana de intervalo, mas, ainda assim, durante o torneio da Liga das 6 Nações);
Bruxelas (Novembro de 2005, repete em Novembro de 2006, na mesma semana e com um programa um bocadinho semelhante!);
Penafiel (Outubro de 2006, repete em Outubro de 2007, um ano e uma semana depois);
Golegã (Novembro de 2006, repete em Novembro de 2007, exactamente no mesmo dia, um ano depois);
Algarve (Novembro de 2006, repete em Novembro de 2007, na semana anterior e em algo totalmente diferente).
Vendo isto, e indo até mais longe (eventos, acontecimentos, situações, pessoas ou conversas) reparo que muita coisa se repete, ano após ano... É impressão minha ou a minha vida está a assumir um carácter preocupantemente binário??
Cultura à Sexta
«Este inferno de amar - como eu amo! –
Quem mo pôs aqui n’alma ... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida - e que a vida destrói –
Como é que se veio a atear,
Quando - ai quando se há-de ela apagar?
(...)»
Almeida Garrett, Folhas Caídas, 1853
Almeida Garrett, dramaturgo e poeta do século XIX, é um dos primeiros e mais importantes representantes do Romantismo em Portugal. O Romantismo foi um movimento literário que se caracterizou pela exaltação dos sentidos, da fragilidade da vida, das emoções e do o drama humano (muitas vezes associado aos amores trágicos), por oposição ao racionalismo do século XVIII. Os autores do Romantismo, dos quais se destacam Lord Byron e Walter Scott, em Inglaterra, Goethe e Schiller, na Alemanha, e Victor Hugo, em França, são profundamente individualistas, exaltando os sentimentos e as emoções, e também genuinamente nacionalistas (embora encarem o nacionalismo com um certo lirismo).
Almeida Garrett nasceu no Porto, no final do século XVIII, e com as invasões francesas a família mudou-se para a Terceira onde o jovem João Baptista recebeu uma educação clássica ministrada pelo seu tio, o Bispo de Angra. Chegada, porém, a altura de prosseguir estudos, Almeida Garrett segue para Coimbra onde se irá dedicar ao estudo das leis. É aí que começa a sua vida de boémio (ganhando a fama de dandy que nunca mais o deixou até ao final da vida) e publicando a sua primeira obra, Retrado de Vénus, que escandilizou a sociedade portuguesa por ser considerado materialista, ateu e imoral.
Inspirado pelo ideal Liberal, tomou parte na Revolução de 1820, razão pela qual procurou refúgio em Inglaterra após a Vilafrancada. Foi aí que tomou contacto com o movimento Romântico e que produziu as suas primeiras obras que se inserem neste movimento: Dona Branca e Camões. De volta a Portugal, depois de ter exercido funções de cônsul geral em Bruxelas, ocupou vários cargos políticos (tendo sido considerado o melhor orador da sua época) e deve-se à sua actuação a criação do Conservatório de Arte Dramática, da Inspecção-Geral dos Teatros, do Panteão Nacional e do Teatro Nacional, em Lisboa.
Paralelamente, Almeida Garrett manteve sempre a sua obra poética e dramática, tendo publicado algumas das peças de teatro e poemas mais belos da língua portuguesa, dos quais são exemplo a peça Frei Luís de Sousa e os poemas do livro Folhas Caídas. Ao mesmo tempo, também a sua vida privada era preenchida com inúmeros amores (oficiais ou adúlteros) que granjearam a Almeida Garrett uma fama de D. Juan, sedutor irresístível e príncipe dos salões!
Morreu com apenas 55 anos, em 1854, em Lisboa, deixando de legado à sua amada pátria uma vasta e riquíssima obra, que inclui peças de teatro, poesia e romances, que se destacam pela alma que ele punha em todas as suas criações, mas também pela originalidade, na forma e no estilo, que Garrett introduziu na literatura portuguesa. Sem dúvida um marco incontornável e um autor que não deverá ser esquecido!
Quem mo pôs aqui n’alma ... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida - e que a vida destrói –
Como é que se veio a atear,
Quando - ai quando se há-de ela apagar?
(...)»
Almeida Garrett, Folhas Caídas, 1853
Almeida Garrett, dramaturgo e poeta do século XIX, é um dos primeiros e mais importantes representantes do Romantismo em Portugal. O Romantismo foi um movimento literário que se caracterizou pela exaltação dos sentidos, da fragilidade da vida, das emoções e do o drama humano (muitas vezes associado aos amores trágicos), por oposição ao racionalismo do século XVIII. Os autores do Romantismo, dos quais se destacam Lord Byron e Walter Scott, em Inglaterra, Goethe e Schiller, na Alemanha, e Victor Hugo, em França, são profundamente individualistas, exaltando os sentimentos e as emoções, e também genuinamente nacionalistas (embora encarem o nacionalismo com um certo lirismo).
Almeida Garrett nasceu no Porto, no final do século XVIII, e com as invasões francesas a família mudou-se para a Terceira onde o jovem João Baptista recebeu uma educação clássica ministrada pelo seu tio, o Bispo de Angra. Chegada, porém, a altura de prosseguir estudos, Almeida Garrett segue para Coimbra onde se irá dedicar ao estudo das leis. É aí que começa a sua vida de boémio (ganhando a fama de dandy que nunca mais o deixou até ao final da vida) e publicando a sua primeira obra, Retrado de Vénus, que escandilizou a sociedade portuguesa por ser considerado materialista, ateu e imoral.
Inspirado pelo ideal Liberal, tomou parte na Revolução de 1820, razão pela qual procurou refúgio em Inglaterra após a Vilafrancada. Foi aí que tomou contacto com o movimento Romântico e que produziu as suas primeiras obras que se inserem neste movimento: Dona Branca e Camões. De volta a Portugal, depois de ter exercido funções de cônsul geral em Bruxelas, ocupou vários cargos políticos (tendo sido considerado o melhor orador da sua época) e deve-se à sua actuação a criação do Conservatório de Arte Dramática, da Inspecção-Geral dos Teatros, do Panteão Nacional e do Teatro Nacional, em Lisboa.
Paralelamente, Almeida Garrett manteve sempre a sua obra poética e dramática, tendo publicado algumas das peças de teatro e poemas mais belos da língua portuguesa, dos quais são exemplo a peça Frei Luís de Sousa e os poemas do livro Folhas Caídas. Ao mesmo tempo, também a sua vida privada era preenchida com inúmeros amores (oficiais ou adúlteros) que granjearam a Almeida Garrett uma fama de D. Juan, sedutor irresístível e príncipe dos salões!
Morreu com apenas 55 anos, em 1854, em Lisboa, deixando de legado à sua amada pátria uma vasta e riquíssima obra, que inclui peças de teatro, poesia e romances, que se destacam pela alma que ele punha em todas as suas criações, mas também pela originalidade, na forma e no estilo, que Garrett introduziu na literatura portuguesa. Sem dúvida um marco incontornável e um autor que não deverá ser esquecido!
quinta-feira, novembro 15, 2007
Próximo destino: ALGARVE
Depois de mais de um mês e meio de trabalho em Lisboa, eis que é tempo de voltar a fazer as malas e passar mais um fim de semana em clima de 'reunião informal' fora de casa. Desta vez é Algarve e parece que com esta se encerram as 'festividades' da Presidência fora das IP's. Depois de Guimarães, Porto, Viana do Castelo, Madeira e Évora, fechamos o périplo pelo país em Albufeira. Parece-me bem!
If I could be sweet...
Matt Damon, the sexiest man alive 2007
SLIH Vintage (ou como é bom revisitar o passado)
Eis um conjunto de posts que foi publicado em Março de 2005 (onde isso já vai!) e que eu decidi, na minha imensa sabedoria, repescar para o SLIH de finais de 2007. Não porque não tenha nada mais o que escrever, mas apenas porque entendo que foram um marco divertido que vale a pena reler. Naturalmente o texto foi revisto e actualizado e foi até acrescentada uma nova bebida à adega! Por último, fica mais uma vez a explicação, isto não é uma análise do tipo «you are what you drink» mas uma metáfora!
O Homem Cognac é, definitivamente, o ‘bon vivant’ da adega! Geralmente é do tipo que fuma charuto, joga golf e adora carros topos de gama! Sabe que é irresistível à vista e joga com o seu charme e com a imagem de poder que criou para o exterior! É daqueles homens que faz género e posa para a fotografia! Geralmente é mais velho (a qualidade melhora com a idade) porque não se nasce Cognac… constrói-se uma imagem Cognac, o que é muito diferente. Infelizmente muitas vezes estes homens são mesmo só imagem e pose e conhece-los verdadeiramente é a maior das desilusões!
Bastante parecido com o homem cognac, o Homem Wiskey tem uma considerável diferença: a idade! É o playboy, género yuppie, que se mata a trabalhar (é sempre promissor em qualquer profissão que possamos escolher) mas gosta, também, de aproveitar os prazeres da boa vida! Geralmente é o solteiro à caça da ‘presa’! É pedante, convencido e autoritário. Respeita pouco as mulheres e tem forte tendência para ser infiel. Apesar de tudo, consegue ter um charme irresistível sobretudo com mulheres mais jovens e ambiciosas. A prova não é, de todo, desaconselhada, mas com cuidado: pode causar habituação.
O Homem Vinho Tinto é muito possivelmente o mais discreto da adega, mas quando é de qualidade, é inesquecível e é inevitável que acabemos presas para sempre! É, no entanto, necessário muito cuidado ao lidar com o homem vinho tinto pois nunca podemos esquecer que ele não é dado a grandes aventuras. É, no entanto, envolvente, forte e estável e quase “macio”, pelo que será a escolha certa para quem procura estabilidade, tranquilidade e um lar perfeito! Então se tiverem a sorte de apanhar um Château Cheval-Blanc, por exemplo, o valor da vossa adega aumentará significamente!
O Homem Rum é como os ritmos de Cuba: atrevido, doce e delicioso... é do tipo que nos dá a alegria e o sol de um destino paradisíaco, que nos leva a dançar noite dentro, que nos oferece flores e nos dedica as palavras mais doces! É o mais romântico da adega e como tal conhece todos os truques de como conquistar uma mulher e fazer dela a mais feliz do mundo! Mas há um problema grave com este homem… o que tem de romantismo compensa em instabilidade e inconstância, e assim como nos mostra o paraíso a nós também o faz à nossa vizinha do lado!
O Homem Vodka laranja/limão/melão é conhecido na adega como o maior ‘bluff’ da história! Acha-se forte e corajoso mas não passa de um herói medroso e cobarde! Acha-se o galã mais irresistível do planeta mas apenas o é quando se está a adorar em frente ao espelho! Vaidoso, pedante, insuportável, é daqueles que ‘fala, fala, fala mas nunca o vemos a fazer nada’! Cão que ladra não morde, lá diz o ditado, e o Homem vodka confirma-o! Manter a distância de segurança é fundamental para quem não se quiser envolver com a maior fraude da história!
Com o Homem Martini é tudo uma questão de emoções fortes, cinto de segurança apertado e muita adrenalina, ou não fosse o Martini a bebida preferida do mais famoso agente secreto do mundo! É ideal para mulheres que gostam de emoções fortes, mistério, perigo e aventura! Nunca assumem compromissos – melhor dizendo, fogem deles – mas são os mais adoráveis farsantes do mundo! São os eternos solteiros que nunca se cansam do prazer da conquista. Verdadeiros D. Juan, não têm como objectivo magoar ninguém mas deixam invariavelmente atrás de si um rasto de corações partidos!
O Homem Gin é delicioso e irresistível! Na adega é conhecido como o maior sedutor mas também como o melhor dos conversadores o mais atencioso dos companheiros! É um predador sempre em busca de uma nova conquista, até acertar com aquela que quer que seja sua, para sempre! Leal como poucos é, ao mesmo tempo, intrigante e fascinante, trazendo cada dia uma surpresa ou uma faceta até então desconhecida. É, enfim, o verdadeiro Gentleman, herói de outros tempos, uma espécie de Mr. Darcy dos tempos modermos. Exige mil cuidados e precauções na utilização. Provoca ELEVADISSIMO grau de habituação!!!
O Homem Champagne é a alegria de qualquer adega! É divertido e sabe entreter uma mulher, em todos os sentidos! É borbulhante e excitante e ao lado dele a vida é uma eterna e doce festa! Mas há o reverso da medalha... o homem champagne perde toda a sua graça fora da routina das festas! É instável, imaturo e por vezes irresponsável! Não convive bem com as obrigações e com a rotina e por isso foge de compromissos! A mulher que o quiser terá que perceber que está perante uma cinderela que ao amanhecer perde grande parte do seu encanto!
O Homem Vinho do Porto é o charme de qualquer adega! E têm a particularidade de a idade só lhe fazer bem... nunca perde qualidades, apenas as vai aprimorando! Estes homens são doces e fortes, encantadores e divertidos, inteligentes e companheiros! O homem vinho do porto nasceu para ser o patriarca de uma família grande e feliz e adora ver-se rodeado de filhos e netos a quem poder contar as suas infinitas aventuras! Tem, naturalmente, também, o reverso da medalha: é possessivo e muito ciumento e jamais aceitaria misturar-se com outro tipo de vinhos!
O Homem Vinho Verde é um resquício do antigamente... daqueles que usam blazer de botões dourados e calças cinzentas! Tem antepassados desde o século XII (no mínimo!) e sabe manter sempre uma conversa. São pedantes e muito convencidos das suas qualidades, que vêem através de um magnifier! Falam muito mas geralmente sabem pouco (e sabem a pouco), sendo demasiado ‘levezinhos’ para os levarmos a sério! É aquele tipo de homem que até pode saber bem de vez em quando, mas que todos os dias acaba por ser intolerável!
O Homem Cerveja está, literalmente, fora da adega! É descontraído e geralmente jovem, alto, bem constituído e bronzeado, qualidades que compensa com uma manifesta falta de inteligência! Com o homem cerveja nunca há stress. Só emoção à flor da pele e adrenalina ao rubro na hora dos desportos radicais (toda a actividade se transformará num desporto radical com eles!). Gostam de arriscar e de viver o momento (aqui e agora)! Porém, tal como a cerveja ‘morrem’ rapidamente e depois ninguém os consegue aturar!
O Homem Absinto é o ser mais misterioso da adega. Forte de mais para poder ser bebido por principiantes, é, sem dúvida, um mergulho nos locais mais profundos da mente humana. Muito inteligentes e perspicazes, os Homens Absinto raras vezes se envolvem nas teias da paixão, que deixam para os Champagnes e para os Martinis. Discretíssimos e profundamente sabedores, são o segredo mais escondido da adega, apenas disponível para as mulheres mais audazes.
And last but not the least, o Homem Rosé... já estão mesmo a ver o que é que vai sair daqui! Pois, é isso mesmo: o “Gay”. É fresco, (por vezes doce), atencioso, divertido, a companhia perfeita, claro está! Fazem um imenso sucesso entre as mulheres e por isso há cada vez mais variedades disponíveis no mercado, algumas que, com jeito (e apanhando uma provadora mais distraída), até passam por um tinto “fraquinho”! Mas um aviso: Rosé é refresco! Não lhe peçam para ser um vinho maduro ou encorpado que ele não tem capacidade para assumir esse papel!
O Homem Cognac é, definitivamente, o ‘bon vivant’ da adega! Geralmente é do tipo que fuma charuto, joga golf e adora carros topos de gama! Sabe que é irresistível à vista e joga com o seu charme e com a imagem de poder que criou para o exterior! É daqueles homens que faz género e posa para a fotografia! Geralmente é mais velho (a qualidade melhora com a idade) porque não se nasce Cognac… constrói-se uma imagem Cognac, o que é muito diferente. Infelizmente muitas vezes estes homens são mesmo só imagem e pose e conhece-los verdadeiramente é a maior das desilusões!
Bastante parecido com o homem cognac, o Homem Wiskey tem uma considerável diferença: a idade! É o playboy, género yuppie, que se mata a trabalhar (é sempre promissor em qualquer profissão que possamos escolher) mas gosta, também, de aproveitar os prazeres da boa vida! Geralmente é o solteiro à caça da ‘presa’! É pedante, convencido e autoritário. Respeita pouco as mulheres e tem forte tendência para ser infiel. Apesar de tudo, consegue ter um charme irresistível sobretudo com mulheres mais jovens e ambiciosas. A prova não é, de todo, desaconselhada, mas com cuidado: pode causar habituação.
O Homem Vinho Tinto é muito possivelmente o mais discreto da adega, mas quando é de qualidade, é inesquecível e é inevitável que acabemos presas para sempre! É, no entanto, necessário muito cuidado ao lidar com o homem vinho tinto pois nunca podemos esquecer que ele não é dado a grandes aventuras. É, no entanto, envolvente, forte e estável e quase “macio”, pelo que será a escolha certa para quem procura estabilidade, tranquilidade e um lar perfeito! Então se tiverem a sorte de apanhar um Château Cheval-Blanc, por exemplo, o valor da vossa adega aumentará significamente!
O Homem Rum é como os ritmos de Cuba: atrevido, doce e delicioso... é do tipo que nos dá a alegria e o sol de um destino paradisíaco, que nos leva a dançar noite dentro, que nos oferece flores e nos dedica as palavras mais doces! É o mais romântico da adega e como tal conhece todos os truques de como conquistar uma mulher e fazer dela a mais feliz do mundo! Mas há um problema grave com este homem… o que tem de romantismo compensa em instabilidade e inconstância, e assim como nos mostra o paraíso a nós também o faz à nossa vizinha do lado!
O Homem Vodka laranja/limão/melão é conhecido na adega como o maior ‘bluff’ da história! Acha-se forte e corajoso mas não passa de um herói medroso e cobarde! Acha-se o galã mais irresistível do planeta mas apenas o é quando se está a adorar em frente ao espelho! Vaidoso, pedante, insuportável, é daqueles que ‘fala, fala, fala mas nunca o vemos a fazer nada’! Cão que ladra não morde, lá diz o ditado, e o Homem vodka confirma-o! Manter a distância de segurança é fundamental para quem não se quiser envolver com a maior fraude da história!
Com o Homem Martini é tudo uma questão de emoções fortes, cinto de segurança apertado e muita adrenalina, ou não fosse o Martini a bebida preferida do mais famoso agente secreto do mundo! É ideal para mulheres que gostam de emoções fortes, mistério, perigo e aventura! Nunca assumem compromissos – melhor dizendo, fogem deles – mas são os mais adoráveis farsantes do mundo! São os eternos solteiros que nunca se cansam do prazer da conquista. Verdadeiros D. Juan, não têm como objectivo magoar ninguém mas deixam invariavelmente atrás de si um rasto de corações partidos!
O Homem Gin é delicioso e irresistível! Na adega é conhecido como o maior sedutor mas também como o melhor dos conversadores o mais atencioso dos companheiros! É um predador sempre em busca de uma nova conquista, até acertar com aquela que quer que seja sua, para sempre! Leal como poucos é, ao mesmo tempo, intrigante e fascinante, trazendo cada dia uma surpresa ou uma faceta até então desconhecida. É, enfim, o verdadeiro Gentleman, herói de outros tempos, uma espécie de Mr. Darcy dos tempos modermos. Exige mil cuidados e precauções na utilização. Provoca ELEVADISSIMO grau de habituação!!!
O Homem Champagne é a alegria de qualquer adega! É divertido e sabe entreter uma mulher, em todos os sentidos! É borbulhante e excitante e ao lado dele a vida é uma eterna e doce festa! Mas há o reverso da medalha... o homem champagne perde toda a sua graça fora da routina das festas! É instável, imaturo e por vezes irresponsável! Não convive bem com as obrigações e com a rotina e por isso foge de compromissos! A mulher que o quiser terá que perceber que está perante uma cinderela que ao amanhecer perde grande parte do seu encanto!
O Homem Vinho do Porto é o charme de qualquer adega! E têm a particularidade de a idade só lhe fazer bem... nunca perde qualidades, apenas as vai aprimorando! Estes homens são doces e fortes, encantadores e divertidos, inteligentes e companheiros! O homem vinho do porto nasceu para ser o patriarca de uma família grande e feliz e adora ver-se rodeado de filhos e netos a quem poder contar as suas infinitas aventuras! Tem, naturalmente, também, o reverso da medalha: é possessivo e muito ciumento e jamais aceitaria misturar-se com outro tipo de vinhos!
O Homem Vinho Verde é um resquício do antigamente... daqueles que usam blazer de botões dourados e calças cinzentas! Tem antepassados desde o século XII (no mínimo!) e sabe manter sempre uma conversa. São pedantes e muito convencidos das suas qualidades, que vêem através de um magnifier! Falam muito mas geralmente sabem pouco (e sabem a pouco), sendo demasiado ‘levezinhos’ para os levarmos a sério! É aquele tipo de homem que até pode saber bem de vez em quando, mas que todos os dias acaba por ser intolerável!
O Homem Cerveja está, literalmente, fora da adega! É descontraído e geralmente jovem, alto, bem constituído e bronzeado, qualidades que compensa com uma manifesta falta de inteligência! Com o homem cerveja nunca há stress. Só emoção à flor da pele e adrenalina ao rubro na hora dos desportos radicais (toda a actividade se transformará num desporto radical com eles!). Gostam de arriscar e de viver o momento (aqui e agora)! Porém, tal como a cerveja ‘morrem’ rapidamente e depois ninguém os consegue aturar!
O Homem Absinto é o ser mais misterioso da adega. Forte de mais para poder ser bebido por principiantes, é, sem dúvida, um mergulho nos locais mais profundos da mente humana. Muito inteligentes e perspicazes, os Homens Absinto raras vezes se envolvem nas teias da paixão, que deixam para os Champagnes e para os Martinis. Discretíssimos e profundamente sabedores, são o segredo mais escondido da adega, apenas disponível para as mulheres mais audazes.
And last but not the least, o Homem Rosé... já estão mesmo a ver o que é que vai sair daqui! Pois, é isso mesmo: o “Gay”. É fresco, (por vezes doce), atencioso, divertido, a companhia perfeita, claro está! Fazem um imenso sucesso entre as mulheres e por isso há cada vez mais variedades disponíveis no mercado, algumas que, com jeito (e apanhando uma provadora mais distraída), até passam por um tinto “fraquinho”! Mas um aviso: Rosé é refresco! Não lhe peçam para ser um vinho maduro ou encorpado que ele não tem capacidade para assumir esse papel!
Momento: "vale a pena ler de novo"
Aqui há uns anos, o SLIH publicou um conjunto de posts sob o título «Homens em estado líquido», sobre os vários tipos de homem analisados através de vários tipos de bebidas. Parece-me que seria engraçado recuperar esses posts, devidamente revistos e completados, e republica-los, como fazem as TV's com as reposições e a indústria cinematográfica com os remakes. Isto porque o SLIH já tem história suficiente para se poder dar ao luxo de repescar posts passados que fizeram sucesso na altura!
É, pois, o SLIH Vintage!
É, pois, o SLIH Vintage!
quarta-feira, novembro 14, 2007
Lugares SLIH
Bridge of Sights, St. John's College, Agosto de 2005
Depois de uma longa ausência, eis que as "coisas SLIH" voltam porque me apetece falar de Cambridge. Não sei porque razão, ciclicamente, acordo com saudades desta cidade universitária e com vontade de para lá voltar.
Cambridge mais do que uma fabulosa cidade, em que tudo parece ter sido primorosamente desenhado por um artista de muito bom gosto, é um estado de espírito. É um lugar onde se cruzam estudantes de todas as idades, nacionalidades, credos e ideologias, unidos pelo desejo de aprender e de viver uma experiência diferente! É andar de punt, é passear nos Backs, é visitar os Colleges cheios de história, são as festas temáticas e as noites de dança, é viver nos Colleges por onde já passaram Isaac Newton, Sylvia Plath, Charles Darwin, Christopher Marlowe, CS Lewis, Bertrand Russell e até o Príncipe Carlos!
Definitivamente um lugar muiiiiito SLIH!!!!!!
Cambridge mais do que uma fabulosa cidade, em que tudo parece ter sido primorosamente desenhado por um artista de muito bom gosto, é um estado de espírito. É um lugar onde se cruzam estudantes de todas as idades, nacionalidades, credos e ideologias, unidos pelo desejo de aprender e de viver uma experiência diferente! É andar de punt, é passear nos Backs, é visitar os Colleges cheios de história, são as festas temáticas e as noites de dança, é viver nos Colleges por onde já passaram Isaac Newton, Sylvia Plath, Charles Darwin, Christopher Marlowe, CS Lewis, Bertrand Russell e até o Príncipe Carlos!
Definitivamente um lugar muiiiiito SLIH!!!!!!
segunda-feira, novembro 12, 2007
Complaint Book
domingo, novembro 11, 2007
Pensamentos: always look on the bright side of life
Ter cieiro nem é assim tão mau: os lábios incham e fico com uma boca quase tão 'sexy' como a da Angelina Jolie!
ACTUALIZAÇÃO DIA 12: O pior é quando começa a secar e os lábios, mesmo inchados, ficam com mau aspecto apesar dos kilos de creme!
ACTUALIZAÇÃO DIA 12: O pior é quando começa a secar e os lábios, mesmo inchados, ficam com mau aspecto apesar dos kilos de creme!
Eu hoje acordei aqui
Lajitas, the Ultimate Hideout, Texas, EUA
Algumas semelhanças com a realidade não serão, decerto, pura coincidência...
sexta-feira, novembro 09, 2007
Down with Love
Comédia romântica de 2003, que por distracção só agora descobri, e que, inspirada por comédias de enganos como «Pillow Talk» ou «Lover Come Back», recria a típica 'guerra dos sexos' neste caso personificada numa escritora de "literatura feminina", famosa por ensinar as mulheres a deixarem de se apaixonar, Barbara Novak, e por Catcher Block, um jornalista misógino mas womanizer que pretende conseguir a peça jornalística da sua vida, levando Barbara Novak a declarar-se apaixonada. Como está bom de se ver, temos material mais do que suficiente para uma hora e meia de puro entretenimento com uma história rocambolesca o suficiente (como tem que ser qualquer comédia de enganos e troca de identidades) e um guarda roupa (totally sixties) de cair para o lado! No final, como não poderia deixar de ser, e sempre acontece nos popcorn movies, Catcher Block descobre que não é tão insensível como julgava e Barbara Novak assume que não sabe, de facto, viver sem amor!
Altamente recomendável!
Altamente recomendável!
Cultura à sexta
A Maison Dior, fundada por Christian Dior, nascido no principio do século XX, em França, tornou-se um dos maiores ícones da moda, de sempre, sendo o seu nome associado, até hoje, ao máximo luxo, ao glamour das estrelas de Hollywood, à elegância suprema e à extravagância da criação artística.
Estudante de Relações Internacionais e aspirante a diplomata, por imposição familiar, Christian Dior não escondia, porém, o seu gosto pelas artes plásticas e, totalmente inadaptado à vida diplomática, começou a frequentar ateliers de pintura e de desenho, chegando mesmo a pintar alguns quadros. Nesta época Christian Dior foi profundamente influenciado por artistas como Picasso, Matisse e Dali. No entanto, o seu talento para o desenho não se exprimia da melhor forma na tela mas sim em desenhos de roupas, e ainda antes do início da II Guerra Mundial já Dior desenhava as suas primeiras peças.
Posteriormente, já consciente do seu imenso talento como desenhador de roupa, Christian Dior conseguiu assegurar que Marcel Boussac, "rei do algodão e príncipe dos tecidos" seria seu patrono e financiaria a abertura da Maison Dior, em Paris, no número 30 da exclusiva Avenue Montagne. O resultado não poderia ter sido melhor: os seus traços e a visão que tinha do corpo feminino «ombros doces, bustos suaves, cinturas marcadas e saias que explodem em volumes e camadas» revolucionaram a moda impondo o New Look (nome dado à primeira colecção da Maison Dior).
Era o retorno da elegância, da abundância e do luxo após a guerra e o New Look representava o auge da feminilidade e da grandiosidade, através da extravagância e até do exagero dos looks criados por Dior. Marcel Boussac não poderia estar mais radiante com a parceria: vestidos tradicionalmente feitos com 5 metros de tecido, agora usavam até 40 metros, e ele era o fornecedor!
Ao longo de sua carreira Dior criou, sob a forma vestidos, sonhos, fantasias e ousadias do génio humano, alterando, para sempre, o conceito de Moda. Depois da sua morte, em 1957, Yves Saint Laurent, Marc Bohan e Gianfranco Ferré asseguraram a continuidade da marca e actualmente, com John Galliano ao comando, a Dior renasceu e relançou-se, assumindo os princípios fundadores: liberdade artística, luxo, elegância e extravagância, ao serviço da mulher.
Estudante de Relações Internacionais e aspirante a diplomata, por imposição familiar, Christian Dior não escondia, porém, o seu gosto pelas artes plásticas e, totalmente inadaptado à vida diplomática, começou a frequentar ateliers de pintura e de desenho, chegando mesmo a pintar alguns quadros. Nesta época Christian Dior foi profundamente influenciado por artistas como Picasso, Matisse e Dali. No entanto, o seu talento para o desenho não se exprimia da melhor forma na tela mas sim em desenhos de roupas, e ainda antes do início da II Guerra Mundial já Dior desenhava as suas primeiras peças.
Posteriormente, já consciente do seu imenso talento como desenhador de roupa, Christian Dior conseguiu assegurar que Marcel Boussac, "rei do algodão e príncipe dos tecidos" seria seu patrono e financiaria a abertura da Maison Dior, em Paris, no número 30 da exclusiva Avenue Montagne. O resultado não poderia ter sido melhor: os seus traços e a visão que tinha do corpo feminino «ombros doces, bustos suaves, cinturas marcadas e saias que explodem em volumes e camadas» revolucionaram a moda impondo o New Look (nome dado à primeira colecção da Maison Dior).
Era o retorno da elegância, da abundância e do luxo após a guerra e o New Look representava o auge da feminilidade e da grandiosidade, através da extravagância e até do exagero dos looks criados por Dior. Marcel Boussac não poderia estar mais radiante com a parceria: vestidos tradicionalmente feitos com 5 metros de tecido, agora usavam até 40 metros, e ele era o fornecedor!
Ao longo de sua carreira Dior criou, sob a forma vestidos, sonhos, fantasias e ousadias do génio humano, alterando, para sempre, o conceito de Moda. Depois da sua morte, em 1957, Yves Saint Laurent, Marc Bohan e Gianfranco Ferré asseguraram a continuidade da marca e actualmente, com John Galliano ao comando, a Dior renasceu e relançou-se, assumindo os princípios fundadores: liberdade artística, luxo, elegância e extravagância, ao serviço da mulher.
quarta-feira, novembro 07, 2007
Pensamento depressivo do dia
domingo, novembro 04, 2007
Eu hoje acordei aqui
The Milestone Hotel, Kensington Gardens, Londres, UK
Londres! Saudades da cidade, do Thames, dos autocarros de dois andares encarnados, do St. James Park, das lojas de Convent Garden, do tânsito em Oxford Street, do chá no Café Royal, em Regent Street, do Harrod's, das casas alinhadas de Kensington, Mayfair e Belgravia, da agitação do Strand, da austeridade da City, até do very londoner«please mind the gap between the train and the platform»!
E, quando as saudades da 'nossa' cidade chegam, nada melhor que aproveitar um fim de semana grande, apanhar um avião, aterrar em Heathrow e rumar a um fabuloso Hotel, cheio de charme, classe e história, no centro de Kensington Gardens, e escolher um quarto fabuloso (quem sabe em tempos usado pela Condessa Natalia Chernysheva, inspiração para o conto «Rainha de Espadas», de Alexander Pushkin).
E, quando as saudades da 'nossa' cidade chegam, nada melhor que aproveitar um fim de semana grande, apanhar um avião, aterrar em Heathrow e rumar a um fabuloso Hotel, cheio de charme, classe e história, no centro de Kensington Gardens, e escolher um quarto fabuloso (quem sabe em tempos usado pela Condessa Natalia Chernysheva, inspiração para o conto «Rainha de Espadas», de Alexander Pushkin).
sexta-feira, novembro 02, 2007
Cultura à sexta
The Golden Eagle, Transiberiano
O Transiberiano (a par de outras carreiras de sonho, como o Expresso do Oriente) é um mito da ferrovia assim como o Concorde era o mito da aviação. Este comboio luxuosíssimo, que lembra histórias de príncipes e princesas, atravessava a Rússia de São Petersburg a Vladivostok (no extremo oriental-sul da Rússia, na fronteira com a China) e foi inaugurado, na sua plena extensão, em 1916 pelo Czar Nicolau II.
Os planos iniciais para a construção de uma linha ferroviária que ligasse a capital do Império (São Petersburgo) ao extremo oriental são da autoria do Czar Alexandre II, consciente da importância de ter um serviço ferroviário que unisse as várias cidades do seu vasto império que se estendia por dois continentes. Foi, porém, no reinado do seu filho, Czar Alexandre III, que a construção se iniciou, tendo sido nesta altura nomeado Sergei Witte como Director dos Assuntos dos Caminhos-de-Ferro, em 1889. Em 1891 o Czar Alexandre III abençoou oficialmente a construção do segmento do Extremo-Oriente da linha, em Vladivostok, e o primeiro segmento entre Chelyabinsk to Omsk.
A linha transiberiana percorre 9.288 km, abrangendo 8 fusos horários e leva vários dias a completar a travessia da Rússia, sendo o terceiro mais longo serviço ferroviário contínuo do mundo.
Actualmente, para além de ainda servir os seus propósitos iniciais de ligação do vastíssimo território Russo, o Transiberiano é uma viagem de sonho que une dois continentes e que, ao longo de 15 dias, atravessa os Urais e a Sibéria, ligando a actual capital (Moscovo) à cidade de Vladivostok. Com um serviço de luxo, é a viagem de sonho para todos aqueles que queiram atravessar a Rússia nesta viagem não apenas turística mas também profundamente histórica e cultural!
Os planos iniciais para a construção de uma linha ferroviária que ligasse a capital do Império (São Petersburgo) ao extremo oriental são da autoria do Czar Alexandre II, consciente da importância de ter um serviço ferroviário que unisse as várias cidades do seu vasto império que se estendia por dois continentes. Foi, porém, no reinado do seu filho, Czar Alexandre III, que a construção se iniciou, tendo sido nesta altura nomeado Sergei Witte como Director dos Assuntos dos Caminhos-de-Ferro, em 1889. Em 1891 o Czar Alexandre III abençoou oficialmente a construção do segmento do Extremo-Oriente da linha, em Vladivostok, e o primeiro segmento entre Chelyabinsk to Omsk.
A linha transiberiana percorre 9.288 km, abrangendo 8 fusos horários e leva vários dias a completar a travessia da Rússia, sendo o terceiro mais longo serviço ferroviário contínuo do mundo.
Actualmente, para além de ainda servir os seus propósitos iniciais de ligação do vastíssimo território Russo, o Transiberiano é uma viagem de sonho que une dois continentes e que, ao longo de 15 dias, atravessa os Urais e a Sibéria, ligando a actual capital (Moscovo) à cidade de Vladivostok. Com um serviço de luxo, é a viagem de sonho para todos aqueles que queiram atravessar a Rússia nesta viagem não apenas turística mas também profundamente histórica e cultural!
quinta-feira, novembro 01, 2007
The Boring Jane
Becoming Jane é mais um filme delicodoce e supostamente "romântico", que pretende contar a vida de Jane Austen, como se de um dos seus romances se tratasse. E cumpre a sua função principal, na medida em que saímos da sala convenientemente elucidados sobre alguns dos mais fundamentais dados biográficos de uma das maiores romancistas de língua inglesa do século XIX. Porém, a história não tem magia nem encanto. É uma história de amor sem final feliz, contrariamente às histórias posteriormente criadas por Miss Austen, nas quais as meninas boazinhas são sempre generosamente recompensadas com maridos terrivelmente ricos e incrivelmente charmosos (excepção feita à pobre Marianne, de Sense and Sensibility). O maior problema do filme, porém, é a falta de emoção e de paixão que a 'heroína' demonstra, devido a mais uma interpretação sem chama da eterna 'princesinha' Anna Hathaway, especialista em papéis de menina boazinha e chatinha.
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